Trabalho de base! Essa é a chave, por Izabel Alvares

A ideia de compartilhar por meio desse artigo a importância do trabalho de base em redes sociais de empreendedores para ampliar o sucesso do seu negócio, veio pela experiência que eu adquiri ao longo dos últimos quatros anos, quando ganhei o Masterchef Brasil e me tornei, da noite para o dia, uma Influencer Digital. Quando resolvi que era hora de sair do universo das redes digitais e investir na minha própria empresa de alimentação, me tornando assim, uma empreendedora, eu logo percebi que a imagem do empreendedor está ligada ao provável sucesso do seu negócio.  Usar como estratégia, o compartilhamento de informação gratuita com seu público-alvo é uma excelente maneira de se alavancar, seja o que for que você queira vender: o fenômeno de vendas de cursos on-line é um ótimo exemplo. Observe que sempre no perfil da pessoa que está vendendo informação, você encontra um tanto de conhecimento compartilhado, que na verdade, faz quase com que aquele curso não seja necessário… Parece um paradoxo, mas na verdade, é dessa forma que se conquista um consumidor nos dias de hoje: Trabalho de base! Essa é a chave.  A Magrela Shop nasceu assim. Antes de vender uma enorme gama de produtos low carb eu ensinei um tanto mais de receitas, provando para os meus futuros consumidores que a minha comida era saborosa, afinal, todos que testavam o que eu fazia, amavam. Pode até parecer uma loucura, mas logo no lançamento da marca e já sabendo o sucesso que o nosso principal produto iria fazer, resolvi ensiná-los. O vídeo da nossa pizza, feita com massa de couve-flor, gerou um burburinho no YouTube, sem contar as visualizaçoes que vieram pelo Instagram. Todos que tentaram fazer em casa, amaram, mas logo perceberam a praticidade de consumi-la já pronta. É dando que se recebe! Antes de vender, o que sempre passo para o meu consumidor é que eu quero que ele se alimente bem, isso traz a simpatia de quem vai consumir e também segurança. Em um oceano de consumo, no qual quem está vendendo não está, necessariamente tão preocupado com a missão da sua própria empresa, quando chega uma empresa com a postura de compartilhar conhecimento organicamente sobre o que está vendendo, dividir o “segredo” do sucesso do seu produto, pode ter certeza, que a aderência do seu público-alvo será enorme. O papel do empreendedor hoje é também brindar seu cliente com o universo que norteia o que ele quer vender. O consumidor mudou, um mundo de acesso ao D.Y.T. (“Do Your Thing”, “faça sua coisa”, em tradução livre)., a sites de buscas e concorrências em geral. Na hora de vender, lembre-se da palavra “Inspiração”. Acima de qualquer coisa, inspire! Inspire quem vai comprar o seu produto. Esse é um dos lemas da Magrela Shop. Meu desejo é diariamente estimular aqueles que me seguem a comprarem o que vendo, claro, mas acima disso, é convidá-los a abraçarem o meu empreendimento.     

Entenda a função do funil de vendas e como aplicá-lo por Alfredo Soares

Você conhece o funil de vendas? Sabe quais são os benefícios de implementá-lo na sua empresa? Se você quer aprender mais e entender realmente como cada etapa funciona, você está no lugar certo. Primeiramente, pare de pensar que funil de vendas é apenas mais uma buzzword (“termo em voga” – tradução livre)! Se você está inserido em um ambiente de vendas, provavelmente já deve ter escutado: “precisamos aumentar a quantidade de leads em nosso funil”, entre outras inúmeras frases que escutamos por aí. Ele é uma ferramenta de vendas indispensável para qualquer operação de gerenciamento de vendas. Um funil possibilita visualizar em qual etapa da jornada o seu cliente está e como você precisa se comunicar com ele para que as chances de conversão aumentem. Resumindo sua função: ele é a representação do caminho do seu lead (potencial cliente) até o momento de conversão.   Antes de apresentarmos a estrutura do funil de vendas, vamos entender um pouco melhor os benefícios que ele nos traz: – Ajuda a tornar sua empresa referência em seu segmento; – Melhora a produtividade da área de vendas; – Otimiza a gestão; – Melhora a visão do processo de aquisição; – Otimização constante dos indicadores-chave (KPIs); – Previsibilidade.   Sabendo de seus benefícios, você deve estar se perguntando: por que eu ainda não utilizo essa ferramenta em meu negócio? Bom, a partir de agora você entenderá como estruturar o funil de vendas do seu negócio. Esse é o modelo mais utilizado, porém, você pode alterar as etapas para que elas se encaixem na realidade do seu negócio, o funil examinará a progressão do usuário por quatro estágios: Público Geral; Leads; Oportunidades; Clientes.   1 – Público Geral No topo do funil estão presentes as pessoas que possuem uma necessidade ou problema a serem resolvidos, mas que ainda não o conhecem. Essa etapa é conhecida como Aprendizado e Descoberta, já que é o momento no qual você irá disponibilizar materiais que chamem a atenção desse público para que eles se transformem em leads. Esses materiais irão explorar as oportunidades ou problemas que serão solucionados e podem ser posts em redes sociais, e-books ou vídeos. 2 – Leads Essa é etapa de Reconhecimento do Problema, na qual as pessoas demonstraram interesse no seu serviço ou produto. Para que o lead passe para a próxima etapa do seu funil, ele precisa entender melhor como você está solucionando o problema dele. Por isso, você irá disponibilizar materiais que abordem especificamente a dor que seu produto ou serviço busca combater. 3 – Oportunidades Agora que você já está trabalhando com leads qualificados, eles estão quase prontos para receberem uma proposta, e essa é a etapa de Consideração da Solução. Você precisa mostrar que seu produto é a melhor solução para o lead resolver a sua dor, e para isso, você irá distribuir materiais demonstrando a eficiência das soluções da sua empresa. Para isso, estudos de caso e depoimentos são muito efetivos, pois demonstram a solução na prática e trazem prova social. 4 – Clientes Esse é o tão esperado momento da Decisão de Compra. Com todos os passos anteriores feitos da forma correta, aqui, você precisará mostrar a sua oferta de forma que ela pareça irresistível. Lembre o seu lead das suas dores e motivos pelo qual o produto é necessário para ele naquele momento, quebre as últimas objeções e a venda será consequência de todo o processo! Utilizando esse framework (processo organizado por etapas), você conseguirá atrair os seus clientes, nutri-los com as informações necessárias para que você consiga convertê-lo, e após isso, construir um modelo que você consiga reter esses clientes. Esse modelo precisa estar em constante evolução, as necessidades dos clientes mudam e o seu produto e oferta devem acompanhar essa evolução. Acompanhe sempre o funil e busque quais os gargalos e a melhor forma de combatê-los. Em um mundo em que as mudanças acontecem cada vez mais rápido, não podemos deixar as oportunidades passarem despercebidas.   Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos. 

3º Fórum Conexão PME

A gente vem falando das transformações e evoluções que estão acontecendo no novo normal. São coisas do passado que viraram tendências no futuro, do novo comportamento do mercado, como o Brasil está lidando com a reabertura, da importância de se atualizar e por aí vai. É uma infinidade de coisas novas no mundo do empreendedorismo. Uma novidade quentinha saindo do forno é que a terceira edição do Fórum Conexão PME dessa vez será totalmente digital. O que é o Conexão PME? O evento que é uma parceria da CAPEMISA Seguradora com a rádio BandNews FM Rio com o objetivo de conectar micros, pequenos e médios empresários com líderes de mercado. Porque a gente acredita que compartilhar histórias, insights e tendências é fundamental para munir os empreendedores com o que eles precisam para otimizar suas ideias e evoluir os seus negócios. As duas primeiras edições aconteceram na Matriz da CAPEMISA, no Rio de Janeiro, com lotação máxima. E como pra gente a segurança é primordial, nada mais justo que levar esse conteúdo para o on-line. Porque ao mesmo tempo mantemos seguros todos os participantes e palestrantes e compartilhamos esse conteúdo com quem mais quiser aprender no conforto de suas casas. Estamos sempre trazendo grandes empresários de diversos setores. Já fizemos conexão com o Gilson Val (fundador da cervejaria carioca Jeffrey Special Brand), Pedro Salomão (criador da Rádio Ibiza, que conecta marcas e clientes utilizando a música), Alfredo Soares (sócio-fundador da plataforma de e-commerce Vtex), e a Camila Farani (investidora no Shark Tank, presidente da G2 Capital e colunista). Conheça agora os tubarões que irão temperar o próximo encontro. Caito Maia: Caito Maia é o fundador da Chilli Beans, a maior empresa de pós-venda de óculos de sol e acessórios da América Latina. Lançou a primeira loja nos anos 2000 e, hoje, mantém aproximadamente 700 franquias em todo o Brasil, além de possuir estabelecimentos em outros lugares do mundo, como Estados Unidos, Emirados Árabes, Portugal, México, Tailândia e alguns países da América Latina. Assim como a Camila, Caito também é um dos investidores do Shark Tank Brasil e de um tempo para cá, o seu nome virou sinônimo de empreendedorismo e gestão. Quem diria que um rapaz que queria estudar música e ser astro de rock se tornaria um dos maiores empreendedores do Brasil? Ele contará como isso tudo aconteceu. Izabel Alvares: A Izabel Alvares também ficou conhecida do grande público ao aparecer num programa de televisão. Diferente do Caito, ela foi a grande campeã da segunda edição do MasterChef Brasil. E se você acha que as delícias da Izabel param nos livros de receitas, você precisa conhecer a Magrela Shop. Na loja da chef, você encontra uma linha completa de produtos Low Carb. Esse case de sucesso mostra que dá para inovar num mercado tradicional como o da gastronomia. O tempero é essencial, mas ele não é o único ingrediente que torna a Magrela Shop referência nesse segmento. Mas fique tranquilo que ela dará a receita completa para que os pequenos e médios empreendedores entendam como trabalhar essa criatividade disruptiva.  Além das novas conexões, também contaremos mais uma vez com a participação de Pedro Salomão e Alfredo Soares. Os empresários já dividiram suas experiências sobre tecnologia, música e empreendedorismo na última edição do evento e com certeza ainda têm muito a agregar em 2020.  O 3º Fórum Conexão PME acontece no dia 13 de agosto, às 20h e será transmitido pelo nosso canal do YouTube e pelas redes sociais da nossa parceira BandNews FM Rio. Para saber mais informações, clique aqui. Lembrando sempre que aqui no blog Especialista PME o empreendedor é servido com as maiores novidades de diversos setores. Além disso, você pode conferir os nossos encontros antigos com o Alfredo Soares , Pedro Salomão e Gilson Val. Não perca a próxima edição! Fórum Conexão PME, inovação e empreendedorismo ao gosto dos empresários.     Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos.

Atualize-se:

Recentemente falamos sobre a importância do digital num momento de crise, mas precisa ficar claro que não adianta criar um site do zero sem ter em mente algumas coisas, como um layout intuitivo e de fácil navegação. Além disso, alguns empreendedores até possuem uma representação digital, porém ela carece de atualização, seja ela pontual ou robusta. Pensando nisso, vamos compartilhar alguns entraves que os empresários encontram nesse momento para ajudar a driblá-los. No final desse artigo, ainda vamos abrir o jogo e mostrar o que estamos preparando para nossos Corretores. Tem um dinossauro na rede. Imagine o seguinte cenário: lá no início dos anos 2000 o site era o cartão de visitas digital de uma empresa. Se hoje em dia ter um perfil nas redes sociais ativo faz parte do “pacote básico”, na época que elas ainda estavam engatinhando no Brasil, ter um domínio “. com.br” era o suprassumo. Porém, pouco tempo depois era possível ver a popularização da socialização na internet com criação do Orkut Büyükkökten (lembra dele?) e depois do Mark Zuckerberg. Até que chegou a vez das PMEs criarem um perfil nessas redes para atingir seu público. E o site? Ele continuou no cartão de visitas, mas se tornou algo menos essencial e foi, muitas vezes, ignorado por esses empresários. Nessa época, o volume de vendas feitas pelo e-commerce não era nada de perto dos R$75,1 bi atingidos no Brasil em 2019, como mostrou o relatório NeoTrust 2ª edição. Agora, no meio da crise, o empresário voltou correndo para o digital, mas encontrou um dinossauro na sua rede. O que fazer? O problema de ter um site com uma linguagem ultrapassada é que você precisará conviver com ela. Se você contratou uma empresa para fazer esse serviço pra você há dez anos, você precisa entender que a linguagem para qual ele foi pensado pode simplesmente não funcionar hoje em dia. Quem acessa um site pode não perceber que ele é muito além do que se vê. Na verdade, podemos dizer que existem dois “sites”, o externo que qualquer pessoa que digita o domínio consegue ter acesso, e o “administrativo” um painel de controle no qual quem desenvolve o site consegue operar (modificar, incluir, apagar, etc). Um painel ultrapassado, difícil de entender, tem tudo para inviabilizar qualquer atualização. Normalmente esses sites que ficaram no passado não tem uma linguagem moderna e, com um exemplo, vamos explicar o porquê. Há 10 anos um site dificilmente era pensando para funcionar no celular, porque os celulares mal conseguiam acessar a internet. A função de celular era focada nas ligações, as câmeras era tirar foto, internet era coisa de computador, pensar que teríamos um dispositivo híbrido capaz de executar com eficiência todas essas funções há 20 anos beirava a insanidade.  O Web Design Responsivo que faz com que as páginas da web sejam renderizadas em uma variedade de dispositivos com formatos e tamanhos diferentes nem estava no radar, não era o padrão de antigamente. Então quando você abria um site no dispositivo móvel o layout simplesmente não era pensando para ele e aparecia todo desconfigurado para quem fazia tal tentativa. Atualizar-se é preciso, afinal, o que parecia loucura deixou de ser, segundo uma pesquisa da TIC Domicílios, em 2019, 58% da população já acessava a internet exclusivamente pelo telefone celular. Se você, empreendedor, visa a modernizar um site antigo, é preciso ter na cabeça que provavelmente terá que começar do zero. Porque o consumidor mudou. Se no ano passado a gente entendia o consumidor 3.0 é bom saber que o novo normal  pode (e deve!) trazer à baila também o novo consumidor. Não existem muitas certezas sobre ele, mas os números mostram que está abraçando de vez o digital.  Para atraí-lo é necessária uma linguagem que seja simples e objetiva. Por isso, o empresário que não aderir ao marketplace para tentar fugir das grandes taxas terá sim que investir num moderno site para chamar de seu. Como um código antigo cabe a ele o papel da manutenção e atualização do seu negócio. Atualmente existem diversos facilitadores como as APIs (“Interface de Programação de Aplicativos”, em tradução livre) para soluções de marketing digital. Dá para replicar com destaque a sua rede digital dentro do site, ou colocar um calculador de frete do próprio Correios nele, por exemplo. Dá para pensar também na estratégia de atrair seus clientes, abusar do SEO que, além de grátis, segue sendo uma forma de calibrar ainda mais seus resultados nos motores de busca. Mas as novas informações, novas páginas e design arrojado nada vão fazer se você não der ouvidos para quem realmente importa. Abrindo o jogo. Foi pensando nisso que a gente antecipou a atualização dos nossos portais. Por quê? Porque a gente sabe que neste momento tanto os Corretores, quanto os Clientes e os nossos Colaboradores precisam ter todas as informações fundamentais à poucos cliques de distância. Todo tempo perdido não volta mais, otimizar processos não é só preciso, é o esperado. Vamos usar a nova Central do Corretor CAPEMISA para mostrar como fizemos essa atualização e o que achamos que você (seja do ramo de Seguros ou não), deve levar em conta na hora de modernizar sua entrega on-line. A ideia sempre é tornar o que é bom melhor ainda, mas como fazer isso? É isso que vamos explicar agora. O que fizemos? Lembra lá trás no início dos anos 2000 que a lógica era ir fazendo as coisas com o que estava na cabeça? Então, esse não é mais um comportamento adequado para qualquer empreendedor. É necessário ouvir quem mais usa a plataforma: seus parceiros. Foi com esse feedback que remodelamos a nossa Central do Corretor CAPEMISA. Não buscamos uma cara nova qualquer, mas tudo, do layout à fonte usada, tudo foi pensado por quem tem nesse site a sua fonte de renda. Não adianta nada ter uma visão arrojada que não faça sentido para quem vai usá-la. Ou pensar numa ótima tela de carregamento com uma animação mirabolante, mas não conseguir otimizar as

A hora do Digital

O momento da pandemia e do distanciamento social tem mudado tudo. O novo normal conseguiu até a proeza de mudar a expressão “fujam para as colinas”, que agora virou “fujam para o digital”. São muitos os motivos que elevaram as ondas da rede para um novo patamar . Se até bem pouco atrás ter uma presença on-line era uma questão de “se”, agora é virou “por que ainda não temos isso?”. E é bem fácil entender o motivo. A quarentena e a luta para conter um inimigo invisível fizeram as pessoas recorrerem a formas mais fáceis de consumo. Muitos passaram a pensar: Para que vou expor indo para o meu restaurante favorito se ele tem delivery? E para uma sociedade cada vez mais imediatista o telefone pode até ser uma opção, mas ninguém quer ficar esperando na linha, ou ter suas expectativas frustradas por um telefone ocupado. Por que ficar alguns minutos numa ligação pedindo uma pizza e tendo que repetir o pedido para ter certeza que a pessoa do outro lado entendeu, quando o mesmo pedido pode ser feito pela internet, no qual você seleciona exatamente o que você quer, e que ainda aceita diversas formas de pagamento? Tem quem prefira essa tradição de se conectar com outra pessoa do outro lado da linha, mas resistir a mudanças pode atrasar o processo de retomada da sua empresa. E no Setor de Seguros não é diferente. Depois de olhar pra todos os lados para trazer os melhores insights sobre a reabertura chegou a hora de olhar para dentro e compartilhar, com você, o que aconteceu por aqui. Lives: No momento de incertezas, a comunicação é parte fundamental para que o laço entre Seguradora e Clientes permaneça atado. Esse sempre foi o pilar para uma boa relação com o cliente. Os nossos parceiros Corretores também entendem que, assim como em diversos segmentos, esse tipo de interação passou a ser majoritariamente remota no momento. E como toda comunicação, o que importa mesmo é o conteúdo. Por isso que ao perceber (ainda em março!) que a crise causada pela COVID-19 teria enorme impacto na vida das Pequenas e Médias Empresas, fizemos a campanha de live #JuntosComAsPMEs. A ideia era dar aos empreendedores perdidos no meio de tanta notícia um salva-vidas, além de gerar um conteúdo exclusivo para os Corretores compartilharem com os seus clientes. Quando chamamos os especialistas, Pedrinho Salomão (Rádio Ibiza) e Alfredo Soares (Vtex), para passar suas visões, sugestões e expertise do que estava acontecendo e mostrar caminhos que poderiam ser traçados num cenário de crise, a gente só queria munir as PMEs com informações valiosas para esse momento difícil. Dar a Segurança necessária para você e os nossos Corretores se planejarem nessa situação se tornou uma missão para a CAPEMISA. Vale lembrar que as lives se tornaram essencial para empresas de diferentes setores se comunicarem com seu público, mas elas não são as únicas. O telefone, para manter um exemplo, já usado anteriormente, pode ter ficado ultrapassado para pedir pizzas, mas segue sendo uma ótima forma de comunicação para alguns nichos de clientes (em muitos casos, o único).  Se você ainda não surfou no modelo Live, não deixe de pegar essa onda. Seu negócio vai agradecer.   Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos.

Três estratégias para voltar com tudo

Mesmo o mais prudente dos empresários, ao ver o seu setor retomando fica com a pulga atrás da orelha para saber quando será o melhor momento para voltar também. Muito se fala de reabertura, porém o mais certo seria chamarmos de recomeço. Porque o novo normal mudou tudo e ninguém tem realmente certeza do que vai acontecer a partir de agora. Porém duas coisas parecem certas: uma reabertura atabalhoada ignorando os números da COVID-19 e sem testes levará a uma nova quarentena, e que o planejamento é a alternativa certa para o empreendedor que visa a voltar com tudo para esse novo mundo. Como a primeira certeza não está no nosso controle (e já ganhou o apelido de quarentena iôiô) vamos focar no segundo, dando exemplos de estratégias de sucesso que já despontam como solução para esse momento de instabilidade e de reabertura do comércio.  Conheça as três estratégias para voltar com tudo: Clubes de Assinatura: O Clube de Assinatura é uma estratégia de fidelização de cliente, que ficou famosa com o Dollar Shave Club (que fornece lâminas de barbear mensalmente, além de outros produtos de limpeza pessoal), e com os clubes de vinho (você paga uma mensalidade e recebe periodicamente diferentes estilos dessa bebida em casa). Mas em meio a pandemia do novo coronavírus, diversos setores aderiram a esse método e já apresentam bons resultados. Se você achava que pensar em fidelização de clientes em momentos delicados era utopia, é bom rever os seus conceitos. Quem adere a esse tipo de estratégia consegue estreitar seu relacionamento com os seus consumidores, além de começar a fazer parte do cotidiano deles. Qualquer empresário pode elaborar um clube de assinatura para chamar de seu, mas é preciso ficar de olho em algumas coisas importantes. Caroline Minucci, consultora de negócios do Sebrae-SP, disse em entrevista, que para atingir o sucesso o primeiro ponto é pensar no produto ou serviço que está sendo disponibilizado. No caso de uma assinatura é ideal que ele tenha um uso recorrente. Ainda segundo Caroline, “você precisa conhecer os hábitos de seu cliente e saber se ele consome esse produto ou serviço de forma contínua”. Para ajudar a ilustrar, vamos nos basear nesse exemplo: se uma empresa vende lâmpadas ela pode fornecer esse tipo de produto periodicamente para outras empresas, escritórios ou lugares onde exista um consumo massivo do produto. Não faz sentido ela querer fornecer lâmpadas mensalmente para um casal que mora num apartamento, por exemplo, que pode até precisar de uma lâmpada nova pontualmente, mas não possui uma demanda recorrente para essa oferta. Se a gente disse que o self-service estava condenado (pelo menos por enquanto) nesse novo normal, quem trabalha no ramo de restaurantes pode encontrar no clube de assinaturas uma saída. E o melhor, nesse modelo, qualquer oferta pode ser adaptada ao público-alvo. A ideia dessa tática é usar ao máximo a personalização e descontos para atrair e reter os clientes. Ou seja, ao mesmo tempo você pode disponibilizar para quem está de dieta e necessita de refeições equilibradas e também falar com outro estilo de consumidor. Vamos olhar o exemplo de uma pessoa que ama comer feijão todos os dias, mas não tem tempo e nem sabe fazer. Essa pessoa poderia receber apenas feijão todos os dias, num preço adaptado pra essa porção. Parece pouco, mas de grão em grão… E quando falamos que todos os setores podem se adaptar a essa estratégia, usamos o exemplo da Petlove. Marcio Waldman, fundador e CEO da empresa, comemorou recentemente que o clube de assinaturas está dando certo. “A assinatura é o grande sucesso da nossa loja. Representa 65% do volume de faturamento da companhia e cresce muito mais do que a Petlove cresce por ano”, afirmou em entrevista. Para operar nesse modelo é preciso ficar de olho: no planejamento. É preciso elaborar todo processo interno de operação, fazer os treinamentos necessários com sua equipe e depois focar em como encantar esse cliente. Vale ter uma atenção especial à logística, já que estamos vendendo itens de necessidade básica para quem recebe, portanto nada de falhas na entrega nem de qualidade do produto/serviço. Por fim, se você for se aventurar nesse modelo, não se esqueça de manter um bom relacionamento com seus clientes. Vale lembrar que o encantamento começa na comunicação e no atendimento. São os seus clientes que irão indicar a sua empresa para quem ainda está fora do clube de vantagens. Por isso, não se esqueça, mapeie, se comunique, se relacione com seus consumidores e potenciais clientes. Redescubra o seu próprio universo. Se o mundo não é mais o mesmo lá fora, por que o seu negócio permanece igual? Essa é a pergunta que faz muito empreendedor se revirar no travesseiro, mas calma! Antes de se desesperar, que tal perder um tempo tentando entender o universo no qual sua empresa está inserida. Foi essa análise que fez alguns empreendedores buscarem alternativas para se manter no mercado. Os donos de academia, por exemplo, viram de um dia para o outro o seu modelo de operação se tornar incompatível com o momento atual. Muitos migraram às aulas virtuais, todavia muitas vezes essa saída (por mais que tenha lados positivos) sozinha não é o suficiente para manter as contas em dia.  Qual força intangível que o seu negócio possui que pode ajudar a traçar um caminho alternativo? No caso das academias, por exemplo, é possível recorrer às informações que possuem mais valor, sua base de clientes. Sabe quando diziam que a informação detalhada do consumidor seria o petróleo do futuro? É bom entender que esse futuro já chegou há algum tempo. As informações de contato, histórico, frequência de treinos, entre outras, podem servir para guiar estratégias que façam sentido dentro desse universo. Vender produtos da linha fit, refeições focadas em cada tipo de objetivo, personal trainer remoto, serviços de nutricionistas, estão entre as inúmeras possibilidades. O empresário Felipe Sato, dono da academia Fitclub, aproveitou esse lead qualificado para fortalecer sua empresa nesse tempo de crise (segundo o Sebrae

Como está o mercado?

Recentemente abordamos no nosso blog as tendências para o pós-confinamento e convocamos especialistas para falar do papel do gestor nesse momento. Agora, vamos analisar algumas pesquisas que se dedicaram a mostrar o comportamento da sociedade e como ela enxerga ou quer enxergar as marcas. A mudança de ares afetou quase tudo: seus desejos, suas necessidades e sua percepção. Ou seja, na carona do novo normal vieram novos padrões e um cliente novo. Vamos aos dados: O que os consumidores esperam das marcas? Segundo a pesquisa Barômetro Covid-19, realizada pela Kantar, essa pergunta possui quatro pilares na sua resposta. Os clientes esperam que as marcas ajam com responsabilidade, ajudem a população local, respeitem seus colaboradores e principalmente possam entregar algo com valor real, sem oportunismo. Esse levantamento mostrou que os consumidores concordam que as marcas devem:  informar seus esforços para enfrentar a situação (88%); falar sobre como eles podem ser úteis na nova vida cotidiana (86%), usar um tom tranquilizador (79%), oferecer uma perspectiva positiva (78%), comunicar os valores da marca (78%), e não devem explorar a situação do coronavírus para se promover (80%).  O que os consumidores esperam das empresas em tempos de coronavírus? A pesquisa mostrou que os entrevistados esperam que as organizações se preocupem com a saúde de seus funcionários (67%), favoreçam o trabalho flexível (18%), promovam o uso de ferramentas de comunicação digital no trabalho (4%), façam doações para apoiar a pesquisa científica (3%) e a compra de materiais para hospitais (2%). Além é claro de oferecer descontos e promoções (1%), proteger o fornecimento de serviços e produtos aos consumidores (1%) e, configurar call centers para responder às perguntas dos consumidores (1%). Sai o digital, entra o digitAll (“tudo no digital”, em tradução livre) A pesquisa da Kantar ainda aponta que surgirá uma nova onda de compradores digitais. O motivo dessa crença é que já dá para ver um crescimento mais rápido nas compras on-line do que em qualquer outro setor do varejo. O Barômetro mostra que compradores estão experimentando o comércio eletrônico pela primeira vez e, os que já eram adeptos desse meio de compra, estão gastando mais nele. Cerca de uma a cada três famílias teve um aumento significado de compras no e-commerce no período da pandemia. E uma a cada três pessoas (33%) acredita que suas futuras compras on-line serão mais robustas. A vez dos pequenos e do “localismo” Você que é pequeno empresário que sente medo de operar num mercado dominado pelas gigantes varejistas, pode comemorar. Isso porque o boom eletrônico criará/fortalecerá marcas menores. 38% dos entrevistados afirmaram que continuarão consumindo em PMEs que tiveram o primeiro contato e compra durante a crise. O comércio de rua ainda resistirá, porque os dados também mostram que um quarto dos compradores digitais acha a experiência menos satisfatória que visitar uma loja física.  Além disso, as campanhas em prol do fortalecimento do comércio local parecem ter surtido efeito. O “localismo” se tornou um movimento importante de conscientização e fortalecimento das vizinhanças. Em todo o mundo, os consumidores se mostram mais adeptos a consumir o que é produzido localmente. 65% dos entrevistados preferem comprar o que é produzido pelo próprio país e 42% dos consumidores dizem que, agora, prestam mais atenção à origem dos produtos (nas famílias com crianças esse número aumenta para 52%). E isso tem um motivo, um quarto dos entrevistados acredita que ao fazer esse movimento ajuda as marcas que eles usam a auxiliarem o retorno da produção do seus países, enquanto um terço acha que os produtos importados apresentam um certo risco para sua segurança, principalmente aqueles do epicentro da pandemia como China e os Estados Unidos. Isso acende um alerta na América Latina que está despontando para ser o novo epicentro da doença. Ou seja, as importações devem diminuir se isso se confirmar, então o foco no mercado interno pode ser uma alternativa viável. Ufa! Pronto! Nós sabemos, muitos dados, muitos números. Mas são eles os seus maiores aliados para o novo mundo e o novo cliente que se aproximam. Fonte: Millwardbrown.com Kantar.com Ecommercebrasil.com.br       Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos.

O futuro do pretérito

Nós vamos falar do futuro do pretérito, ou melhor, falaríamos. Apesar do nome, esse artigo não se refere a um fato que poderia ter acontecido posteriormente a uma situação passada (como diz a norma gramatical), mas, sim, sobre coisas do passado que acontecerão após a situação presente (a pandemia). Quando o futuro é incerto olhar para o passado, ajuda a nortear estratégias e a dar forças para elaborá-las. O mundo vive constantemente passando por inúmeros problemas coletivos que afetam todo o globo de uma só vez e, mesmo que não pareça, sempre conseguimos superá-los. O momento atual pode servir para empreendedores terem calma ao fazerem seus planejamentos. Enquanto todos querem saber a nova tendência que guiará os negócios no novo normal, não podemos nos esquecer que às vezes para seguirmos à frente é necessário parar e olhar para trás. Pensando nisso, separamos algumas tendências do passado que podem ajudar na operação de alguns setores no pós-quarentena. A cultura e o drive in: Os cinemas drive in pareciam uma memória nostálgica de tempos que não voltam mais. Porém, eles podem estar a ponto de fazer um relançamento “campeão de bilheteria”.  Esse modelo de “estacionamento cultural” passou a ser visto como uma aposta para o setor do entretenimento para os momentos, o pós-COVID-19. Neste formato, o público fica protegido dentro do próprio veículo e há distanciamento social entre os espectadores (entre si) e o espetáculo (para os casos de apresentações ao vivo). Hoje, o avanço tecnológico proporciona a solução para um dos principais problemas do antigo drive in: o som. Com a popularização das caixas de som sem fio, cada carro pode contar com o seu speaker já configurado para acústica do veículo. Lembrando que é essencial a higienização correta desses equipamentos que serão compartilhados. Falando de objetos de uso coletivo podemos ter visto o renascimento e morte prematura do Cinema 3D e seus óculos. Se o cinema pós-Avatar modernizou e (re)popularizou os óculos especiais que tornavam possível a experiência de películas em três dimensões, agora, compartilhar qualquer objeto que entre em contato com o rosto não é, nem será aceito pelo público (pelo menos no curto prazo). Esse formato que ficou popular nos filmes dos últimos anos deverá voltar para o passado por hora. Os teatros, para funcionarem nesse formato, precisarão cada vez mais utilizar ferramentas dos shows de música, principalmente telões e equipamento de som. O “teatro raiz”, que acontecia em espaço pequenos, lotados, com muita interação entre público e atores, precisará rever seu roteiro e estrutura se quiser abraçar esse novo momento. Drive thru de todas as coisas: O Drive thru se popularizou no Brasil na década de 90. Desde então, ele era restrito aos fast- foods. Todavia, esse modelo tem tudo para funcionar para todo o setor varejista. Lojas de diferentes segmentos, restaurantes, farmácias, mercados, shoppings, são só alguns exemplos de empresas que devem encontrar no drive thru uma solução de curto prazo para manutenção do seu operacional. O brasileiro não tem ainda o costume de fazer compras e ir retirá-las. No exterior é comum esse modelo de loja que possuem poucos, ou nenhum produto disponível fisicamente. Para comprar nelas o cliente precisa fazer um pedido on-line e ir retirar esse pedido em uma dessas lojas. Elas funcionam como um grande centro de distribuição dos seus produtos. Não possuem mostruário, nem provador. O cliente faz o pedido (normalmente por um catálogo físico ou digital) e é avisado quando o produto estará disponível na loja mais perto dele, onde ele vai apenas para retirá-lo. A morte do buffet, o renascimento do “grab and go” (“pegar e sair”, em tradução livre). Existem modelos que funcionam no mundo todo e não funcionam no Brasil, e existem coisas que só funcionam por aqui, como o parcelamento, por exemplo. Quem precisava almoçar nos grandes centros urbanos brasileiros encontrava uma enorme variedade de restaurantes com um buffet comunitário. Como o vírus é algo que se espalha pelo ar, não há como sustentar um modelo de self-service, já que muitas mãos pegam os mesmos talheres, muitas pessoas respiram em cima de uma comida que pode ser compartilhada por dezenas de pessoas. Ou seja, a tendência é que o tempo seja implacável com os buffets. Mas, calma! O setor gastronômico já encontrou alternativas, como o delivery, e o já citado drive thru, porém, ainda há um modelo do passado que pode ressurgir nesse momento: o grab and go. Muito comum nos Estados Unidos e na Europa, mercados e restaurantes disponibilizam um ponto de venda específico para os pratos que têm mais saída, ou produtos que possuem um bom período de armazenamento, onde os consumidores entram, escolhem o que querem, pagam e vão embora consumir essa comida do lado de fora do restaurante. Até pouco tempo, aqui no Brasil essa ideia encontrava resistência dos consumidores mais tradicionais que preferem fazer suas refeições com calma, sentados dentro do estabelecimento. A grande sacada do grab and go é disponibilizar uma vasta variedade de produtos de forma prática para o consumidor final. Os clientes ganham: agilidade (o cliente entra, escolhe e paga, sem a necessidade de esperar o pedido ficar pronto), praticidade (as embalagens são pensadas para o cliente consumir o produto em qualquer lugar, a qualquer momento, inclusive andando), variedade (qualquer tipo de refeição pode ser disponibilizado neste modelo, do sushi à sopa) e oportunidade (o consumidor leva para casa para consumir quando quiser o seu prato favorito do seu restaurante favorito, na porção que quiser e na hora que quiser, principalmente no caso dos congelados). Já os restaurantes têm como vantagens: flexibilidade (reposição mediantes à demanda, sem estoque, sem desperdício), congelamento (adicionar mais uma opção entre o seu mix tradicional de produtos), aumento do faturamento (aumentar o ticket médio do cliente com uma nova frente de escoamento de produtos) e mão de obra reduzida (não é necessária uma equipe robusta para o horários de pico, já que os produtos, apesar de frescos, podem ser produzidos com certa antecedência). O fortalecimento do velho e das nossas raízes. Já falamos aqui no blog

O novo normal continua.

Continuando nosso assunto sobre o que será normal a partir de agora, vamos falar agora sobre mais algumas transformações sociais que estão impactando o nosso dia a dia e, com certeza, impactarão o nosso futuro. Se você perdeu a primeira parte, basta clicar aqui: Agora, vamos olhar mais de perto o que está acontecendo com alguns setores fundamentais da economia, além de novos hábitos que estão surgindo. A revolução dos EADs: Falando de cursos on-line, os EADs (Ensino a Distância) viraram a solução do setor de ensino para o momento. De escolas primárias ao pós–doutorado, alunos e professores precisaram de adaptar a essa nova ferramenta e uma vez adaptados, a tendência é que ela continue em alta. Isso abre todo um leque de possibilidades para esse setor: cursos de idiomas, especializações, MBAs. As oportunidades são muitas. O conceito do EAD está se popularizando desde o início dos anos 2000, mas aqui no Brasil ele era visto como um sinônimo de aluno preguiçoso, ou de baixa qualidade de ensino pelo mercado. Mas agora tudo mudou. Os professores ainda seguem reticentes a troca da sala pela janela virtual, e é inegável que o convívio social ajuda na formação dos alunos (principalmente no ensino fundamental e médio), todavia existem diversas maneiras de se ensinar e aprender também. O (re)descobrimento da venda on-line: Se a hiperconectividade já era um conceito criado para explicar o vício moderno pelas ondas da internet, agora ela possui um fator democratizador. Claro, sabemos que o acesso da internet ainda é uma regalia na nossa sociedade. Porém, vale lembrar que um estudo realizado em uma parceria da Hootsuite com a We Are Social, o Brasil é o segundo país do mundo que passa mais tempo conectado à internet. Apesar disso, um estudo da ONU sobre Comércio e Desenvolvimento Unctad mostrou que estamos na 43ª posição quando o assunto é o consumo digital. Contudo, a limitação de circulação de pessoas atrelada à busca para conservação da saúde fez consumidores e empresas a colocarem seus produtos na rede. Quem encontrava no e-commerce uma barreira agora achou um aliado. Claro que estamos engatinhando ainda nesse sentido, muitas pessoas continuam comprando pelo bom e velho telefone e por aplicativos de mensagens (principalmente o Telegram e WhatsApp). Mas já é um começo para o varejo tradicional e uma revolução para o varejo digital. A consolidação do trabalho remoto: Já abordamos brevemente a relação da residência com a distância do trabalho no artigo anterior, mas outro fator para ficar de olho é a popularização do trabalho remoto. O Brasil, por mais incrível que pareça, é resistente a certas mudanças. Operar remotamente é, há algum tempo, algo comum no mundo, mas, por aqui, encontrava resistência de diretores e gestores mais tradicionais que temiam uma queda de produtividade. Só que a quarentena mostrou que dá sim para alinhar o “home office” com uma entrega de alto nível. E não para por aí. Os colaboradores ganham flexibilidade de horário, comodidade (não é necessário deslocamento, transporte público, engarrafamento), qualidade de vida (dá pra usar o tempo que sobra pela ausência do deslocamento para focar na própria vida) e conforto (você elabora o seu espaço de trabalho, pode usar roupas mais confortáveis quando não tiver reunião, entre outros). O empresário (além de tudo o que já falamos para os colaboradores) economiza em diversas coisas. Alguns exemplos são: água, luz, gás, internet, reparos, aluguel/compra de móveis, limpeza, café, recepcionistas e por aí vai. Leia aqui como otimizar o gerenciamento de equipes remotas. Máscara: O que parecia algo destinado apenas para o lado oriental do globo, ou em realidades cyberpunks, virou um acessório para todos os momentos (obrigatório em alguns lugares). A utilização de máscaras ajuda na criação de um ambiente seguro para todos. Com ela você diminui as chances de se contagiar ou contagiar outras pessoas. Apesar de ser um acessório fácil de se fazer (até mesmo uma bandana do material certo, cumpre seu propósito) não tome um susto quando a peça viralizar. Dos camelôs às lojas de grifes todos terão uma para chamar de sua. Valorizar as pequenas coisas: Reencontrar os amigos, reuniões de trabalho, almoço em família, sentar num restaurante ou barzinho, uma social na casa de alguém, um abraço, um aperto de mão, são pequenas coisas que ganharam um valor intangível. Se antigamente as pessoas sentavam uma nas frentes das outras e ficavam imersas nos seus celulares, agora elas saberão valorizar todas suas interações umas com as outras. O digital é – e continuará sendo – uma ponte de conexão com o mundo. Mas quando conseguirmos nos desconectar e voltar às ruas vamos estar carente do analógico, do calor humano, do off-line. Queremos voltar a mergulhar no mar, a abraçar árvores, tomar banho de cachoeira e canal quando a maré encher. Nos reconectar com aquilo que todos somos partes, a nossa natureza, a nossa espécie. Bem-vindo ao admirável mundo novo normal. Nos vemos nele em breve. Não se esqueça: vai tudo dar certo. Ainda há braços.     Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos.  

Home Office, e agora?

Trabalhar em casa nem sempre é um desejo, às vezes é uma necessidade. Principalmente com o impacto provocado pelo coronavírus (também conhecido como COVID-19) que restringiu a circulação de pessoas nos grandes centros urbanos do mundo todo, inclusive aqui no Brasil.  Mas, além do medo de doenças contagiosas, outros são os fatores que tornaram essa dinâmica de trabalho vital para continuarmos produzindo de qualquer lugar, como, por exemplo: o aumento da terceirização da força de trabalho, e a evolução da conexão on-line. Como muitas pessoas estão conhecendo agora esse modelo de trabalho (forçados pela atual pandemia do COVID-19) precisamos falar sobre a popularização do Home Office. Como o nome diz, essa é uma forma de trabalho na qual o escritório é trazido para dentro de casa (em tradução livre). Porém, essa mudança de rotina e ambiente requer muita disciplina do empresário e dos seus colaboradores para não atrapalhar a qualidade da produção. Lembrando que não são todos os setores que conseguem tocar suas demandas pela internet (como, por exemplo, profissionais da saúde), mas caso sua empresa se encaixe nesse formato, esse artigo existe para auxiliar você. Pensando nisso, vamos dar cinco dicas para você criar um trabalho remoto tão, ou mais, produtivo do que estar dentro da Empresa. 1 – Estrutura Primeiro de tudo é bom ter em mente que mesmo quando sua equipe estiver em casa ela precisará de uma estrutura básica empresarial para conseguir operar com eficiência. É necessário que o empreendedor forneça os meios de trabalho adequados como se fosse um ambiente presencial. Claro que ter acesso à internet é o primeiro passo para essa dinâmica dar certo, mas de nada adianta se o colaborador não tiver acesso à rede, ou seja, aos documentos essenciais para seu trabalho. Sim, criar uma rede compartilhada para todos os seus funcionários pode ser um processo caro e demorado. Mas existem algumas saídas mais práticas que podem ajudar (e de graça), por exemplo: o Google Drive. Caso não seja possível fazer usar nenhuma destas soluções, peça que seus colaboradores enviem para si, os arquivos vitais para a realização do trabalho. 2- Local Adequado O Home Office é em casa, mas para obter uma boa performance, você precisa ter um local adequado e destinado para o trabalho. Não adianta achar que trabalhar deitado na cama, ou no sofá, vai deixar você mais produtivo. Pensando nisso, você precisa escolher dentro da sua residência um lugar para chamar de seu “escritório”. O pior dos locais de trabalho é o seu quarto, a cama chamará você. O ideal é ter em local que se assemelhe ao seu ambiente profissional, mesmo que você não tenha espaço. Às vezes determinar uma mesa e uma cadeira já pode ajudar. 3- Com que roupa eu fico? Quando você chega em casa e quer relaxar você tira a roupa da rua e coloca uma roupa mais confortável. Existem roupas que relaxam a gente, e a última coisa que você quer num ambiente de trabalho é relaxar, afinal, isso pode dar brechas para alguns erros cruciais. A lógica para escolher o seu guarda-roupa para essa ocasião é simples: imagine que a qualquer momento acontecerá uma reunião de videoconferência surpresa. Caso isso aconteça você não vai querer estar de pijama, por exemplo. Se vestir pensando que encontrará alguém do trabalho para uma reunião pode ser o balizador para escolher sua roupa e um truque básico para aumentar sua produtividade. 4- Benefícios Vale lembrar que o funcionário que não precisa se deslocar para chegar na empresa pode ter seu vale-transporte suspenso temporariamente. Porém, benefícios como alimentação, planos de saúde e os Seguros de Vida são essenciais para qualquer jornada de trabalho e precisam ser mantidos, mesmo que seja no Home Office. O motivo é simples: mesmo que ele não precise de transporte para casa, ele precisa se alimentar. Mesmo que seu colaborador vá cozinhar e não precise utilizar o vale-refeição, ele precisa ter essa alternativa, porque mesmo de casa ele está trabalhando. Os planos e os Seguros seguem a mesma lógica, imprevistos acontecem em qualquer ambiente. 5- Distrações Um dos pontos negativos de trabalhar em casa é que qualquer coisa rouba seu foco. Por isso, é vital se afastar de possíveis distrações. Se você mora com alguém evite trabalhar em espaços comunitários como a sala, porque se ligarem a TV, por exemplo, isso vai afetar no seu foco. Caso você tenha filhos converse com eles sobre a melhor maneira de conseguir conviver em harmonia, sem que eles chamem você o tempo todo. Estipule um horário para brincadeira e atenção e faça eles entenderem que quando você voltar para o seu local de trabalho você precisa de foco. Animalzinho de estimação? Tudo bem deixá-lo próximo a você, mas caso ele comece a pedir atenção demais imponha um limite, uma porta fechada, por exemplo. Outra coisa comum é aproveitar o horário do almoço para tirar aquele cochilinho. Ele é recomendado, desde que o despertador esteja programado para te acordar na hora certa e que você se sinta disposto ao levantar. Os cuidados com a casa também costumam ser um imã de atenção, evite começar seus afazeres domésticos na hora do seu trabalho. Claro, terminou de almoçar, lave a louça, mas se a louça estiver acumulada do jantar do dia anterior, por exemplo, separe mais tempo do seu almoço para essa missão. Lembre-se que qualquer cinco minutinhos fazem a diferença, principalmente quando alguém está procurando e esperando uma resposta urgente. Desligue, se possível, todos os aparelhos eletrônicos ao seu redor (tirando os essenciais para realização das suas tarefas). Se você está acostumado a ouvir música com fone de ouvido no trabalho, sinta-se livre para usá-lo também em casa, colocar o som tocando pode ser uma distração. Essas são algumas dicas para transformar o Home Office em uma realidade para você e seus colaboradores. Trabalhar remoto não precisa ser um bicho de sete cabeças. Compartilhe essa ideia com sua equipe.       Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos