O ano de 2020, e os desafios da pandemia para o varejo, por Caito Maia
Empreender nunca foi tarefa fácil, mas sempre será algo que me move. Por isso, este ano me preparou para qualquer desafio. Caito Maia – Fundador da Chilli Beans Há 23 anos à frente da Chilli Beans tenho muita história pra contar. Costumo dizer que vim do menos nada e construí a minha trajetória com muita garra, brilho nos olhos e sempre com o jeito apimentado de tocar os meus projetos. Meu caminho dentro do empreendedorismo nasceu do cenário da música, um dos pilares que exercito diariamente dentro da minha empresa. Meu pai era professor de piano e dentro de casa tínhamos todas as inspirações do mercado da música. Comecei com a minha banda, chamada “Las Chicas Tienen Fuego”, viajei o Brasil todo fazendo shows, inclusive, participei do VMA, na época, a principal premiação da MTV. Estudei música na Califórnia, tive o meu primeiro contato com óculos escuros, em Venice Beach. Nessa pegada, como minha veia empreendedora pulsava, coloquei em uma mala 200 óculos e trouxe para vender no Brasil. Assim, abri uma importadora e comecei a bater na porta de grandes marcas de moda da época. Todos viraram meus fornecedores. Meu negócio começou a andar muito mais rápido do que eu esperava e eu não tinha fôlego para sustentar. Até em um dia, dois dos meus clientes não me pagaram e eu quebrei. Diante das duas opções que tinha, ou voltava pra minha banda, ou apostava no meu negócio de vender óculos, escolhi seguir a minha veia empreendedora e fundei a Chilli Beans. Não queria vender somente óculos, mas sim um acessório de moda, com muita atitude e ousadia. Dessa forma pude expressar o meu jeito de ser, unido ao meu estilo Rock in Roll. Hoje, com mais de 800 pontos de venda no Brasil e no mundo, a Chilli é a maior marca de óculos escuros da América Latina. Meus pilares principais são: música, moda, arte e cultura pop, uma marca 100% brasileira, que acredita nos talentos do nosso país e que preza pela diversidade. Encabeçamos as maiores loucuras, os eventos mais inusitados, além, é claro, do nosso navio, o Chilli MOB Cruise, o maior coletivo de música, moda e arte multicultura em alto mar. O ano de 2020 foi cheio de surpresas. Estamos há quase cinco meses diante de um grande desafio trazido com a pandemia: nos reinventarmos. Costumo dizer que passei por dois momentos muito difíceis este ano, sendo o primeiro deles, a decisão de adiar o nosso navio, que iria acontecer uma semana após todo o comércio fechar no país. A segunda decisão foi, obviamente, a de fechar todas as nossas lojas. Aí estava desenhado o cenário de incertezas, no qual eu precisava ser rápido e dar um norte a todos os meus franqueados e colaboradores. Dessa forma, coloquei rapidamente todo o meu time para pensar e, de maneira incansável, realizamos diversas reformulações, desde negociações com shoppings e fornecedores, mudanças de calendário, mudanças em nosso showroom, e a maior de todas: a digitalização dos canais da Chilli Beans. Todos sabem que sou defensor do equilíbrio entre o varejo físico e o on-line. Estamos, agora, em um processo radical de digitalização dos nossos canais, o que chamamos de OmniChilli. Em tempo recorde fizemos uma série de reformulações no nosso site e hoje os nossos clientes conseguem ter uma melhor experiência de compra, na qual podem saber mais sobre a história dos nossos produtos e coleções. Além disso, fomentamos uma série de eventos on-line, contando, inclusive, com a realização da Super Dose, nossa convenção anual que seria feita no navio, que ganhou um formato live. Recentemente, lançamos a nossa primeira Live Commerce, experiência inédita no varejo. Criamos uma live temática inspirada no Circo, a Chilli Live Circus, que contou com a presença de celebridades e apresentamos um monte de promoções, com o objetivo de acelerarmos as vendas e fazer o que sabemos de melhor: contar grandes histórias. Posso dizer que estes cinco meses foram duros, mas me tornaram alguém muito melhor não só como ser humano, mas como empreendedor. Tive que lidar diretamente com meus medos, incertezas e inseguranças, além, é claro, de ter que tomar decisões que envolviam não só o meu negócio, mas como o de muitos empreendedores, meus franqueados. Nesse tempo consegui exercitar a resiliência e aprendi que todos estamos no mesmo barco e temos que remar muito para que o mar não nos engula. Dessa forma, estamos cada vez mais presentes no jogo, com uma marca viva e que se reinventa a todo momento. Que orgulho da nossa pimenta! Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos.
3º Fórum Conexão PME
A gente vem falando das transformações e evoluções que estão acontecendo no novo normal. São coisas do passado que viraram tendências no futuro, do novo comportamento do mercado, como o Brasil está lidando com a reabertura, da importância de se atualizar e por aí vai. É uma infinidade de coisas novas no mundo do empreendedorismo. Uma novidade quentinha saindo do forno é que a terceira edição do Fórum Conexão PME dessa vez será totalmente digital. O que é o Conexão PME? O evento que é uma parceria da CAPEMISA Seguradora com a rádio BandNews FM Rio com o objetivo de conectar micros, pequenos e médios empresários com líderes de mercado. Porque a gente acredita que compartilhar histórias, insights e tendências é fundamental para munir os empreendedores com o que eles precisam para otimizar suas ideias e evoluir os seus negócios. As duas primeiras edições aconteceram na Matriz da CAPEMISA, no Rio de Janeiro, com lotação máxima. E como pra gente a segurança é primordial, nada mais justo que levar esse conteúdo para o on-line. Porque ao mesmo tempo mantemos seguros todos os participantes e palestrantes e compartilhamos esse conteúdo com quem mais quiser aprender no conforto de suas casas. Estamos sempre trazendo grandes empresários de diversos setores. Já fizemos conexão com o Gilson Val (fundador da cervejaria carioca Jeffrey Special Brand), Pedro Salomão (criador da Rádio Ibiza, que conecta marcas e clientes utilizando a música), Alfredo Soares (sócio-fundador da plataforma de e-commerce Vtex), e a Camila Farani (investidora no Shark Tank, presidente da G2 Capital e colunista). Conheça agora os tubarões que irão temperar o próximo encontro. Caito Maia: Caito Maia é o fundador da Chilli Beans, a maior empresa de pós-venda de óculos de sol e acessórios da América Latina. Lançou a primeira loja nos anos 2000 e, hoje, mantém aproximadamente 700 franquias em todo o Brasil, além de possuir estabelecimentos em outros lugares do mundo, como Estados Unidos, Emirados Árabes, Portugal, México, Tailândia e alguns países da América Latina. Assim como a Camila, Caito também é um dos investidores do Shark Tank Brasil e de um tempo para cá, o seu nome virou sinônimo de empreendedorismo e gestão. Quem diria que um rapaz que queria estudar música e ser astro de rock se tornaria um dos maiores empreendedores do Brasil? Ele contará como isso tudo aconteceu. Izabel Alvares: A Izabel Alvares também ficou conhecida do grande público ao aparecer num programa de televisão. Diferente do Caito, ela foi a grande campeã da segunda edição do MasterChef Brasil. E se você acha que as delícias da Izabel param nos livros de receitas, você precisa conhecer a Magrela Shop. Na loja da chef, você encontra uma linha completa de produtos Low Carb. Esse case de sucesso mostra que dá para inovar num mercado tradicional como o da gastronomia. O tempero é essencial, mas ele não é o único ingrediente que torna a Magrela Shop referência nesse segmento. Mas fique tranquilo que ela dará a receita completa para que os pequenos e médios empreendedores entendam como trabalhar essa criatividade disruptiva. Além das novas conexões, também contaremos mais uma vez com a participação de Pedro Salomão e Alfredo Soares. Os empresários já dividiram suas experiências sobre tecnologia, música e empreendedorismo na última edição do evento e com certeza ainda têm muito a agregar em 2020. O 3º Fórum Conexão PME acontece no dia 13 de agosto, às 20h e será transmitido pelo nosso canal do YouTube e pelas redes sociais da nossa parceira BandNews FM Rio. Para saber mais informações, clique aqui. Lembrando sempre que aqui no blog Especialista PME o empreendedor é servido com as maiores novidades de diversos setores. Além disso, você pode conferir os nossos encontros antigos com o Alfredo Soares , Pedro Salomão e Gilson Val. Não perca a próxima edição! Fórum Conexão PME, inovação e empreendedorismo ao gosto dos empresários. Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos.
O que é: Seguro de Vida?
É justamente nos momentos mais delicados que as pessoas lembram da importância de estar em segurança. O brasileiro há décadas entendeu que o Seguro deve ser usado para resguardar seus bens materiais, como casa e veículos, mas faz pouco tempo que notamos que mais do que cuidar da matéria é necessário cuidar do bem mais precioso: a vida. Essa mudança de consciência está acontecendo gradualmente, mas existem duas perguntas que ajudam no entendimento do cenário: O que é mais valioso seu carro/sua casa, ou sua vida? Se você respondeu a sua vida, então por que não priorizar o Seguro de Vida em relação aos outros bens? Já pensou nisso? Progressivamente o Brasil entendeu o paradoxo dessa pergunta. Segundo a Conjuntura CNSeg (uma análise mensal do estado dos segmentos de Seguros de Danos e Responsabilidades, Coberturas de Pessoas, Saúde Suplementar e Capitalização feita pela Confederação Nacional das Seguradoras), o setor Segurador evoluiu 12,1% em 2019 (o maior crescimento desde 2012). O destaque foi justamente nos Seguros Pessoais, que tiveram alta de 15%. O presidente da CNSeg, Marcio Cariolano, disse em entrevista, que acredita que esse desempenho do setor de Seguros se deve à preferência da população pela proteção contra riscos, além de aumento de confiança nas seguradoras e pelo avanço tecnológico (que permite agilidade de inovação nos produtos e serviços). Está bem, percebe-se que o brasileiro está buscando mais informações e ser mais apto na aquisição do Seguro Pessoal, mas afinal de contas: O que é o Seguro de Vida e para que ele serve? Tem gente que diz que o Seguro de Vida é algo que você compra torcendo para não precisar usar. Isso é coisa do passado, quando a única cobertura desse tipo de produto era em caso de morte do contratante. Apesar de ainda cumprir essa função de proteção num momento delicado, hoje o seguro é visto de forma diferente. Ele garante um capital para os dependentes financeiro dos segurados, além das coberturas e serviços que trazem mais segurança ainda em vida, como a Invalidez por Acidente, Diária de Incapacidade e tudo isso faz parte de um planejamento financeiro para que todos fiquem mais tranquilos para lidar com os imprevistos e os momentos mais difíceis da vida. Como assim? Imprevistos de todos os tipos: Conversando com o seu Corretor de Seguros é possível montar uma apólice de Seguro de Vida com todas as coberturas e assistências que serão mais interessantes para você e seus colaboradores. De acordo com o perfil da empresa. Estes são alguns dos serviços de assistência que podem otimizar o seu cotidiano, agilizando na hora de resolver problemas pontuais. Assistência Automóvel/Motocicleta: Para voltar pro gancho do início do artigo vamos falar de veículos. Com um seguro de vida CAPEMISA você também tem à disposição um Socorro Mecânico e Reboque para casos de pane ou acidente com o carro. Já para os amantes das duas rodas, com a assistência motocicleta você consegue fazer a remoção da moto para uma oficina mais próxima (num raio de até 100km). Se você tiver um imprevisto não ficará na mão, ou melhor, no acostamento. É a segurança para além do capacete. Assistência Empresarial: Nenhum empreendedor tem tempo para perder, principalmente agora. A Assistência Empresarial CAPEMISA possui um leque de serviços para você maximizar sua produtividade, como chaveiro, segurança, vigilância, hidráulica, mudança, guarda-móveis, reparo temporário de telhado, limpeza de caixa d’água, entre outros. Assistência PET: Quem tem PET em casa sabe duas coisas: a primeira é que o cuidado é essencial e a segunda é que tudo pode acontecer. Quando alguma coisa acontece com eles é importante saber rapidamente o que fazer. Na CAPEMISA, a assistência PET garante que o seu cachorro ou gato esteja assistido em caso de acidentes. Se acontecer alguma coisa você tem direito ao serviço de assistência emergencial, além do transporte emergencial, é claro. Além disso, você consegue ter um concierge veterinário para tirar suas dúvidas e direcionar você sobre os cuidados de cada espécie e implantação de microchip, para registrar tudo sobre a saúde do seu pet. Assistência Flex: A Assistência Flex concentra um pouco de todas as assistências. Ele disponibiliza aos segurados serviços de Encanador, Eletricista e Vidraceiro aos casos ligados à emergência, além de chaveiro, serviços de viagem e Pet, entre muitos outros. E não para por aí. Você ainda pode contar com Assistências, como: Concierge, Eletroassist, Nutricional, Dental de Urgência, Ecodescarte, Vítima de Crime, Desconto em Medicamentos, entre outras. O Seguro de Vida não é pensando apenas em caso de morte, mas sim em como fazer você ter uma vida com mais segurança. Afinal de contas, as pessoas seguras são mais felizes. Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos.
Três estratégias para voltar com tudo
Mesmo o mais prudente dos empresários, ao ver o seu setor retomando fica com a pulga atrás da orelha para saber quando será o melhor momento para voltar também. Muito se fala de reabertura, porém o mais certo seria chamarmos de recomeço. Porque o novo normal mudou tudo e ninguém tem realmente certeza do que vai acontecer a partir de agora. Porém duas coisas parecem certas: uma reabertura atabalhoada ignorando os números da COVID-19 e sem testes levará a uma nova quarentena, e que o planejamento é a alternativa certa para o empreendedor que visa a voltar com tudo para esse novo mundo. Como a primeira certeza não está no nosso controle (e já ganhou o apelido de quarentena iôiô) vamos focar no segundo, dando exemplos de estratégias de sucesso que já despontam como solução para esse momento de instabilidade e de reabertura do comércio. Conheça as três estratégias para voltar com tudo: Clubes de Assinatura: O Clube de Assinatura é uma estratégia de fidelização de cliente, que ficou famosa com o Dollar Shave Club (que fornece lâminas de barbear mensalmente, além de outros produtos de limpeza pessoal), e com os clubes de vinho (você paga uma mensalidade e recebe periodicamente diferentes estilos dessa bebida em casa). Mas em meio a pandemia do novo coronavírus, diversos setores aderiram a esse método e já apresentam bons resultados. Se você achava que pensar em fidelização de clientes em momentos delicados era utopia, é bom rever os seus conceitos. Quem adere a esse tipo de estratégia consegue estreitar seu relacionamento com os seus consumidores, além de começar a fazer parte do cotidiano deles. Qualquer empresário pode elaborar um clube de assinatura para chamar de seu, mas é preciso ficar de olho em algumas coisas importantes. Caroline Minucci, consultora de negócios do Sebrae-SP, disse em entrevista, que para atingir o sucesso o primeiro ponto é pensar no produto ou serviço que está sendo disponibilizado. No caso de uma assinatura é ideal que ele tenha um uso recorrente. Ainda segundo Caroline, “você precisa conhecer os hábitos de seu cliente e saber se ele consome esse produto ou serviço de forma contínua”. Para ajudar a ilustrar, vamos nos basear nesse exemplo: se uma empresa vende lâmpadas ela pode fornecer esse tipo de produto periodicamente para outras empresas, escritórios ou lugares onde exista um consumo massivo do produto. Não faz sentido ela querer fornecer lâmpadas mensalmente para um casal que mora num apartamento, por exemplo, que pode até precisar de uma lâmpada nova pontualmente, mas não possui uma demanda recorrente para essa oferta. Se a gente disse que o self-service estava condenado (pelo menos por enquanto) nesse novo normal, quem trabalha no ramo de restaurantes pode encontrar no clube de assinaturas uma saída. E o melhor, nesse modelo, qualquer oferta pode ser adaptada ao público-alvo. A ideia dessa tática é usar ao máximo a personalização e descontos para atrair e reter os clientes. Ou seja, ao mesmo tempo você pode disponibilizar para quem está de dieta e necessita de refeições equilibradas e também falar com outro estilo de consumidor. Vamos olhar o exemplo de uma pessoa que ama comer feijão todos os dias, mas não tem tempo e nem sabe fazer. Essa pessoa poderia receber apenas feijão todos os dias, num preço adaptado pra essa porção. Parece pouco, mas de grão em grão… E quando falamos que todos os setores podem se adaptar a essa estratégia, usamos o exemplo da Petlove. Marcio Waldman, fundador e CEO da empresa, comemorou recentemente que o clube de assinaturas está dando certo. “A assinatura é o grande sucesso da nossa loja. Representa 65% do volume de faturamento da companhia e cresce muito mais do que a Petlove cresce por ano”, afirmou em entrevista. Para operar nesse modelo é preciso ficar de olho: no planejamento. É preciso elaborar todo processo interno de operação, fazer os treinamentos necessários com sua equipe e depois focar em como encantar esse cliente. Vale ter uma atenção especial à logística, já que estamos vendendo itens de necessidade básica para quem recebe, portanto nada de falhas na entrega nem de qualidade do produto/serviço. Por fim, se você for se aventurar nesse modelo, não se esqueça de manter um bom relacionamento com seus clientes. Vale lembrar que o encantamento começa na comunicação e no atendimento. São os seus clientes que irão indicar a sua empresa para quem ainda está fora do clube de vantagens. Por isso, não se esqueça, mapeie, se comunique, se relacione com seus consumidores e potenciais clientes. Redescubra o seu próprio universo. Se o mundo não é mais o mesmo lá fora, por que o seu negócio permanece igual? Essa é a pergunta que faz muito empreendedor se revirar no travesseiro, mas calma! Antes de se desesperar, que tal perder um tempo tentando entender o universo no qual sua empresa está inserida. Foi essa análise que fez alguns empreendedores buscarem alternativas para se manter no mercado. Os donos de academia, por exemplo, viram de um dia para o outro o seu modelo de operação se tornar incompatível com o momento atual. Muitos migraram às aulas virtuais, todavia muitas vezes essa saída (por mais que tenha lados positivos) sozinha não é o suficiente para manter as contas em dia. Qual força intangível que o seu negócio possui que pode ajudar a traçar um caminho alternativo? No caso das academias, por exemplo, é possível recorrer às informações que possuem mais valor, sua base de clientes. Sabe quando diziam que a informação detalhada do consumidor seria o petróleo do futuro? É bom entender que esse futuro já chegou há algum tempo. As informações de contato, histórico, frequência de treinos, entre outras, podem servir para guiar estratégias que façam sentido dentro desse universo. Vender produtos da linha fit, refeições focadas em cada tipo de objetivo, personal trainer remoto, serviços de nutricionistas, estão entre as inúmeras possibilidades. O empresário Felipe Sato, dono da academia Fitclub, aproveitou esse lead qualificado para fortalecer sua empresa nesse tempo de crise (segundo o Sebrae
Saúde mental: a pandemia invisível.
Estamos há algum tempo falando da COVID-19 e sua implicação para a pessoa física e jurídica, mas não podemos ignorar uma pandemia invisível que se alastra também: saúde mental. Chegou a hora de lembrar que os cuidados para manter a saúde corporal vêm de cima, da cabeça para ser mais exato. A incerteza do que está por vir e os números da atual pandemia vêm afetando o nosso dia a dia, mesmo que você não repare. O que pode acabar afetando seu sono, seu cansaço, sua ansiedade e, é claro, a sua entrega (seja no ambiente corporativo ou não). E dá para entender o porquê. Segundo o psicólogo Felipe Ornell, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre: “quando estamos diante de uma ameaça à vida, ativamos o mecanismo de luta ou fuga”. E se antigamente nossos antepassados usavam esse mecanismo para fugir do predador, atualmente a nossa sociedade enfrenta um inimigo invisível, que pode estar em qualquer lugar. Uma ameaça permanente que dispara o gatilho da tensão a todo instante. Nosso mecanismo de defesa acaba virando estresse. E estresse em excesso pode desencadear ansiedade e até depressão. Mas calma! Respira! Tem muitas alternativas para fugir disso tudo. Socialize no isolamento social. A saída pontual para frear o avanço do coronavírus foi o isolamento social. Que fique claro, essa medida foi (e ainda é) vital para resguardar a saúde pública e diminuir o número de contágios. Porém, temos que frisar: não sair às ruas pesa na cabeça. Um estudo da Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos, mostrou que a falta de contatos sociais traz riscos à saúde equivalentes ao consumo de 15 cigarros por dia, além de ser duas vezes mais prejudicial que a obesidade. É inegável que somos seres sociáveis, necessitamos de trocas diárias de carinho, diálogos, emoções e olhares. Ser feliz é mais do que viver, é conviver e a falta da convivência afeta, literalmente nossa saúde. Por isso, alertamos para a necessidade de adaptar essas interações. Use e abuse dos aplicativos de conversas, faça videochamadas, troque mensagens, comente, responda, poste, escreva, leia, componha algo para alguém. Não é a mesma coisa do que o convívio ao vivo, mas as interações a distância ajudam a preencher o vazio deixado pelo distanciamento. Se você estiver se sentindo sozinho, não tenha medo nem cerimônias, fale com alguém. Procure quem você ama para descarregar um pouco no outro, mas lembre-se de absorver do outro também. Como diria o poeta Tom Jobim: “Fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho”. Proposta do bem. Temos aqui uma dica, ou melhor, uma proposta para fazer: Resgate um amigo do passado. A gente sabe que a rotina corrida da vida das pessoas acaba, sem querer, levando pro passado amizades que não tem motivo para ficar lá. Sabe aquele amigo do colégio, da faculdade, de um trabalho antigo, que você se distanciou, mas sente uma saudade danada? Que quando você lembra de uma história com ele, você logo pensa: “nossa eu adorava essa pessoa, como será que ela está hoje?”. Aproveite essa pandemia para resgatar esse contato. Trazê-lo de volta para a sua vida é um exercício sadio para sua mente, além de ser uma troca bacana de energia, que te lembrará de momentos bons e afastará, mesmo que por poucos minutos, do cenário atual. Recupere os amigos que o tempo levou de ti. Dinheiro não é remédio. O enfermeiro Carlos Sequeira, professor da Escola Superior de Enfermagem do Porto, em Portugal, afirma que as dificuldades financeiras podem desenrolar surtos de ansiedade e depressão. O seu negócio está sofrendo com a pandemia, mas lembre-se que todos estão (alguns mais, outros menos, mas tudo está sendo impactado). Para driblar essa energia negativa é preciso se reinventar e readequar suas expectativas e buscar um equilíbrio tanto nas contas quanto na mente. Em vez de focar no quanto você não ganhou, pense em quanto você está economizando. Evite criar tensões desnecessárias sobre coisas que você não pode controlar. Troque o desespero pelo planejamento. Planeje seu negócio para todos os cenários possíveis, isso irá te ajudar a pensar nas soluções e não nos problemas. Foque no plano A, mas faça também B, C, até o Z. Faça o básico. Falamos algumas vezes sobre o “novo normal” aqui no blog, mas temos que resgatar algo ainda mais normal, a rotina. Quando estamos em casa tendemos a ser mais flexíveis com os horários para dormir, acordar, almoçar, jantar, se exercitar, etc. Manter uma regularidade de horário nos afazeres diários ajuda na manutenção do seu foco. Tome alguns minutos de sol todos os dias, pode ser da varanda, da janela, do quintal, da laje, como der. Lembrando sempre que o mais aconselhável é tomar sol antes das 11h ou após às 14h. E nunca se esqueça do filtro solar. Pode parecer pouca coisa, mas essa exposição à luz estimula a liberação de serotonina, substância que auxilia na sensação de bem-estar. O sol é vital para vida. Corpo são, mente sã. Pratique exercícios regularmente. O Dr. Arthur Guerra, professor da Faculdade de Medicina da USP, falou em entrevista para Forbes que o exercício é o melhor aliado da saúde mental neste período difícil. Para ele, essa é a melhor válvula de escape para a ansiedade e o melhor remédio para manter uma nossa saúde mental. Os principais benefícios são: aliviar a ansiedade e seu efeito antidepressivo poderoso, ao abrandar a resposta do cérebro ao estresse; traz uma sensação de bem-estar (atividade física libera endorfinas, drogas naturais produzidas pelo nosso organismo que dão sensação de prazer); a mente fica ocupada, focada no tarefa, abstraindo o entorno momentaneamente; promove melhor qualidade do sono e ajuda a controlar o peso, o que aumenta a autoestima; e fortalece o sistema imunológico. Ressaltando que o equilíbrio do seu corpo começa pelo o que você come. Por isso, dê preferência para o consumo de frutas, hortaliças e alimentos naturais e frescos. Está em crise? Bateu a “deprê”? Procure ajuda. Caso você não possua uma assistência de apoio emocional,
Os 4 M da reabertura
Muitos lugares do Brasil estão ensaiando uma reabertura. Mas é preciso ter a consciência que muitas PMEs enfrentarão dificuldades na hora de voltar a operar. É claro que as grandes empresas também sofrem os efeitos da pandemia, mas as pequenas e médias não costumam ter um caixa robusto e, em muitos casos, sua existência depende da sua operação. É com a receita mensal que elas conseguem custear a manutenção do negócio. Apesar do cenário, no início de 2019, o nosso país registrava mais de 20 milhões de empreendimentos. Deles, 70% são considerados pequenos e sozinhos respondem por 27% do nosso Produto Interno Bruto (segundo dados do SEBRAE). [content_control] O momento atual (quer a gente concorde ou não) é de pensar na reabertura. Por isso, os donos de PMEs precisam focar nos 4M para a gestão de crise. Como os gastos seguem constantes e os ganhos muitas vezes ainda não são um mistério é preciso pensar em estratégias para Modificar a sua empresa visando à Manutenção dela, além de Monitorar o mercado e as tendências para uma Metamorfose. Ficou confuso? Calma, vamos explicar cada um desses 4M. Modificar: As coisas mudaram. O mundo do lado de fora da sua casa não é mais o mesmo. Ele pode parecer igual, mas pode ter certeza que ele está diferente. Não existe tempo para perder, os dias, agora, precisam ser usados para readaptar a sua empresa considerando o cenário atual. E o primeiro passo aqui é o planejamento, o segundo a comunicação. Tudo começa com planejamento. Reúna a sua equipe (mesmo que virtualmente) e faça um brainstorming pensando em como remodelar o seu modelo de negócio para as expectativas e segurança do seu público e seus colaboradores. Poucas mudanças já surtem um efeito enorme. Flexibilizar o horário e saída dos funcionários para que eles evitem o horário do rush, é uma delas. Muito se fala também sobre a fuga para o digital, mas nem todo varejista possui, sabe, ou quer atuar nessa área. Nesse caso, é necessário a noção que a loja lotada não é mais vista com positividade. Em vez de atrair mais clientes afastará. Alguns estabelecimentos desse segmento estão limitando a quantidade de clientes dentro da loja. Eles colocam no chão uma marcação que mostra o distanciamento que os clientes (que nem entraram no estabelecimento ainda) precisam ter uns dos outros para resguardá-los. Objetos comunitários como canetas, cadeiras, provadores, precisam ser constantemente higienizados. Existe ainda quem deseja recorrer para o atendimento por telefone, no qual o contato é feito totalmente por uma chamada, e depois o cliente só precisa passar, pagar e pegar o produto. Os profissionais de Saúde que atendem por agendamento terão que levar a sério o horário marcado. Os dias de deixar vários pacientes na sala de espera acabaram. Ideal é pensar na complexidade de cada tratamento e só permitir a entrada de quem será prontamente atendido. Não importa como você modificará sua rotina, essa decisão cabe apenas aos empresários, mas cabe a você também o papel de informar detalhadamente e de maneira visível quais medidas estão sendo adotadas. Seja flexível, repense regras e políticas de trocas e cancelamentos, entenda que todos estão passando por dificuldade nesse momento. E não só os clientes, é claro, é necessário fazer todo um novo treinamento com a sua equipe para fazer valer essa modificação. Monitorar A máxima que diz que “todo empresário precisa se informar” nunca foi tão real. Com as coisas mudando muito rápido, o longo prazo ficou curto. É necessário monitorar tanto o que acontece do lado externo da sua empresa, quanto no interno. E até ficar de olho em como o seu setor está encontrando soluções fora do Brasil. Se você está lendo esse texto você já deu o primeiro passo para isso. É necessário monitorar diferentes níveis como a satisfação dos seus clientes com as mudanças, a evolução das medidas adotadas, os números da doença, a saúde dos seus colaboradores e a saúde financeira da sua empresa. Manutenção Também cabe ao gestor a manutenção da sua marca e da sua empresa e isso passa obrigatoriamente pela sua equipe e sua família. No momento de instabilidade é difícil para qualquer profissional conseguir manter o foco, o que pode atrapalhar no desempenho. A gestão de pessoas é vital para sanar esse problema. Pense que ao sair na rua para trabalhar, o seu funcionário está se expondo aos perigos, como acidentes que podem acontecer no caminho. Em épocas de UTIs lotadas sofrer um acidente pode ter ainda mais complicações do que o normal. Pense em saídas que ajudem a cuidar da manutenção da sua renda e dos seus. O Seguro de Vida Empresarial, por exemplo, é uma solução flexível que auxilia com os riscos e imprevistos. Porque garante coberturas e serviços de assistência para o empreendedor e seu staff em caso de acidentes, além de dar suporte a eles e ao espaço físico da sua empresa. Uma solução que deixa tudo que mais importa de forma mais fácil de se gerenciar. Metamorfose Toda empresa precisará ser um pouco Raul: uma metamorfose ambulante. O que funcionou ontem pode não funcionar hoje, e o amanhã virou uma eterna interrogação. Por isso, não tenha medo de mudar (não seria “mudar”?). Lembre-se sempre que o longo prazo ficou curto, então planeje um dia após o outro. Utilize os 4M como um aliado do seu negócio. Se você era um restaurante self-service, saiba que seu modelo ficará obsoleto por um tempo, então, já saia da quarentena com um novo modelo que atenda ao que o público espera. Não caia no erro de achar que o mundo lá fora é o mesmo. Aproveite o pouco tempo que falta antes de abrir para planejar estratégias. Trace o plano A, o B, o Z. Não desista do seu sonho, é ele que move o país. Saia do casulo com essas novas ideias para o seu negócio continuar voando cada vez mais alto! [/content_control]
Como está o mercado?
Recentemente abordamos no nosso blog as tendências para o pós-confinamento e convocamos especialistas para falar do papel do gestor nesse momento. Agora, vamos analisar algumas pesquisas que se dedicaram a mostrar o comportamento da sociedade e como ela enxerga ou quer enxergar as marcas. A mudança de ares afetou quase tudo: seus desejos, suas necessidades e sua percepção. Ou seja, na carona do novo normal vieram novos padrões e um cliente novo. Vamos aos dados: O que os consumidores esperam das marcas? Segundo a pesquisa Barômetro Covid-19, realizada pela Kantar, essa pergunta possui quatro pilares na sua resposta. Os clientes esperam que as marcas ajam com responsabilidade, ajudem a população local, respeitem seus colaboradores e principalmente possam entregar algo com valor real, sem oportunismo. Esse levantamento mostrou que os consumidores concordam que as marcas devem: informar seus esforços para enfrentar a situação (88%); falar sobre como eles podem ser úteis na nova vida cotidiana (86%), usar um tom tranquilizador (79%), oferecer uma perspectiva positiva (78%), comunicar os valores da marca (78%), e não devem explorar a situação do coronavírus para se promover (80%). O que os consumidores esperam das empresas em tempos de coronavírus? A pesquisa mostrou que os entrevistados esperam que as organizações se preocupem com a saúde de seus funcionários (67%), favoreçam o trabalho flexível (18%), promovam o uso de ferramentas de comunicação digital no trabalho (4%), façam doações para apoiar a pesquisa científica (3%) e a compra de materiais para hospitais (2%). Além é claro de oferecer descontos e promoções (1%), proteger o fornecimento de serviços e produtos aos consumidores (1%) e, configurar call centers para responder às perguntas dos consumidores (1%). Sai o digital, entra o digitAll (“tudo no digital”, em tradução livre) A pesquisa da Kantar ainda aponta que surgirá uma nova onda de compradores digitais. O motivo dessa crença é que já dá para ver um crescimento mais rápido nas compras on-line do que em qualquer outro setor do varejo. O Barômetro mostra que compradores estão experimentando o comércio eletrônico pela primeira vez e, os que já eram adeptos desse meio de compra, estão gastando mais nele. Cerca de uma a cada três famílias teve um aumento significado de compras no e-commerce no período da pandemia. E uma a cada três pessoas (33%) acredita que suas futuras compras on-line serão mais robustas. A vez dos pequenos e do “localismo” Você que é pequeno empresário que sente medo de operar num mercado dominado pelas gigantes varejistas, pode comemorar. Isso porque o boom eletrônico criará/fortalecerá marcas menores. 38% dos entrevistados afirmaram que continuarão consumindo em PMEs que tiveram o primeiro contato e compra durante a crise. O comércio de rua ainda resistirá, porque os dados também mostram que um quarto dos compradores digitais acha a experiência menos satisfatória que visitar uma loja física. Além disso, as campanhas em prol do fortalecimento do comércio local parecem ter surtido efeito. O “localismo” se tornou um movimento importante de conscientização e fortalecimento das vizinhanças. Em todo o mundo, os consumidores se mostram mais adeptos a consumir o que é produzido localmente. 65% dos entrevistados preferem comprar o que é produzido pelo próprio país e 42% dos consumidores dizem que, agora, prestam mais atenção à origem dos produtos (nas famílias com crianças esse número aumenta para 52%). E isso tem um motivo, um quarto dos entrevistados acredita que ao fazer esse movimento ajuda as marcas que eles usam a auxiliarem o retorno da produção do seus países, enquanto um terço acha que os produtos importados apresentam um certo risco para sua segurança, principalmente aqueles do epicentro da pandemia como China e os Estados Unidos. Isso acende um alerta na América Latina que está despontando para ser o novo epicentro da doença. Ou seja, as importações devem diminuir se isso se confirmar, então o foco no mercado interno pode ser uma alternativa viável. Ufa! Pronto! Nós sabemos, muitos dados, muitos números. Mas são eles os seus maiores aliados para o novo mundo e o novo cliente que se aproximam. Fonte: Millwardbrown.com Kantar.com Ecommercebrasil.com.br Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos.
Como conter a ansiedade nesse momento?
Ultimamente o que mais se tem falado na internet é como o empresário deve assumir um papel de liderança nesse momento que estamos vivendo. São inúmeros artigos sobre como demonstrar segurança para a equipe, e dicas para melhorar a performance dos colaboradores. O que muitos não explicam é a raiz da questão: como um líder consegue conter sua ansiedade e manter a sanidade num momento inédito para toda a sociedade? É interessante reparar que nesse momento o empreendedor é visto como um norte, mas pouco se fala dos seus sentimentos com o que está acontecendo. Em momentos de notícias devastadoras, até mesmo a mais confiante das pessoas pode ter dificuldades de manter seu otimismo. Pensando nisso, criamos uma lista com seis dicas para você vencer a ansiedade do momento e manter o equilíbrio emocional. Informações: É necessário estar consciente dos acontecimentos no Brasil e no mundo. Porém, tudo em excesso faz mal. Portanto, reserve algum momento no seu dia para buscar essas informações e escolha de qual canal você quer recebê-las. Hoje em dia, as redes sociais estão inundadas de notícias, nem todas verdadeiras, sobre o tema. Evite se informar nesses lugares, use-os para seu momento de lazer. Quando for se informar determine o tempo que será usado para consumir essas informações. Divirta-se: É importante lembrar que a diversão é uma grande ajuda para manter a positividade nesse momento. É claro que muitas pessoas estão aproveitando esse tempo “disponível” para fazer cursos de atualização, ampliar suas redes de contato, etc, mas é bom ter em mente que tirar um tempo pra si é tão, ou mais válido, para sua saúde emocional. Em vez de focar 100% do tempo no seu negócio tenha um tempo livre pra não fazer nada “construtivo”: brinque com as pessoas da sua casa, veja uma série, leia aquele livro que você comprou há um tempo e nunca teve tempo de ler, crie um novo hobby, aprenda cozinhar novas receitas, veja canais no YouTube, jogue jogos de celular, medite. Não importa o que você vai fazer, só não se esqueça de se divertir. Se preocupe menos, planeje mais: Muitos empreendedores ficam paralisados diante de um risco para o seu negócio, mas agora é vital ser resiliente. A sua empresa sofrerá impactos (sejam eles positivos ou negativos) e o futuro é incerto. Troque o “choro sobre leite derramado” pelo desenvolvimento de planos estratégicos para sua retomada. Pense em planos A, B e C, já que o cenário ainda não está claro. Tenha em mente que o curto prazo ficou longo, porque é difícil saber o que pode acontecer em alguns meses. Vizinho/Amigo estou aqui: Tanto no ambiente corporativo quanto no pessoal o fortalecimento da sua comunidade local cria uma sensação boa de união. Por isso, procure saber como estão as empresas do seu entorno, e quando possível divulgue-as nas suas redes de contatos. Saber como outros empresários estão lidando com esse momento te faz enxergar que o problema não é pontualmente seu, o que te ajuda a deixar a situação menos estressante. Além disso, lembre-se das pessoas ao seu redor, no seu prédio, ou casa. Veja se você não pode ajudar pontualmente algum vizinho necessitado, como, por exemplo, fazer compras para alguém com dificuldade de locomoção, ou, até mesmo, ensinando pessoas idosas como faz para usar os aplicativos de delivery. Pequenas ações positivas fortalecem a concepção de um coletivo unido, o que é bom pra você e pra todo mundo a sua volta. Isso sem contar o contato com seus colaboradores e seus fornecedores. Atente-se à segurança de quem depende de você. Old but gold (O velho vale ouro) O momento é de olhar para frente, mas também para trás e para dentro. É comum a gente esquecer numa gaveta algo que um dia foi importante para a gente, mas a gente não lembrava mais. Aqui vale qualquer coisa: carta, presente, foto, vídeo. Reveja as lembranças de uma época boa, como uma foto da época do seu colégio. Já parou para pensar quantas pessoas você perdeu o contato por conta da falta de do cotidiano? Aproveite esse momento para se reconectar com seus amigos que ficaram no passado, converse sobre o que ficou, mas também sobre o presente e, se quiser, já deixa marcado aquele cafezinho no futuro. Tempo, tempo, mano velho: Não existe nada mais valioso que o tempo. Saber aproveitá-lo quando ele sobra é o segredo para felicidade. Fazer nada também é aproveitar o tempo. Durma bastante, deite no sofá, medite, respire, alongue-se, exercite-se. A vida é tão corrida que devemos aproveitar o pouco tempo que sobra para descansar. Pense que por mais que você trabalhe a mesma quantidade de horas por dia, você ganhou muitos minutos por não precisar fazer o deslocamento. Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos.
Formas de fortalecer as PMEs em tempos de coronavírus
A pandemia de coronavírus fechou as portas de empresas no mundo todo. O momento é de cuidar da saúde das pessoas, mas precisamos lembrar que os profissionais autônomos e as pequenas empresas são os mais afetados economicamente. Com a loja fechada e sem conseguir prestar serviços eles precisam de toda força possível para continuar operando. Recentemente surgiu de maneira espontânea nas redes sociais, campanhas que estimulam o apoio às PMEs. Segundo o Sebrae, a participação das micro e pequenas empresas no PIB do Brasil é de aproximadamente 27%. Pensando nisso separamos dicas para quem é empresário e para quem quiser ser um aliado nesse movimento delicado que precisa de apoio. Empresários: Comunicação é tudo: Se sua empresa continuará operando seja utilizando o delivery, ou retirada, seus clientes precisam estar cientes desse fato. Quando pensamos nisso, costumamos pensar apenas em restaurantes e lanchonetes, mas nos esquecemos dos bares, dos mercadinhos, das doceiras, boleiras, etc. As doceiras e as boleiras, por exemplo, perderão renda por causa dos cancelamentos das festas. Porém, na maioria dos casos elas podem continuar produzir nas suas casa. Além disso, outros produtos como: roupas, itens de decoração, artesanato, farmácias, padarias, entre outros, podem ser comprados da mesma maneira. Por isso, a comunicação é essencial para evitar uma crise maior. Se você está disponibilizando essa facilidade, divulgue nas suas redes (sites, redes sociais, telefone, e-mail, WhatsApp, etc), e no seu ponto de vendas, que mesmo fechado pode ser usado para divulgar contatos e outras informações válidas. Lembrando que você deve facilitar o contato de quem quer consumir na sua empresa mantendo seus dados do Google sempre atualizados, como falamos no artigo Maneiras fáceis de tornar sua empresa mais relevante. Faça uma resposta de e-mail automática com as informações de funcionamento no período da quarentena e sanando as principais dúvidas que seu cliente possa ter. Aproveite essa oportunidade: Sim, é possível encontrar oportunidade na crise. Como as pessoas não estão podendo sair de casa, empresas e autônomos que podem usar a internet para se conectar com seus possíveis clientes, podem e devem usar e abusar disso. Faça promoções de vendas para gerar uma primeira experimentação do seu produto. O cliente eventual só vira freguês se ele te conhecer e fizer uma primeira compra. Professores, personal trainers, academias locais, nutricionistas, psicólogos, instrutores de yoga, entre outros, podem disponibilizar treinos, dicas e atendimento on-line. Essa é uma forma barata de compartilhar o seu trabalho e gerar uma aproximação com um novo público. Tem uma produtora, ou uma empresa de design? Aproveite essa “seca” de trabalhos para fazer uma ajuda B2B. Você poderá encontrar futuros parceiros que divulgaram o seu negócio e no pior dos cenários você garantirá um portfólio atualizado. Aliados: Não cancele, adie. De empresas viagens aos prestadores de serviço todos vão acabar sofrendo os impactos dos cancelamos oriundos da pandemia. Se possível, não cancele, adie. Por exemplo, se você marcou para fazer algum serviço na sua casa, como pedreiro e pintor, converse com eles e remarque (quando você puder arcar com as despesas e quando eles tiverem agenda). Pense grande, compre dos pequenos. Se bater a vontade de comer um docinho, fale com uma doceira. Se alguém especial fizer aniversário mande um bolo de presente pela boleira local, ou compre um presente e mande entregar na casa dela. Bares locais também estão entregando comidas e bebidas para quem solicita. Mercadinhos são uma ótima opção para ter seu pedido entregue em curto espaço de tempo. Vai comprar um hambúrguer, ou pizza? Dê preferência ao empreendedor local do que às gigantescas redes. Pediu algo de uma empresa pequena e gostou? Divulgue nas suas redes sociais marcando o perfil de quem o produziu. Vamos juntos nessa corrente do bem? Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos
Faça, erre, aprenda e refaça, RÁPIDO.
Eu, Alfredo Soares separei alguns pontos importantes para ajudar você com seu comércio eletrônico, neste momento no qual tudo está voltado para o digital. Vamos vencer juntos! Sabe quando você entra numa loja e fica andando em todos os corredores tentando encontrar aquele determinado produto que você precisa? Não deixe que os seus clientes se sintam assim no seu e-commerce. Fuja do labirinto virtual, deixe a navegação intuitiva e com seções bem definidas. Dependendo da variedade de produtos, vale até mesmo separar por marca. Afinal, tem clientes que são fiéis e vão direto sem pensar. As vendas on-line são um sucesso, mas muitos donos ainda perdem centenas de vendas por pura emoção. Deixe o cliente livre para explorar e colocar no carrinho tudo o que quiser. Deixe o cadastro, informações de pagamento e adicionais para depois. Telas cheias de informações dão uma sensação de preguiça no internauta, fazendo com que ele saia rapidamente e vá para o seu concorrente. Você quer isso? Então, só exiba o que for realmente necessário. Aquele velho ditado que diz que o cliente tem sempre razão. Dando uma modificada, podemos dizer que é ele quem manda. Deixe que o internauta percorra todo site e se sinta no comando. Disponibilize ferramentas de filtragem e, se puder, ofereça serviços de customização, como foto no perfil, nome e assim por diante. A filtragem vai permitir um resultado muito mais próximo do que ele busca, e a customização vai fazê-lo sentir que é “dele”. O consumidor quer ser reconhecido como um indivíduo e que suas necessidades sejam reconhecidas. Isso envolve um atendimento de qualidade, não só durante, mas antes e depois da compra. Invista nos profissionais e não trate os clientes como números ou vendas, proporcione a eles uma experiência única. O comportamento das pessoas é influenciado por quatro fatores essenciais: psicológicos, pessoais, sociais e culturais. O psicológico está relacionado a percepção, aprendizagem, crenças, etc. Já o pessoal engloba a idade, estilo de vida e ocupação. O social diz respeito aos influenciadores que uma pessoa tem como base, família, referências e assim por diante. Por último, o cultural, definido pelos valores e práticas adquiridas ao longo da vida. Ao saber disso, você pode identificar traços e pensar em novas formas de conquistar clientes. Sabe por que muitas empresas não vendem tanto quanto poderiam? Porque estão muito preocupadas em vender e não em informar. O marketing de conteúdo deve ser construído visando a informar o leitor, deixá-lo a par de toda situação, tendência e novidade. Sempre que puder, facilite a vida do cliente. Às vezes, uma forma de pagamento mais acessível basta para que o cliente efetive a compra. Se puder, comece também a traçar o perfil do cliente e começar a indicar produtos relacionados àquele que ele colocou no carrinho ou ficou muito tempo olhando. As vendas no mundo on-line precisam também de bons vendedores. Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos