Sabia que, entre 2012 e 2022, o Brasil teve quase 7 milhões de notificações de acidente de trabalho?
Os dados são do Observatório de Segurança no Trabalho, e representam uma questão importantíssima, mas que nem sempre ganha o destaque que precisa: o bem-estar dos Colaboradores.
Porque a saúde no ambiente de trabalho envolve muito mais do que acidentes com máquina, quedas, lesão por esforço repetitivo e outras coisas que imediatamente vem à nossa cabeça.
O bem-estar mental e um equilíbrio tranquilo entre vida pessoal e profissional também são parte dessa equação.
E por isso a necessidade de falar sobre o Abril Verde.
Todo trabalhador precisa de proteção. Mas nem sempre foi assim.
Foi lá no século 18 que a Revolução Industrial multiplicou a produtividade, aumentou a rapidez e mudou completamente a sociedade.
Mas nem tudo eram flores, e com essa primeira revolução das máquinas vieram também alguns problemas: jornadas de trabalho de 16 horas, ambientes poluídos e sujos, operários enfrentando riscos de saúde no dia a dia e mais.
A necessidade é a mãe da mudança, e já no início do século 19 surgiu na Inglaterra a primeira lei com foco na proteção do trabalhador. O pontapé inicial de uma nova forma de enxergar a indústria.
E aqui no Brasil, foi em 1919 que os trabalhadores começaram a ganhar mais segurança, quando o decreto nº 3274 trouxe as primeiras regulamentações sobre acidentes de trabalho.
Desde então, o tema vem evoluindo e sendo debatido para acompanhar as transformações do mercado. Mas ainda há muito caminho a percorrer.
E como nasceu o Abril Verde?
A história do Abril Verde começou quando o Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho do Paraná criou uma campanha para conscientizar as pessoas sobre acidentes de trabalho.
Como em 28 de abril é celebrado o Dia Mundial da Segurança e Saúde do Trabalho, o mês acabou sendo escolhido para representar o tema.
Desde então, a compreensão sobre o universo dos trabalhadores vem evoluindo para não deixar ninguém para trás – profissionais que trabalham em escritório, por exemplo, têm necessidades diferentes, assim como motoristas, garis, garçons e outros.
Mas essa é a história do Abril Verde. A necessidade que deu origem a essa iniciativa vem de outro lugar:
Conhecendo os números
Apesar da evolução e conscientização sobre o tema, o Brasil ainda tem muito a melhorar quando falamos em proteção para trabalhadores. E os números não mentem:
15,9 mil pessoas morreram em acidentes de trabalho entre 2016 e 2022
Houve um aumento de 25,4% nos números de óbitos nesse período
O número de acidentes trabalhistas típicos (sem morte) também cresceu: de 354.084 para 418.684 (11,7%)
No total, apenas em 2022, o número de casos (envolvendo acidentes típicos, incapacidade permanente, doenças do trabalho, óbitos e acidentes de trajeto) foi de 656.667 – um aumento de 10,6% com relação a 2016.
Como você pode ver, o Abril Verde não é apenas um evento: é uma necessidade. Precisamos pensar mais e entender melhor os diferentes tipos de trabalho, garantindo que novas doenças (LER, burnout, obesidade, dores) também possam ser diagnosticadas e tratadas.
O Abril Verde está sempre trilhando esse caminho, pois a conscientização é o primeiro passo para resolver qualquer problema. E pensar com antecedência faz toda a diferença.
Quem olha para o futuro tem um seguro
Soluções como o PME CAPEMISA são parte dessa conversa, ajudando a proteger os trabalhadores e empresas das imprevisibilidades de rotina.
Com planos sob medida, o PME é um Seguro de Vida Coletivo que oferece custos mais flexíveis e contratação imediata, garantindo uma proteção descomplicada para Colaboradores de empresas de pequeno e médio porte.
Além de coberturas completas, oferece assistência de apoio emocional, nutricional e muito mais. Tudo que um trabalhador precisa para começar e terminar o dia com a sensação de que está protegido.
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Fontes:
Brasil: quase 16 mil morreram em acidentes de trabalho em sete anos
Fatos Históricos – Abril Verde
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