Cultura do cancelamento

A cultura do cancelamento. Você já deve ter visto que os diversos dicionários no mundo elegem uma palavra do ano. Normalmente ela ajuda a entender o comportamento da nossa sociedade destacando novidades. Like, selfie, pós-verdade e “me too” são alguns dos termos que foram eleitos recentemente, e é inegável sua importância no vocabulário atual. Uma das atribuições do empreendedor é ficar sempre ligado nas tendências para entender como elas podem impactar o seu negócio. O Dicionário Macquarie elencou “cultura do cancelamento” como a expressão que melhor representa 2019 e acendeu um sinal de alerta para o mundo artístico e comercial. O que é a cultura do cancelamento? Esse termo é usado para denominar o movimento de boicote feito pelos usuários contra empresas, marcas, artistas, figuras públicas, eventos e até filmes. Ou seja, tudo o que a sociedade considerar que agiu de maneira incorreta, ou que tenha sido incoerente com seus valores. Essa é, ao mesmo tempo, uma iniciativa de conscientização e interrupção de apoio diante de uma postura considerada inaceitável. O fenômeno, é claro, nasceu na internet e é forte nas redes sociais, sendo responsável por polarizar o entendimento sobre alguma polêmica específica. São muitos os exemplos recentes para ajudar você e entender a importância dessa cultura. As eleições brasileiras de 2018, por exemplo, ficaram marcadas por isso. A figura pública que demonstrasse apoio por político “X”, sofria represálias de boicotes dos apoiadores do candidato “Y” e vice e versa. O termo: Ao escolher esse termo o Dicionário Macquarie afirmou: “é um termo que captura um aspecto importante do estilo de vida deste ano. Uma atitude tão persuasiva que ganhou seu próprio nome e se tornou, para o bem ou para o mal, uma força poderosa”. Vale destacar o paradoxo do cancelamento: ao tentar suprimir e apagar do mapa alguém (pelo motivo que for) pode-se acabar dando destaque a essa pessoa, mesmo que só naquele momento. Ou seja, ao se manifestar contra algo, ou alguém, você acaba (in)diretamente ajudando a promovê-lo. Para o empresário cabe a função de monitorar o que falam da sua marca em tempo real. Apostar num SAC eficiente que de maneira proativa busque responder e resolver o problema dos seus clientes é o primeiro passo. É necessário também compreender as reclamações dos seus colaboradores e o comportamento do consumidor 3.0, para evitar esse tipo de situação.   Lembre-se sempre: uma porta fechada pode nunca mais querer abrir.   Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos. 

Quatro modelos para investir na sua empresa

Todo empreendedor, ou aspirante ao mundo dos negócios, possui o objetivo de obter crescimento financeiro. Para isso é necessário investir. E quando falta dinheiro a solução é procurar quem invista em você. Seja para quem quer abrir um negócio (acesse e saiba como fazer isso aqui) e assim começar a monetizar, ou ampliar o escopo do projeto atual aportando capital na evolução do seu modelo operacional, conseguir juntar verba para investir no próprio negócio utilizando o dinheiro de caixa costuma ser uma tarefa demorada. Se usar dinheiro do próprio caixa é arriscado, pegar empréstimos com os juros altíssimos do mercado: nem pensar! Então, sem dourar a pílula, vamos direto para a pergunta principal que fez você clicar neste artigo: Qual a melhor maneira de obter capital de terceiros? A resposta é aquela clássica: depende. São muitos fatores que influenciam na melhor maneira de equacionar essa demanda por aporte financeiro. Pensando nisso, separamos quatro maneiras diferentes e listamos os prós e contras e cada uma delas para que você entenda se faz sentido para sua gestão. A regra é clara: para ganhar dinheiro é necessário investir. Dito isso, vamos para a nossa lista: 3 F: Family, Friends and Fools  Quem quer abrir uma empresa, ou tem um projeto ainda embrionário, pode recorrer as pessoas físicas: família, amigos e tolos (pessoas próximas do idealizador). Os 3Fs é uma expressão utilizada no mundo empreendedorismo para quem busca um investimento inicial. A ideia é simples, você faz um pitch (se não entendeu clique aqui) para as pessoas próximos de você procurando por apoio financeiro. Se eles comprarem a ideia e derem a grana para evoluir, ou montar um negócio, ótimo, você acaba de pegar um empréstimo com juros baixos, e/ou inexistentes. Se a verba que você necessita for muito alta, existe a opção de oferecer parte da sociedade ao investidor. Caso eles não queiram participar, você acende imediatamente um sinal de alerta e o ideal é repensar tudo. Se as pessoas que te amam não estão disposta a investir em você talvez sua ideia não seja tão boa. Em geral, não é possível captar muitos recursos, todavia esse financiamento é vital para dar um passo inicial e testar a ideia do projeto. Vale ressaltar que em caso de frustração seus credores estarão mais próximos do que você desejaria, nos almoços da família, ou na mesa de bar, compartilhando o mesmo teto, entre outros. Vale a pena? Crowdfunding – Financiamento Coletivo Já pensou em usar o poder das redes sociais para angariar além de dinheiro, futuros clientes? Para sua sorte, alguém pensou e assim nasceu o modelo do crowdfunding que fazem sucesso na rede. Funciona assim, o empreendedor precisa calcular quanto ele necessita para desenvolver seus planos. O crowdfunding é a solução para projetos que precisam de fundos para operar, ou otimizar sua operação. Ele nada mais é que uma vaquinha coletiva. Nesse modelo você consegue o dinheiro necessário, banco de dados de apoiadores e cria uma noção de pertencimento com os investidores, o que ajuda no fortalecimento de marca e na construção da base da sua clientela. Para facilitar o entendimento vamos ilustrar com um exemplo: Julia é fotógrafa de eventos e quer montar um estúdio de fotografia, mas precisa de 10 mil reais para fazer seu sonho virar realidade. Pensando nisso, ele entra num dos muitos sites de crowndfunding, cadastra seu projeto com sua meta e começa a divulgação nas redes. Ela coloca quatro tipos de contribuição: R$50, R$100, R$500 e R$1.000. Para quem paga 50 reais ele dá o tratamento/restauração de alguma foto que a pessoa já possua (o que mostra seu trabalho de manipulação de imagem). Com 100 reais o apoiador ganha a impressão de fotos em álbuns personalizados que ela vai vender no estúdio (exposição de produto). Já 500 reais possibilita que a pessoa tenha um dia no estúdio para fazer o seu book, todas as fotos tiradas e editadas pela Julia (ela já está vendendo o serviço que fará num lugar que ela ainda nem possui). E com 1.000 ela faz a cobertura de algum evento (festas, exposição, batizados, etc) trata as imagens do estúdio e dá álbum personalizado especial para a pessoa.  Você reparou como ela já está vendendo o que não tem e já prospectando clientes? Caso ela não bata a meta desejada ela só precisa devolver o dinheiro das pessoas. Essa exposição atrelada ao sucesso (atingir o valor estabelecido previamente) pode fazer o seu negócio já começar com uma visibilidade positiva. Porém, o insucesso na captação expõe a pessoa e sua ideia como algo não rentável para um considerável número de pessoas. Aceleradora: A aceleradora é investimento para quem está no estágio inicial, ou procura desenvolver suas capacidades. Esse modelo é feito por organizações, ou empresários por conta própria, que identificam uma oportunidade de negócio e querem usar seu conhecimento para aumentar as chances de sucesso. O capital é só uma das moedas de troca com essas instituições, elas oferecem benefícios como: capacitação, espaço de trabalho, mentoria e treinamentos. Tudo para fazer um novo negócio acontecer, ou fazer uma empresa mudar de patamar. Costuma disponibilizar pouco investimento monetário e muita consultoria e brainstorming. As vantagens são a possibilidade de aprimoramento pessoal, realização de networking com outros empreendedores e profissionais, o que poderão melhorar a montagem do seu plano. Investimento-anjo Quem procura por investimento, lembra logo de investidor-anjo, um dos mais conhecidos e desejados modelos de investimentos que existem hoje em dia. Aqui no Brasil ele ganhou popularidade no programa Shark Tank. Camila Farani, uma das apresentadoras do programa, é um expoente desse modelo no país. Vale lembrar que ela foi uma das palestrantes da segunda edição do Fórum Conexão PME. Caso você tenha perdido, acesse e veja o conteúdo completo da palestra nesse webinar, perfeito para quem está buscando mais informações sobre o universo empreendedorismo nacional.  Esse tipo de aporte pode ser realizado por pessoa física ou jurídica com grande reconhecimento e trajetória de sucesso do mundo dos negócios. Aqui o conhecimento vale tanto, e

Dicas de um empreendedor de sucesso para quem quer melhorar seus resultados.

Para empreender é essencial buscar o máximo de informações a respeito do business, a pesquisa é o primeiro passo, visitar negócios similares, conversar com profissionais do ramo entendendo melhor o mercado e identificando as características, diferenciais, e desafios. Conheça bem o negócio! A partir desse estudo de reconhecimento de mercado, construa um bom plano de negócios. Depois de montar o Business Plan, apresente para um grupo de pessoas experientes e de confiança, troque uma ideia, escute as opiniões com atenção. Aproveite essa experiência para avaliar o plano e absorver boas ideias que tenham sido geradas pelo grupo. Quando estiver com o plano já maduro e estruturado, de o start na execução e entenda que no início muitas teorias precisarão ser remodeladas. A prática é bem diferente da teoria, use o plano como uma base e sempre faça uma comparação entre o plano e os resultados. Nunca pare de estudar o mercado e os comportamentos dos concorrentes. E por fim, teste o seu negócio sempre, fazendo pesquisas de qualidade e avaliações. O maior trabalho do empreendedor é nunca se acomodar, traga sempre uma novidade para o mercado! Identificar e explorar o diferencial Quando se vai montar um negócio uma das primeiras questões que aparecem na cabeça é justamente, qual é o diferencial? Com certeza após uma pesquisa de mercado, é muito mais fácil identificar as carências, as lacunas deixadas pelos concorrentes, é importante valorizar e trabalhar bem esse diferencial, em alguns casos o diferencial é realmente algum avanço tecnológico ou desenvolvimento de produto, mas pelo que tenho sentido na atualidade, o diferencial hoje está muito ligado a experiência de consumo, ao envolvimento com a marca, então eu sempre digo, crie conceitos baseados em histórias verdadeiras, evite jargões publicitários, se aproxime ao máximo do seu cliente, entenda bem o seu universo e dialogue de forma mais verdadeira e humana. Como ser inovador A inovação está muito ligada a criatividade. Somos por natureza seres criativos, observe tudo, as grandes ideias muitas vezes vêm de lugares bem diferentes, no meu caso com a Jeffrey, por exemplo, o cinema sempre me inspira, me ajuda a pensar, já criei diversos eventos a partir de uma cena de um filme, ou várias vezes estou ouvindo uma música e penso em criar uma cerveja para aquele clima! Ou seja, a inspiração pode vir de todos os lugares, se você está parado no trânsito observe o comportamento dos motoristas ou, por exemplo, um shopping para mim funciona como um observatório de comportamento. No final acredito que a inovação é uma solução que vai transformar, melhorar nossas vidas, por performance ou por prazer. Nunca pare de estudar as pessoas! Motivar a equipe e gerar um ambiente criativo É impossível motivar as pessoas se o empreendedor não estiver vibrando, sentindo de verdade a emoção que é poder construir um negócio, fazer parte da vida das pessoas, inspirar e ser inspirado pela troca. O processo de aprendizagem é para sempre, ouvir as pessoas, trocar conhecimento, capacitar! Muitas vezes sinto que eu sou mais do que um profissional, sou um pedaço do meu negócio, e que todos que trabalham comigo fazem parte desse todo. Eu sempre digo que quando você abre e bebe umas das nossas cervejas, tem muitos ingredientes dentro das garrafinhas, além do malte, lúpulo, água, tem a energia e o trabalho de cada um de nós como um ingrediente fundamental e que nos diferencia muito. Uma vez que você como time sente essa emoção de fazer parte de algo maior, a sinergia é perfeita! O que fazer para conquistar clientes com pouco tempo de mercado A conquista do cliente está totalmente ligada à experiência de consumo, desde o atendimento inicial até o momento em que ele se lembra de ter consumido. Hoje se ganha clientes sendo humano, ouvindo, tendo a leitura do tipo de cliente, tem casos que o cliente só quer o máximo de eficiência e um atendimento rápido, mas em muitos casos os clientes têm dúvidas, e incertezas, por isso o atendimento atencioso, explicando as características sem parecer uma venda fria fazem o cliente ter uma experiência de maior credibilidade e simpatia. Acredito que o máximo de atenção e cuidado fazem tão bem para a marca quanto para o cliente. Os clientes sentem isso e passam essa sensação de pertencer para frente compartilhando a sua satisfação, seja nas conversas entre amigos ou até mesmo em suas redes sociais. Essas dicas são um pouquinho da minha experiência acumulada ao longo dos anos, e também da transformação profissional que vivo diariamente. Nunca pare de sonhar, acreditar e realizar! por Gilson Val – Cervejaria Jeffrey Special Brand.   Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos. 

A Black Friday Brasileira

No dia 29 de novembro acontece, no mundo todo, a Black Friday 2019. Uma data que surgiu nos Estados Unidos, que ocorre um dia depois do dia de Ação de Graças, e tornou-se um dos momentos mais importantes do varejo global. Mas, foi há apenas alguns anos que ela se tornou febre no Brasil.  Para você entender sua trajetória no país, na primeira edição brasileira, em 2010, os empreendedores ainda não sabiam a força desse movimento, tanto que poucos enxergaram uma oportunidade de negócio para maximizar suas vendas. A baixa adesão impactou no volume de transações, que nesse primeiro ano foi de R$3 milhões. Pode parecer muito, mas não é nada comparado com os R$2,6 bilhões faturados em 2018. Isso só levando em conta as lojas on-line, e esse número está cada vez mais aumentando. O Brasil, como sempre, encontrou uma maneira diferente de entender e aderir a Black Friday, e o empreendedor que busca crescimento de vendas precisa ficar atento a essas nuances, se quiser aumentar o escoamento dos seus produtos ou serviços. Pensando nisso, separamos algumas dicas e alguns pontos importantes para você que é empresário e quer/precisa aproveitar essa oportunidade. Vamos começar com as perguntas clássicas: como, quando e onde. Quando? Por mais loucura que possa parecer o evento por aqui não acontece na sexta-feira! Ou melhor, não acontece só na sexta. Segundo dados da Ebit|Nielsen, o faturamento da quinta-feira que antecedeu a data promocional em 2018 rendeu de R$608,7 milhões em vendas, com mais de 1,81 milhões de pedidos. O consumidor nacional já compreendeu que a quinta-feira à noite já é o “esquenta” da data. As ofertas não costumam ser tão boas quanto as de sexta, mas são perfeitas para quem já quer garantir um desconto, mesmo que não tão atrativo assim. Vale ressaltar também que os segmentos de perfumaria e cosméticos vêm ganhando força nos seus e-commerces nesse período. E calma que não terminou! Virou tradição para os varejistas aproveitarem a semana para liquidar os seus estoques. O negócio é aproveitar a última promoção do ano! Os descontos da Black Friday são prolongadas durante o fim de semana todo (em alguns casos a semana inteira). Além disso, na segunda-feira subsequente acontece a segunda-feira cibernética, a Cyber Monday. Data voltada para os produtos eletrônicos e de informática. Se sua companhia possui essa segmentação aproveite duplamente o período. O que é importante saber: dados do Google mostram que 76% dos consumidores entendem que o período de promoções não é só entre a última quinta e sexta-feira de novembro. Ou seja, focar só no dia 29 pode significar perder outros dias de ofertas para aumentar seu caixa. O cliente é antenado e quem se programa consegue aproveita essa data para garantir os presentes do fim do ano. Onde? Se nos EUA as pessoas viram a noite de quinta-feira na fila esperando uma loja abrir para entrar, no Brasil a principal aposta é no varejo on-line. Os mais diversos tipos de e-commerce são a escolha do consumidor final. Em 2018, o valor das transações feitas pelas lojas virtuais, no período, cresceram 23% em relação a 2017. As transações também aumentaram 13% e o ticket médio 8%. Foram 4,27 milhões de compras, deles 2,41 milhões de consumidores únicos, com um ticket médio de R$608. E o futuro é o melhor possível: a expectativa para este ano é que o e-commerce fature acima de R$ 3 bilhões. Ou seja, um aumento de 18% em relação ao ano passado. É a Black Friday se consolidando como um dos dias mais importantes do varejo digital. Mas então esquece o espaço físico? Nem pensar! Segundo o Google, pela primeira vez o brasileiro deverá comprar tanto em lojas físicas quanto na internet. A aposta é pelo consumidor multicanal. Essa mesma pesquisa identificou que 25% dos entrevistados planejam compras em ambos os canais, contra 7% de 2018. Outro fator que explica esse crescimento é a maior adesão das lojas físicas ao evento, além do aumento do interesse pela opção “comprar na on-line e retirar na loja”. Por fim, a disputa das maquininhas de cartão de crédito trouxe para o espaço físico uma competitividade que só existia on-line, com parcelamentos ampliados e juros pequenos. O ponto de vendas finalmente entendeu que pode usar e abusar dessa data. Antes tarde do que nunca.  Como? Seja para o PDV ou para o e-commerce é essencial que seu público-alvo seja informado da sua adesão. Perto do evento todas as marcas estarão disputando a atenção, por isso, se quiser se destacar planeje desde o início uma comunicação visual que deixe claro que seu negócio estará oferecendo produtos ou serviços a preços promocionais. Banners, adesivos de vitrine, anúncios, capa de redes sociais, posts, anúncio em aplicativo de mensagem e contagem regressiva no site, são só algumas opções para divulgar sua participação. Não vá guardar a comunicação visual só para sexta porque seu cliente pode acabar num concorrente guiado por uma promoção.  Segurança: No início desse evento era comum ver promoções enganosas, ou o famoso: “tudo pela metade do dobro”. Mas os brasileiros ficaram espertos e estão buscando segurança. Ela é uma aliada, tanto para quem vende, quanto para quem compra. A pesquisa do Google também mostrou que dois em cada três brasileiros buscam na loja on-line antes de comprar na loja física. Só 27% dos clientes decidiram onde comprar na hora, enquanto 74% já tinham ideia ou certeza de qual loja comprariam. Tentar enganar alguém nessa época pode até gerar um lucro pontual, porém, pode causar um mancha eterna na imagem da sua empresa. Só no ano passado, o site de reclamações Reclame Aqui recebeu mais de 5,6 mil queixas ao longo desse período. Entre as principais reclamações estavam: propaganda enganosa e maquiagem de preço, com 14,2% dos chamados. Oportunidade: Com quase uma década no Brasil era de se esperar que as pessoas enxergassem a data além da obviedade. Não é incomum ver empresas apostando no b2c – business to consumer (leia o nosso glossário caso você não tenha entendido) para

O poder do mercado infantil

Apesar da sociedade brasileira estar ficando mais velha, o mercado infantil está mais forte do que nunca. Quem investe nesse ramo aposta na seguinte lógica: os pais até deixam de comprar para eles, mas não deixam de comprar para os seus filhos. Mesmo com a queda das vendas nos tempos de crise, os gastos com os produtos para esse público não cessam. Varejistas de roupa para crianças crescem em média 6% ao ano, segundo dados da Abit. Parte dessa alta constante está na lógica por trás do ciclo normal de vida de uma pessoa. Até os três anos de idade a média de crescimento é de 12,5 centímetro ao ano, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria. Ou seja, os pais compram uma roupa para um filho e logo ele cresce, emagrece ou engorda, e não se pode adiar um novo investimento. Afinal de contas, eles preferem ficar anos sem uma novidade no armário do que deixar os filhos “maltrapilhos”. Mas seria essa a única força desse público? Segundo dados da Euromonitor, nos últimos seis anos, o volume de vendas anual de produtos desse segmento cresceu 45,6%, somente no Brasil. Passando de R$2,7 bilhões para R$3,9 bilhões. E mesmo que você não entenda de projeções e números complexos, dá para perceber como a juventude dominou o foco dos mercados. É só uma questão de observar algumas das principais indústrias do mundo. Das dez maiores bilheterias da história do cinema, seis são produtos focados no público infanto-juvenil. O holofote do mercado nesses jovens tem transformado as indústrias culturais. Reed Hastings, CEO da Netflix, falou abertamente que seus maiores concorrentes não eram outras empresas de streaming como, por exemplo, HBO ou a Disney, mas sim o Fortnite. A indústria dos videogames é (de longe!) a maior do entretenimento mundial. Em 2018, os “consoles” atingiram seu maior patamar na história, faturando U$134 bilhões ao redor do mundo. Um crescimento de 17% em relação a 2017. Lógico que temos que levar em conta que com a popularização dos smartphones produtores de games encontram caminhos mais fáceis para chegar nos seus consumidores finais. Até mesmo jogos grátis faturam alto vendendo as famosas “skins”. O Fortnite, só para usar o exemplo acima, rendeu U$2,4 bilhões à Epic Games (empresa desenvolvedora) no ano passado só vendendo esse tipo de conteúdo. Pode apostar que, onde existe uma multidão infantil pronta para gastar dinheiro, vai existir alguém pronto para lucrar. Então, quem influencia esse público? Na indústria não existe bobo! Empresas já entenderam o poder que os influenciadores têm sobre esse grupo. Essa fatia do mercado se caracteriza pela fidelidade com os produtores de conteúdo, ou produtos que eles gostam, e apresentam um comportamento de manada na defesa dos seus influencers favoritos. Prova disso é pegar qualquer fenômeno jovem, dos menudos (para os jovens de outrora) aos grupos de pop, e você verá que, mesmo com a diferença dos tempos, os comportamentos são correlatos: filas quilométricas para chegar perto do ídolo, muito merchandising vendido, shows lotados, etc. Só que agora, essa nova infância não frequenta mais os mesmos lugares e nem é impactada pelos mesmos meios de comunicação que nós fomos. Lembra de quando você assistia novela com sua família? Atualmente não existe isso. Hoje o mundo é conectado e é assim que essa geração é influenciada. Não é à toa que os canais do YouTube que focam nesse público são os mais bem-sucedidos no nosso país. Whimdersson Nunes, Felipe Neto, Luccas Neto, além de canais de curiosidades e games e até a Galinha Pintadinha e mais dois canais de funk (Kondzilla e GR6 Explode) são os dez canais de maior sucesso no Brasil. E como ganhar esse game para sua marca? O principal trunfo de qualquer marca que deseja investir nesse segmento é a empatia. Tentar entender às necessidades dos pais e das crianças é o que, no geral, garante a criação de produtos que irão fazer sucesso com esse público. A Associação CineMaterna  que realiza seções de cinema para que mães e pais possam ir com seus bebês sem receber olhares de reprovação, já fez parceria com grandes marcas, como a Natura, empresa de cosméticos, por exemplo. Os próprios irmãos Neto, que entenderam que o público infantil não é todo igual e hoje criam conteúdos segmentados para crianças e adolescentes. Além é claro, da Reserva, grife de roupa masculina que ao perceber a necessidade dos pais de se vestirem como os filhos, criou a sua marca infantil, que atualmente dita moda para a principal. Por fim, o que fica claro ao olharmos todos esses exemplos é que essas marcas conseguiram se colocar no lugar desse público e, foram bem-sucedidas porque apostaram nesse consumo quase que “sentimental”.  E aí, que tal investir nesse universo? Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos. 

Da onde veio o Outubro Rosa?

Já reparou como os meses ganharam cores correlatas? Janeiro Branco, Setembro Amarelo, Novembro Azul, são só alguns exemplos de campanhas que invadiram e coloriram o nosso calendário. E como tudo começou? Pode não parecer, mas esse artigo é sobre como uma ideia pontual pode ajudar a mudar muitas vidas. Antes do movimento se tornar famoso, existiam apenas uma mulher e sua irmã. Susan Goodman Komen foi diagnosticada com câncer de mama aos 33 anos de idade e morreu aos 36 por causa da doença. Sua irmã mais nova, Nancy, acreditava que a morte da Susan era em decorrência de pouca informação sobre esse tipo câncer, seu diagnóstico e seu tratamento. Ela prometeu para Susan que faria tudo ao seu alcance para evitar que outras mulheres passassem pela mesma coisa. Com esse pensamento na cabeça ela fundou a Susan G. Komen Breast Cancer Foundation, uma das primeiras fundações focadas em arrecadar fundos para a pesquisa sobre a doença. No início da década de 90, em Nova York, aconteceu a primeira “Corrida pela Cura”. Um evento esportivo feito para coletar doações para fundação. O sucesso foi tanto que a cidade incluiu o evento no calendário de eventos fixos da cidade. Quando? Em outubro, é claro. Com o sucesso da corrida, outras cidades e empresas resolveram abraçar a ideia. E isso deu início a campanha Outubro Rosa.  O objetivo é chamar a atenção para importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e, mais recentemente, do câncer de colo de útero. Ressaltando que, esse tipo de doença, quanto antes for descoberta maiores são as chances de recuperação. Por que a cor rosa foi escolhida? Essa é a cor do laço que simboliza mundialmente a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. Voltando para os Estados Unidos, onde o movimento nasceu, vale ressaltar que os atletas de futebol americano aderiram à campanha. Todo o mês de outubro jogadores de todos os times usam acessórios rosas como chuteiras, luvas e toalhas.  Mesmo sendo um esporte onde a presença feminina é quase nula em campo, eles sabem da importância dessa divulgação para amplificar a mensagem. Agora que você já entendeu a história por trás do Outubro Rosa aqui vão mais alguns dados do INCA e da FEMAMA: O câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete mulheres no Brasil (excluindo os tumores de pele não melanoma). Em 2019 são estimados 59.700 novos casos, o que representa uma taxa de 51,29 casos para cada 100 mulheres brasileiras. Já o câncer de colo de útero tem aproximadamente 530 mil novos casos por ano no mundo todo. Por isso, ressaltamos o objetivo básico da campanha: faça (ou incentive sua equipe a fazer) seus exames regularmente. A prevenção e o diagnóstico precoce podem salvar vidas! E na primeira quarta-feira de outubro, use rosa. Só não se esqueça de demonstrar apoio, como você leu nesse artigo, faz toda a diferença para disseminar uma ideia. Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos. 

3 Dicas para um Ambiente Acessível

Acordar de manhã, levantar da cama, ir correndo ao ponto de ônibus, ou descer as escadas do metrô e andar até o trabalho. Para você essas ações são parte de uma rotina, mas para uma grande parte da nossa população isso é um privilégio. Só quem é portador de alguma deficiência sabe como a acessibilidade é importante no ambiente de uso comum. Faltam políticas públicas nos lugares coletivos e no mercado de trabalho não costuma ser diferente. Inclusive, existem empresas que optam por não trabalhar com as Pessoas com Deficiência (PCDs). Algumas até ignoram a Lei de Cotas para Deficientes, de 1991, e a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, de 2015. Elas garantem o direito ao trabalho às pessoas com algum tipo de deficiência (física, visual, auditiva e intelectual), assim como as chamadas deficiências “não visíveis” (pessoas que utilizam próteses nos membros inferiores, etc.). Funciona assim: empresas com 100 a 200 colaboradores precisam ter no seu quadro de funcionários, ao menos, 2% de portadores de deficiência. O percentual aumenta conforme a quantidade de pessoas na organização. Quem não cumpre a lei pode receber multas (no plural) do Ministério do Trabalho. Mesmo assim, se você estiver lendo esse artigo num ambiente corporativo, olhe para os lados e procure por pessoas portadoras de deficiência. Difícil de encontrar alguém não é mesmo? Para quem assumiu essa responsabilidade aqui vão três dicas para deixar o seu ambiente de trabalho mais acessível: 1 – Outra Cabeça. Todo mundo sabe que uma escada é um desafio para um cadeirante ou pessoa com mobilidade limitada. Contudo, para um ambiente realmente focado na acessibilidade é necessário ter um pensamento mais amplo que esse. O menor dos degraus é limitador, mas, além deles, é preciso focar nos banheiros, nas portas, nas mesas, no elevador, entre outros. Enfim, não basta colocar uma rampa e achar que resolveu tudo. 2 – Cores Vibrantes e Obstáculos Para ajudar quem possui visão parcial ou reduzida, use cores fortes e chamativas, principalmente para indicar lugares perigosos como escadas. Também vale ressaltar que é ideal evitar obstáculos para esse tipo de deficiência. A maioria das pessoas foca em tirar as coisas do chão, porém obstáculos aéreos como, por exemplo, extintor de incêndio, placas, quinas, televisões, caixas de som, costumam ser esquecidas. Tudo o que estiver na altura do corpo de alguém e puder machucar deve ser evitado, ou reposicionado. 3 – Fluente Para pessoas com problemas da fala é necessário ter um interlocutor interno que fale fluentemente libras. Hoje em dia, a maioria das demandas pode ser feita por mensagens de e-mail ou de aplicativos. Porém, ter alguém que consiga se comunicar com seu funcionário ajuda na convivência social e o motiva no trabalho. Essas são as três dicas de ouro para receber PDCs em qualquer ambiente de trabalho. E não se esqueça, somos todos iguais, apesar de parecermos diferentes. Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos. 

Quem é o Consumidor 3.0?

Os avanços tecnológicos estão transformando os hábitos e o comportamento de toda a nossa sociedade. Com os consumidores não é diferente. Atualmente toda a pessoa carrega consigo uma janela que a conecta com o mundo. Essa conexão com o universo digital transformou o jeito de dar feedback sobre os produtos e serviços que elas consomem. A força da rede. Antigamente quando tínhamos uma experiência ruim com alguma empresa tentávamos resolver diretamente com ela. Seja pelo SAC, ou chamando o gerente, a ideia era chegar num ponto comum entre as partes. Caso desse errado, fazia-se um boicote pessoal, alguns narizes se retorciam e a crítica era feita pelo bom e velho boca a boca. Nos piores casos, dava até em batalha judicial a fim de equacionar o problema. Hoje em dia, no entanto, a qualquer sinal de entrave o cliente não espera mais por uma resolução. Com poucos cliques o erro, ou o defeito, vai parar na internet podendo atingir milhares, milhões, e até bilhões de pessoas. O “viral do mal” pode levar muitas organizações para UTI. São inúmeros exemplos de empresas que ignoraram clientes nervosos e o barulho que eles fizeram online abalaram estruturas. Empresas de todos os tamanhos precisam entender de uma vez por todas que o consumidor está no comando. Essa relação empresa-cliente está na mão de quem consome e não mais de quem produz. Mas afinal de contas: O que mudou? Essa relação adquiriu novos atributos. Seis deles precisam ser destacados para entendermos essa nova relação. Altamente Informado O acesso à informação nunca foi tão grande como nos dias atuais. Claro que é necessário saber garimpar o que é válido no meio de tanto lixo, mas uma vez encontrado o conteúdo para embasar uma crítica, ou cobrar os seus direitos, ninguém segura o parecer de um cliente. Agora, não é preciso ter decorado o código de defesa do consumidor, com pouco esforço dá para encontrar online a lei que você procura, casos relacionados e até desfechos. Socialmente Conectado Toda relação com o comprador é interpessoal. Quando falamos com um cliente estamos falando com ele e com as pessoas conectadas a ele (no online e no offline). Desrespeitar, ou não resolver o problema de alguém, é “vacilar” com um número abstrato de indivíduos. Esse número pode variar conforme a influência digital de cada um, porém, críticas embasadas contra marcas costumam romper essas barreiras e passam a ser quase como um domínio público. Lembrando que, um freguês insatisfeito tem acesso a diversos amplificadores para resolver suas adversidades, como posts, classificação de fan pages, além de plataformas próprias para feedback contra serviços ruins, como o Reclame Aqui e Consumidor.gov.br. Nesse último, vale ressaltar que a CAPEMISA Seguradora ficou no topo do ranking entre todas as Seguradoras no mês de julho. Sendo considerada a empresa com o melhor índice de solução (100%), com a maior satisfação dos clientes (nota 5 de 5) e 100% das reclamações respondidas num prazo médio de apenas 0,7 dias por resposta. Precisa ser Ouvido O usuário está cada vez mais próximo das marcas, por isso, sua opinião se tornou tão valiosa. Quando algo sai errado, ou fora do padrão, em geral, é ele quem aponta o erro, antes mesmo do empresário perceber. Logo, levar em consideração os feedbacks recebidos, não é mais uma cortesia da empresa e sim uma questão de sobrevivência. A máxima: “o cliente tem sempre razão”, nunca foi tão necessária. Para isso, é importante ter em mente que, antes de confrontar seus clientes, é preciso tentar entender a situação e, principalmente, destacar suas políticas, como as de troca, por exemplo. Mas não se esqueça, de nada adianta querer atender esse novo mercado com um SAC do passado. Sensível a Preços Sua organização não está mais concorrendo apenas com as empresas da mesma rua ou bairro. Hoje, ela precisa bater de frente com empresas do mundo todo. Com as informações vindo de todos os cantos, quem compra consegue fazer um levantamento de preço numa escala global. E vamos falar a verdade: Quem nunca entrou numa loja para testar um produto e depois comprou uma versão mais barata? Mas calma, existe saída para isso. Os três atributos mais buscados pelos consumidores, além do preço, são: bom atendimento, eficiência e agilidade. Quem atende bem essas demandas sai ganhando. Autopromoção O novo público gosta de ser enxergado como único, por isso, sempre que possível, mime-o. Mas, mais do que isso, quebre as expectativas. Você não precisa extrapolar seu orçamento com brindes exagerados, basta conhecer a fundo seu cliente. Chame-o pelo nome, pergunte sobre os assuntos que ele falou anteriormente, aumente o número de parcelas, mesmo que pouco, para os clientes mais assíduos. Enfim, valorize seu freguês, é por causa dele que seu negócio gira. Gratificação Instantânea O cliente 3.0 não quer apenas uma retratação quando um erro acontece, ele quer sentir que o estabelecimento se importa de verdade com o que aconteceu com ele. Ainda falando sobre mimos, a gratificação instantânea é usada para conter essas crises. Se alguém encontrar um cabelo na comida, por exemplo, em vez de ficar se perguntando de quem é o cabelo, ou apenas se desculpar pelo ocorrido, o restaurante deve deixar claro que irá arcar com o ônus. O ideal é não dar tempo para as coisas evoluírem e fugirem do controle. Mesmo que o cliente não tenha pedido sobremesa ofereça uma por conta da casa. Consumidores novos? Dê uma degustação carro-chefe da casa para que eles experimentem seus pontos fortes. O cliente gosta e deve perceber o cuidado que sua empresa tem com ele. Por fim, vale lembrar que, não adianta só prestar atenção no atendimento, nos produtos, no preço e na relação com seu público, a Segurança é o pilar mais importante para esse novo consumidor. Por isso, é primordial ficar atento aos feedbacks e resolver todo e qualquer problema que possa aparecer. Para tomar a decisão de compra de algum bem, principalmente os duráveis e tecnológicos, o cliente faz uma pesquisa minuciosa sobre a entrega e a

Quem mexeu na minha carne?

Encontrar um relacionamento casual por aplicativo, a luta contra as desigualdades, extinção do canudinho de plástico, a força das redes sociais, enfim, é inegável que estamos vivendo um momento de transformação de hábitos e costumes. Como a gente disse no artigo Plástico: o inimigo público número 1, as regras do jogo mudaram, tanto no ambiente público quanto no corporativo. E para se adaptar as essas mudanças é preciso rebolar e dançar conforme a música. O que parecia ser uma moda passageira, mostrou que chegou para ficar. O vegetarianismo, um movimento que era associado a uma parcela seleta da população, como artistas e pensadores (entre eles, Brad Pitt, Albert Einstein, Tatá Werneck e Ariana Grande), hoje em dia, virou estilo de vida de grande parte da nossa sociedade. Para você ter uma ideia, em apenas seis anos o número de vegetarianos dobrou no Brasil. E, mesmo ainda estando mais presente nas classes mais abastadas, sua penetração tem sido cada vez maior nas classes populares. Ao todo, 14% da nossa população é adepta a essa dieta, chegando a 29,2 milhões de pessoas. Mas o que isso tem a ver com os negócios? Todo empreendedor sabe da importância em atender diferentes públicos. Ainda mais quando se trata de um consumidor que possui pouca oferta no mercado. Sim, nossas opções gastronômicas ainda focam muito em carnes vermelhas (como carne de vaca e porco). Pensando nisso, grandes cadeias mundiais estão tentando abocanhar essa fatia do mercado “que está dando sopa”, como é o caso do Burger King, do KFC e do Subway. Ainda são testes de olho no mercado global, mas alguns deles apresentam números significativos a ponto desses produtos passarem a integrar o menu oficial dessas redes e dos seus inúmeros franqueados. Vale pontuar também que, o número de locais que fornecem comida saudável vem crescendo na mesma medida que as grandes redes de churrascaria vêm desaparecendo. Não é incomum encontrar versões vegetarianas de pratos clássicos da gastronomia nacional e internacional como, por exemplo, a feijoada e o strogonoff. Mas não para por aí. O amor aos bichos vai além da não ingestão dos mesmos. Marcas de cosméticos que fazem o teste dos seus produtos em animais vêm perdendo cada vez mais espaço. Os consumidores estão buscando o selo de cruelty-free (“sem crueldade”) antes de levar os seus produtos para o caixa, ou colocar no carrinho virtual. E quem não adere ao movimento acaba sofrendo boicote patrocinado por ativistas influenciadores. Isso acaba impactando negativamente no jeito que o mercado vê essas marcas, gerando prejuízo. A carne, diferente do canudinho de plástico, parece que ainda possui uma sobrevida nesse cenário atual, porém será cada vez mais comum encontrar nos cardápios opções a proteína animal, principalmente a carne vermelha (porco, ovelha, vaca, etc). Estar de olho nesse movimento do mercado é primordial para quem não quer ficar preso no passado. Vale lembrar que o pequeno empresário que está atento aos movimentos dos grandes tubarões consegue se planejar e melhor estruturar seus próximos passos. Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos. 

De olho nas estatísticas dos hábitos do consumidor

Confira dados e estatísticas dos hábitos do consumidor para aprimorar seu negócio! Não é novidade: conhecer a fundo o seu público deve ser prioridade para qualquer empreendedor. Esta informação é poderosa não só para saber a melhor abordagem e o melhor momento para se comunicar com ele, como também para conhecer suas necessidades e atendê-las da melhor forma possível. Uma das formas de traçar o perfil do seu público é ficar de olho nas pesquisas que o mercado lança sobre o assunto. No texto de hoje, vamos falar sobre algumas estatísticas dos hábitos do consumidor com foco em conteúdo. Confira! Estatísticas dos hábitos do consumidor: conteúdo Recentemente a Contentools e o Opinion Box lançaram uma pesquisa de Hábitos de Contéudo. Essas estatísticas trazem importantes insights sobre a forma de relacionamento dos consumidores com conteúdos online. Para a elaboração da pesquisa, foram entrevistados 2.000 consumidores que acessam alguma rede social regularmente. A margem de erro é de 2,2pp e o intervalo de confiança é de 95%. O que diz a pesquisa Hábitos de conteúdo 2018? Vamos conferir abaixo quais são os pontos de destaque da pesquisa Hábitos de conteúdo 2018: Dados demográficos Sobre a demografia do público entrevistado, a pesquisa mostra que a maioria é mulher (53%), tem de 30 a 49 anos (44%), é das classes C, D ou E (83%) e está na região Sudeste (48%). Redes sociais Quando o assunto são as redes sociais acessadas diariamente pelos entrevistados, a pesquisa nos mostra uma comparação entre o ano de 2017 e o ano de 2018. O interessante é observar que, apesar de ter uma quantidade maior de usuários, o Facebook está em queda. Diferente do Instagram e do YouTube, que apresentaram crescimento, e do Twitter, Pinterest e Google +, que se mantiveram estáveis, apesar da quantidade menor de usuários. Formato preferido Sobre o formato que os usuários preferem ver, a foto continua sendo a preferida (40%), apesar de estar em queda. Em 2017, ela representava 49% da preferência dos usuários contra os 40% deste ano. Por outro lado, o vídeo foi o único formato que teve aumento na taxa de preferência. Ele estava com 20% em 2017 e passou para 34%, uma taxa de crescimento de 70%! Em relação aos formatos que os usuários preferem postar ou compartilhar, a foto também está em primeiro lugar com 52% das preferências, apesar de estar em queda. No ano passado, esta taxa era de 61%. Já os formatos de texto e vídeo ganharam um aumento na preferência dos usuários quando vão postar ou compartilhar um conteúdo. A taxa de crescimento de 2017 para 2018 foi de 21% para o texto e 25% para o vídeo. Stories O recurso Stories do Instagram veio para ficar e faz o maior sucesso entre os usuários. As estatísticas da pesquisa Hábitos de conteúdo 2018 mostram que mais da metade dos entrevistados usuários de Instagram (54%) assistem a todos ou à maioria dos Stories. Em 2017, esse percentual era de apenas 23%! Links em postagens Os links em postagens de redes sociais seguem sendo uma ótima forma de Call To Action. Embora 24% dos entrevistados declarem que é muito raro clicarem em um link de matéria ou post em suas timelines, 44% discordam dessa afirmação. Texto Segundo as estatísticas dos hábitos do consumidor, a dica é fugir dos textos muito longos. Sobre os famosos “textões” do Facebook, 50% dos entrevistados declaram que não gostam deles, e 40% afirmam que quase nunca os leem até o final. Uma dica é disponibilizar o conteúdo para download, pois 33% dizem que preferem baixar textos longos para ler depois. Além disso, assim como em 2017, os meios digitais superam os meios físicos como forma preferida de leitura. 44% dos entrevistados indicam que leem mais conteúdo em meio digital, contra apenas 9% que dizem ler mais pelo meio físico. Vídeo Já os vídeos têm ganhado cada vez mais a atenção dos usuários. 49% assinam canais no YouTube e 56% preferem ver um vídeo a ler um texto quando precisam aprender alguma coisa. Este é um indicativo interessante para empresas cujos produtos precisam de tutoriais de uso ou montagem e para aquelas que oferecem cursos, workshops ou conteúdos didáticos. Gostou de conferir estas estatísticas dos hábitos do consumidor? Como citamos na introdução, esses dados são uma das formas de conhecer melhor o seu público. Confira outras dicas aqui no blog! Por: Alfredo Soares – Head SMB da VTEX, fundador da XTECH Commerce & SocialRocket e autor do livro Bora Vender. Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos.