A tendência da humanização
Não queremos assustar, mas tudo o que você faz deixa um rastro fica para trás. Seu aplicativo de transporte sabe quantas vezes e em qual período você solicitou algum carro. O seu GPS sabe as rotas que você faz diariamente. O seu navegador na internet sabe seus sites mais acessados e o tempo gasto em cada página. Seu banco também sabe todas as compras feitas, da onde vem o dinheiro que cai na sua conta, quando ele cai e até quando você prefere crédito, ou débito. Sem contar os dados que você fornece voluntariamente, como em posts de redes sociais. Se todo cliente é o principal personagem numa decisão de compra, é necessário guiá-lo numa experiência positiva de consumo focando em fidelizá-lo. Não importa o quão avançado tecnologicamente seja o seu PDV (Ponto de Venda), se sua marca não cria uma conexão com o consumidor é muito difícil levar esse relacionamento adiante. E é exatamente nesse ponto que a humanização faz diferença. Ao ter acesso às informações do indivíduo, as corporações podem pensar em estratégias personalizadas para cada pessoa. As empresas devem se apropriar cada vez mais destes dados e utilizar a tecnologia na busca por tornar sua comunicação mais humana. A realidade é uma só: as pessoas não se sentem confortáveis se comunicando com máquinas. Por isso, a humanização da comunicação voltou a despontar como um forte aliado do mundo corporativo. Sabe quando você liga para uma empresa e se sente conversando com um robô programado para responder da mesma maneira para qualquer cliente que ligue? Isso vai acabar em breve. As empresas mais antenadas estão em busca de sistemas que consigam identificar da onde vem uma chamada e assim criar uma dinâmica própria para cada um dos usuários, o que tende a melhorar a percepção de quem está do outro lado da linha. Outro motivo para apostar nessa tendência é o fato que as empresas que contam com relações mais humanas faturam acima da média dos concorrentes. Elas usam a tecnologia como um auxiliador nesse processo sem nunca perder a humanização. Para o consumidor 3.0 esse movimento agrega valor ao produto e é percebido como um diferencial. A Amazon é uma gigante do mercado americano, responsável por cerca de 75% de todas as vendas on-line dos Estados Unidos. Ela encontrou nessa tendência uma forma de se fortalecer em diferentes nichos e ampliar assim a sua penetração. A empresa personaliza sua comunicação baseada nos dados de acesso dos seus clientes e assim consegue penetrar em diferentes gerações. O modelo se baseia no diálogo com os clientes, em vez de apenas ouvi-los. Outra opção para promover essa humanização está na criação de um storytelling , que é desenvolver uma narrativa que envolva o consumidor com conteúdo atrativo e que leve em consideração a história e os valores da marca para que seja algo genuíno. Para isso, o empresário precisa transformar os dados que possui para ajudar a nortear sua comunicação. Esse tipo de trabalho dá força ao chamado design de informação (profissionais capazes de transformar esses números em insights). Mas se a sua empresa ainda não consegue investir em tecnologias avançadas, como inteligência artificial e até mesmo análise de dados, você pode investir em personalização do jeito antigo: prestando atenção no seu cliente e tratando-o como único. Mantenha um cadastro com nome, datas importantes e informações relevantes. Assim, você consegue fazer uma comunicação direcionada a momentos especiais e com o mínimo de personalização. Para facilitar sua equipe de vendas, direcione um grupo de clientes para cada vendedor e estimule-o a manter sua carteira de compradores ativa. No afã de se comunicar com essa nova geração, é fácil esquecer que a humanização não é novidade, ela só precisa que você se importe realmente com seus consumidores. Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos
Maneiras fáceis de tornar sua empresa mais relevante.
Que o mundo do empreendedorismo está cada vez mais competitivo, isso todo empreendedor já sabe. Todavia, alguns administradores ainda não conhecem maneiras básicas e até grátis para se destacar da concorrência. Por isso, separamos quatro dicas que vão te ajudar a otimizar os resultados e facilitar sua construção de marca. 1- Google Qual é a primeira coisa que você faz quando alguém fala de uma empresa nova? Você procura ela on-line, e, muito provavelmente, no Google. Se você ainda enxerga as plataformas digitais como um ambiente de operação complicada, não se preocupe. Essas são dicas fáceis e básicas para colocar seu negócio na rede sem sofrimento. Para isso você precisa acessar a página do Google Meu Negócio e informar os dados da sua empresa. Lá você consegue: Google Maps: Inserir e apresentar a localização do seu negócio. Também é possível incluir um tour virtual por ele, caso você tire fotos 360˚no interior, além de traçar rotas para o seu estabelecimento pelo aplicativo do Maps (muito utilizado por motoristas). Acrescentar seus contatos: Entre eles endereço, e-mail, site e telefone. Esse tipo de facilidade permite (entre outras coisas) que numa busca feita a partir de um dispositivo móvel o usuário consiga, em apenas um clique, fazer uma ligação do próprio buscador. Horários: Você já tentou ir a algum estabelecimento comercial e ao chegar na porta descobriu que ele estava fechado? Para que seus clientes não tenham a mesma experiência ruim coloque os horários de funcionamento e os de pico de movimentação. Isso ajuda seu consumidor a organizar sua próxima visita. Notas: Sua empresa passa a receber feedback diretamente dos usuários. Ou seja, é possível receber notas e comentários sobre sua empresa. Tenha em mente que o ideal é não deixar quem tenta se comunicar com você, ou expor uma experiência de consumo, sem resposta. Principalmente se for uma crítica. O silêncio perante aos erros/feedbacks negativos, assim como a pronta resposta a fim de resolver quaisquer problemas ajudam na construção de valor de uma marca. Fotos: Quando você cadastra seu endereço você pode colocar algumas fotos mostrando o seu local de trabalho. A dica aqui é sempre colocar em destaque uma foto que mostre a fachada, ou o logo, do seu negócio. Isso facilitará a localização de quem procura por você. Compartilhar perfis: Isso caso você esteja presente nas redes sociais. 2- Redes Sociais Qual é o segundo lugar que você procura uma empresa nova? Nas redes sociais. Por isso, é essencial que você esteja presente nelas. Poste seus produtos e serviços e chame os usuários para conhecê-los. Estar onde seu público está é uma maneira de atraí-lo com pouco esforço. Outra dica é separar uma verba para impulsionar suas publicações. Caso você tenha dúvida sobre os objetivos desse patrocínio, esse artigo vai ajudar você. 3- Site Claro, ter um site é essencial para quase 100% das empresas. Além de dar mais credibilidade para o seu negócio, ele também ajuda você expor de maneira clara: seus produtos, seus serviços, sua história, sua visão e missão. Aconselhamos que você leia esse texto sobre Search Engine Optimization (SEO) para otimizar os resultados do mecanismo de busca. Outra dica está em ter um site responsivo, ou seja, que ele tenha um layout adaptável para dispositivos móveis. Segundo dados do IBGE mais de 69% dos brasileiros acessa a internet pelo celular, seu site precisa estar preparado para receber esses usuários. Outra dica é manter o site dinâmico, com atualizações constantes. Busque conteúdos relevantes que proporcione uma boa experiência de consumo. 4- Comunicação Visual Convidamos você para sair do seu lugar comum. Mas não é ir para longe, e sim pro lado de fora do seu estabelecimento. Veja se é fácil identificar em poucos segundos que tipo de lugar comercial é o seu, quais produtos/serviços ele oferece, o público-alvo a qual ele se destina, se existe uma tabela de cores que diferencie você do entorno e dos concorrentes, etc. Uma comunicação visual concisa e planejada é vital para “martelar” sua marca na cabeça do cliente. Tenha seu logo exposto dentro da sua empresa e coloque-o (ou desdobramentos dele) em peças que o cliente tenha acesso como, por exemplo: guardanapos, cartão de visitas, sacolas, papel seda, adesivos, etc. São produtos que você já terá que comprar para o seu estabelecimento, se couber no seu orçamento personalize-os. Essas são algumas ideias que vão aumentar a visibilidade da sua empresa. Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos
Sete tendências do mundo dos cosméticos
Existem setores que parecem desconhecer o significado da palavra crise. Já falamos sobre como quem trabalha em eventos anda deixando as adversidades de lado. Seguindo o mesmo caminho, o mundo dos cosméticos é outro que não para de crescer, mesmo em momentos de mercado mais hostil. Segundo dados da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias, entre janeiro e março de 2019 as 25 maiores varejistas do setor movimentaram R$4,7 bilhões. Um aumento de 10,64% para o mesmo período de 2018 (que já apresentava um crescimento de 4,58%).Esse ramo voltou aos holofotes recentemente, quando a Natura comprou a Avon e se tornou o quarto maior grupo de beleza do mundo. Com tantos movimentos na indústria, separamos sete tendências para te ajudar a começar sua operação nesse setor. 1 – Novos hábitos, novos tempos. De olho no consumidor 3.0 as principais marcas estão modificando o seu modus operandi. Pensando nisso, elas estão aderindo a tendência vegana, apostando em produtos naturais e sem crueldade (“cruelty free”). Se algumas décadas atrás o teste em animais já era tabu, imagine agora que os consumidores estão cada vez mais sensíveis às questões ambientais e no bem-estar dos bichos. Além disso, despontam outros tipos de produtos com essa pegada ecológica, como: natural, orgânico, entre outros. Esse movimento “verde” nasceu nas pequenas empresas que ganharam notoriedade no mercado e de tanto o público forçar uma adequação das gigantes do setor. E essa parte “natural” da indústria continua efervescente. Segundo relatório da consultoria Nielsen, o mercado de cosméticos orgânicos deve crescer 8,5% nos próximos sete anos. O que ajuda explicar esse crescimento? A nova geração. 75% dos Millennials já procuram produtos sustentáveis de beleza. Já a Reds liberou uma pesquisa sobre o mercado nacional que mostra que pelo menos 34% das brasileiras consomem cosméticos naturais, entre eles maquiagem e produtos para o rosto e corpo. Vale destacar que 70% das entrevistadas afirmaram ter uma visão positiva para esse tipo de produto. 2 – Parcerias No item acima dissemos como a ruptura com a tradição tende a vir dos pequenos pros grandes. A parceria é uma forma rápida e fácil de absorver essa demanda. Inclusive é ideal para as marcas que estão iniciando uma operação começar com a validação de uma “gigante do mercado”. Para fabricação desse tipo de produto é necessário muito estudo, tecnologia, matéria-prima e química. Isso sem contar as licenças necessárias para lançar o produto. Algumas novas marcas “se aproveitam” da ociosidade das grandes corporações para começar sua operação. E as que conseguem podem se beneficiar do poder das marcas já validadas do mercado, como: espaço no ponto de venda (no mercado internacional e interno), distribuição on-line mais atrativas (com foco no preço, frete grátis, abrangência territorial, principalmente para outros países) e até compras conjuntas de insumos (o que barateia o produto). Atualmente, na era dos influenciadores digitais, o “naming rights” é outro tipo cocriação que costuma alavancar as vendas. As marcas ou influenciadores “emprestam” seu nome para uma linha de produto específica. Em geral, o esforço garante uma nova legião de fãs para ambos os lados. Esse tipo de parceria pode, e deve, ser usado para alcançar novos públicos. 3 – Aquisição de Pequenas Marcas Essa é uma tendência de vários setores, seja por novos investidores, ou por grandes corporações. Costuma ser bom para quem compra e para quem vende. Essas aquisições acontecem pelos motivos mais variados, entre os mais comuns: transformar um potencial concorrente em aliado, adquirir novas fórmulas e se apropriar de uma marca relevante para um público específico que a outra empresa não possui penetração. As micro e pequenas empresas precisam saber: o mercado está aberto a receber novos peixes, mas os tubarões vivem famintos. 4 – Produtos inclusivos e de gênero neutro Produtos inclusivos também são uma demanda das novas gerações. Lembra quando era comum chamar bege de “cor de pele”? Então, essa não é a realidade para grande parte da nossa população. Estão cada vez mais populares o desenvolvimento de paletas que levam em conta tons além do caucasiano, e elas estão fazendo sucesso, antes mesmo do lançamento. Ou seja, existe uma demanda reprimida. Somado a isso temos a entrada de novos mercados nessa equação: o masculino e os não binários. O que fez crescer a demanda por bens e serviços de beleza sem foco em gênero. 5 – Sustentabilidade e transparência Ainda sobre as novas gerações é inegável que elas mudaram os hábitos de consumo, o que inclui ver o plástico como inimigo público número 1. Pensando nisso, as empresas de beleza têm investido em iniciativas e tecnologias de desenvolvimento sustentável, como refis, embalagens recicladas e criadas com material orgânico em impressoras 3D. Tendo a ciência como suporte elas também buscam o uso de ingredientes naturais que sejam mais econômicos e menos nocivos aos usuários. Com o acesso quase irrestrito as informações, os consumidores podem pesquisar em sites, aplicativos, ou vídeos, a história da fórmula de cada um dos produtos utilizados na composição, seus possíveis riscos ou danos ambientais. 6 – Provadores Virtuais Com o avanço tecnológico os clientes ganharam alguns facilitadores na tomada de decisão de compra. Um deles são os provadores virtuais. Por meio de filtros em redes sociais, ou aplicativos de realidade aumentada, eles podem experimentar os produtos sem precisar ir às lojas, por meio das câmeras dos seus dispositivos móveis. E se engana quem acha que esse teste virtual existe apenas como incentivo de vendas. A inteligência artificial desses softwares conseguem coletar dados comportamentais dos clientes. Mas quais dados uma foto de um rosto pode fornecer para essas empresas? Mais do que você imagina, entre elas: sua localização, o aparelho utilizado para tirar essa foto, cores mais provadas, tom da pele, rugas, formato do rosto, cicatrizes, idade média, entre muitos outros. É o big data armazenando e catalogando informações valiosas disponibilizadas gratuitamente sem que os clientes percebam. 7 – Personalização e adeus aos salões A personalização é uma tendência do varejo mundial e, se a tendência mundial se confirmar, os salões podem estar
Bom atendimento = Lucro
Uma pesquisa realizada pela Zendesk concluiu que o bom relacionamento com o cliente é uma das forças das PMEs. Oito em cada dez pessoas pagariam mais para receber um atendimento melhor. Ou seja, maximizar seus resultados passa diretamente por como seus vendedores (garçons, secretárias, etc) fazem seu trabalho. Quando alguém opta por comprar no comércio local, em vez de uma grande corporação, essa pessoa está prezando por ter uma boa experiência de compra. Vale destacar que 54% dos entrevistados afirmam ficar satisfeitos ao apoiar negócios “pequenos”. Essa conexão com o público é um aliado para os empresários. 99% dos entrevistados disseram que mudam positivamente seus hábitos de consumo (comprando mais ou recomendando o estabelecimento para outras pessoas) quando se sentem bem atendidos. E o oposto também acontece, já que 98% faz o inverso ao ter uma experiência ruim. E o boca a boca continua sendo uma ferramenta para construir ou destruir reputações. Essa pesquisa mostrou também que o público elenca que as vantagens do pequeno e médio empresário são: facilidade de estabelecer relações (72%) e serviço melhor e mais pessoal (68%). É justamente essa construção de comunidade que fortalece uma marca e cria uma aura de pertencimento na região. É um marketing intangível que se transforma em vendas. Por isso, treine seus funcionários para respeitar e se interessar pelo o que seus consumidores falam. Conheça a fundo quem compra no seu estabelecimento e memorize suas nuances. Se o cliente for comprar um presente para alguém, por exemplo, na próxima visita pergunte se o presenteado gostou. No setor gastronômico pergunte se tudo foi como o esperado. Enfim, escutar e absorver as informações e feedbacks deles é uma consultoria “gratuita” para sua empresa. Por fim, mas não menos importante, para manter um bom atendimento, você deve ter muita atenção na comunicação com o cliente. Nunca o deixe sem uma resposta, mesmo que ela seja negativa. Nada pior do que sentir que nossa voz foi ignorada. Vale destacar que 85% das pessoas dizem que utilizam chat e redes sociais para se comunicar com empresas. Responda, de preferência no mesmo dia, as mensagens que chegarem. E não se esqueça de se colocar no lugar do cliente. Como você gostaria de ser tratado por uma empresa? Use a resposta para nortear seu próximo atendimento e boas vendas. Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos
Produção: o espetáculo por trás do espetáculo
Quem trabalha com eventos sabe que atender ou não a expectativa dos participantes é a diferença entre sucesso e fracasso. Os frequentadores vão com um sonho na cabeça e, se algo sair dos planos, ele rapidamente pode se transformar num pesadelo. Por isso, os produtores precisam ficar de olho em partes importantes da produção, como: planejamento, segurança, divulgação , comunicação pré e pós evento. Vale destacar que esse segmento não conhece crise, e anualmente o setor movimenta cerca de R$50 bilhões, segundo o IBGE. Dados da Associação Brasileira de Empresas e Eventos apontam um crescimento de 14% anual. Mas afinal, o que é evento? Pelo dicionário é um acontecimento geralmente observável ou fenômeno organizado por especialistas com objetivos institucionais, comunitários ou promocionais. Mas vamos ao vocabulário popular: evento é qualquer celebração com mais uma pessoa. Entre seus muitos sinônimos estão: jantar a dois, churrasco com os amigos, festa com a família, casamento, show, palestra, campeonato de futebol, festival, conferência, entre muitas outras variações. Porém, o produtor da menor das celebrações e dos maiores espetáculos possuem os mesmos pontos de atenção e foco total. Escolhendo o local: Começando do início, você precisa conhecer o local que sediará sua solenidade. Medir o ambiente, ver a quantidade de banheiros, tomadas e mobiliário disponível é importante, mas o fundamental é saber as nuances legais e proibitivas do lugar escolhido. Alvarás de funcionamento, alvarás variados (para comida, bebida, apresentações artísticas, etc), proibições, horários de funcionamento, capacidade da casa, contratos de exclusividades (por exemplo, alguns lugares só liberam a venda de bebida da marca “X” porque tem contrato com eles, se existe estrutura em caso de chuva, se aceita ou não venda de ingressos, gerador no local, entre outros. Não se engane, ignorar esses itens pode causar a inviabilidade do seu trabalho. Planejamento: Com o lugar em ordem chegou a hora de planejar seu evento. Normalmente os fatores que encabeçam essa logística são a quantidade de pessoas e o estilo da celebração. A ideia é simples, pense em um fator como a contratação de um segurança, num evento de família não existe necessidade, mas em um show, onde o público não se conhece, já é necessário pensar no risco. A quantidade de participantes também é essencial para elaboração do espaço, decoração, quantidade de banheiros, bares, bebidas, comidas e tudo mais. Dizem os produtores que o Murphy (da lei) é um convidado que sempre aparece e vem acompanhado de sua lei mais famosa: “Tudo o que puder dar errado dará”. Por isso, sempre que for fechar com algum serviço ou produto conte com fornecedores confiáveis e calejados a esse tipo de situação. Só confie em novatos se eles tiverem alguma experiência anterior no setor, ou tenham forte recomendação. Importante é sempre combinar para que todas as coisas essenciais de estrutura (gerador, tomadas, cadeiras, mesas, decoração não perecível, equipamento de luz e som, armação de palco, comunicação visual, etc) estejam prontas 12 horas antes do início dos festejos. E, se possível, condicione o pagamento para o final do serviço. Segurança: Sim, no item anterior pontuamos sobre o assunto, mas ele é tão importante para o sucesso nesse segmento que merece um destaque à parte. Quando falamos de segurança em eventos, não falamos apenas da equipe de segurança aquela que evita furtos, penetras e brigas. Falamos da integridade física dos participantes em si. Uma opção é contar sempre com uma equipe de assistência médica para fornecer os primeiros socorros para quem necessite. Além disso, outra solução é contar com o Seguro Vida Eventos CAPEMISA que foi desenvolvido para garantir a tranquilidade em todos os momentos. É possível adquirir o Seguro a partir de duas vidas e ele abraça vários tipos de comemorações, da pescaria aos maiores festivais. É aquela velha máxima: analisar sempre o custo x benefício, e olha que o custo do Seguro nem é alto para o benefício que ele representa. E é sempre bom lembrar que no Brasil é comum o entendimento jurídico que os organizadores de eventos são diretamente responsáveis pela integridade física do público. Pense nisso. Comunicação pré evento: Tudo depende do tipo do evento, mas a maioria deles precisa de uma comunicação forte e certeira para impactar as pessoas corretamente. Seja com um belo convite, com um evento nas redes sociais, ou com um planejamento robusto de divulgação, conseguir se conectar com os futuros participantes é importante. Todos os grandes eventos que acontecem no Brasil têm uma comunicação parruda, por isso, que na maioria deles os ingressos esgotam rápido. Nessa pré-comunicaç produzindoos), quem estede fica a entrada, ivos,sos acabam rpntecem no pacom um evento nas redes sociais, ou com um planejamentão os produtores precisam informar o público de algumas coisas essenciais, são elas: Onde: o local do evento, pontos de referência, mapa, sugestão de transporte, diferenciais do local, onde fica a entrada, regras específicas (como traje, se houver), telefone de contato; Quem: quem são as pessoas que vão atrair outras pessoas (aqui podem ser DJs, bandas, palestrantes, noivos, entre outros), quem está produzindo, quem é parceiro do evento; Quando: autoexplicativo, porém vale ressaltar que alguns eventos abrem as vendas com antecedências e muitos deles vendem lotes de ingressos por data, ideal que essa informação seja passada de forma clara; O que: falar dos diferenciais do evento além das atrações, como participar de alguma coisa específica (exemplo, entrada franca com a doação de 1kg de alimento não perecível); Ou seja, nessa etapa, toda comunicação deve ser pensada para sanar possíveis dúvidas e atrair seu público-alvo. Comunicação: Esse é o espaço reservado para a hora que as coisas estiverem acontecendo. Para entender a importância da comunicação basta pensar nos grandes festivais. Só olhando em volta você consegue saber: onde ficam os palcos, os banheiros, o lugar que vende produtos/serviços as especificações e os preços, o horário das atrações, área de fumantes, centro médico, achados e perdidos, isso sem contar a comunicação visual que caracteriza o evento (logo, identidade visual, elementos graficamente bonitos, espaços instagramáveis, entre outros). Essa é a certeza que as pessoas não
O que é Cashback?
Que a mistura entre tecnologia e modernidade está mudando hábitos e comportamento do consumidor você já leu aqui no nosso blog. Mas você sabia que essas transformações estão fazendo nascer ferramentas que auxiliam o empreendedor a criar novas possibilidades? Uma delas é o cashback (“dinheiro de volta” numa tradução livre). O cashback é uma modalidade de fidelização de clientes que ganhou força no mundo e atualmente está se popularizando no país. A mecânica é simples, ao fazer alguma compra o cliente recebe de volta parte do dinheiro. Normalmente essa verba é destinada para uma próxima compra dentro do mesmo estabelecimento. Além disso, existem aplicativos nos quais você consegue montar um cofrinho on-line e depois usar essa grana em parceiros. Panela velha é que faz comida boa: Antes de aprofundar o assunto cashback vamos dar um passo para trás e falar de modelos similares, para ampliar as possibilidades de quem possui seu próprio negócio. Pense o seguinte, o cashback é o bom e velho programa, ou cartão de fidelidade repaginado. O que é positivo quando pensamos que a maioria dos brasileiros (53%) é adepto a pelo menos um desses programas. Cartão Fidelidade: Ainda é comum ver em alguns lugares, que ao fazer uma compra o estabelecimento não devolve parte do valor gasto, mas sim dá um prêmio e desconto desde que a pessoa continue consumindo no lugar. Ou seja, as benesses estão atreladas a um consumo constante no local. Por exemplo: ao fazer um primeiro pedido na Pizzaria JotaZê você ganha uma cartela física onde é carimbado o seu pedido. Caso você peça dez vezes lá, dentro de um prazo de três meses, você completa a cartela. Ao completá-la, no seu próximo pedido a sua pizza é totalmente grátis. Nesse modelo o desconto não é imediato e o consumidor só usufrui caso consuma no local mais de uma vez. Cupons de desconto: No Brasil os cupons de desconto não ficaram tão famosos quanto os outros, principalmente antes da popularização da internet. Porém, a tecnologia reviveu esse modelo quase obsoleto no país. Funciona assim: você ganha um desconto para consumir em um lugar preestabelecido. Você já deve ter recebido várias vezes mensagens desse tipo no seu celular: “Você acaba de ganhar frete grátis no lugar X”, “você ganhou X reais de desconto nas compras no lugar Y” e por aí vai. Os cupons (que quase sempre não são acumulativos) servem para estimular o consumo ou apresentar uma marca, produto, ou serviço, para clientes estabelecidos. Dá para compra em loja física? Claro, para isso o ideal é que você tenha um cadastro de clientes (link). Isso também pode acontecer com lojas parceiras (link), clientes do lugar X tem tantos% desconto no lugar Y. Programas de recompensas: Existem alguns estilos de programas de recompensas, mas a maioria possui a mesma mecânica, você acumula pontos (ou milhas) para trocar por coisas em lojas on-line ou físicas. O paralelo é sempre o mesmo: Quanto maior o valor gasto, mais pontos você obtém. Porém, a fidelidade é algo muito incipiente nesses casos, quase sempre os pontos, ou milhas, caducam. Para o consumidor é vantajoso, pois hoje em dia, esses benefícios já podem ser trocados por dinheiro em sites. Cashback: palavra oportunidade: Você pode tanto criar o seu próprio programa de cashback ou aderir a um que já exista. A lógica é simples, fidelizar o seu cliente. Tudo o que um empresário busca é que o consumidor experimente o seu produto/serviço, o cashback é um aliado para transformar essa compra de impulso, ou de experimentação num potencial freguês. Esse mecanismo torna maior as chances de recompra, o que dá um largo passo para fidelização. Para você entender a ideia compare com os clássicos programas de pontos, mas em vez de receber um ponto, ou milhas, recupera-se parte do valor pago. Vamos supor que você quer comprar uma roupa que custa 100 reais. Ao concluir a transação informam para você o recebimento de 20 reais numa próxima compra. O sentimento do consumidor é que ele recuperou parte do dinheiro gasto e que ele pode ser utilizado no futuro. Teoricamente é ganhar dinheiro, gastando dinheiro. Caso você opte por aderir a um dos muitos fornecedores dessa modalidade sua empresa imediatamente ganha visibilidade dentro da plataforma escolhida. Além de poder criar promoções específicas com “cashback extra”. Empresas de cartão de crédito também estão apostando nessa prática para ampliar seu leque de “benefícios” para seus usuários. Agora que você está familiarizado com essas práticas, escolha a melhor para sua Empresa e aumente suas vendas e cartela de clientes. Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos
Oito passos para transformar sua PME
Um dos principais objetivos do empreendedor é colocar sua empresa num novo patamar, porém, como fazer isso quando o foco é sobreviver no mercado? Parece alarmista, mas dados do Sebrae mostraram que uma em cada quatro empresas fecha antes de completar dois anos de existência. Muitos são os fatores que explicam a desistência desses empresários, como dificuldade na elaboração de uma estratégia de marketing (leia mais sobre isso aqui) ou ter um gestor que sozinho precisa tomar conta de diversos setores da empresa. Então, se você é gestor de uma PME, não se preocupe. Confira os oito passos que vão transformar sua empresa e podem garantir crescimento orgânico no mundo dos negócios. 1 – Cadastro de Clientes O cadastro de clientes é uma obrigação para as compras on-line, mas quando o assunto é espaço físico também deveria ser. Sabe quando você vai pagar e o vendedor pergunta seu CPF, sua data de nascimento, telefone e e-mail? Essas não são as únicas informações que essa compra disponibiliza. Cruzando os dados do cadastro de clientes com os de pagamento o empreendedor consegue: ver quem comprou (CPF), o que comprou (produto/serviço) e como pagou (dinheiro, cartão de débito, cartão de crédito, parcelamento em quantas vezes). Se for um cliente recorrente ainda dá para descobrir a frequência de consumo dele. Mas por que isso é importante? Sabendo os hábitos e preferência do consumidor o gestor pode personalizar sua comunicação para atraí-lo com menos esforço. Por exemplo: A Julia todo mês compra um kit com bolo caseiro e docinhos na padaria do Zé. Quando ela fica mais de um mês sem ir pra lá, o Zé dispara uma comunicação (ligação, mensagem, e-mail marketing, carta, etc) para falar dos sabores novos disponíveis ou dar um desconto para (re)atraí-la para sua padaria. O cadastro de cliente é feito exatamente para isso. Além de auxiliar na retenção, ele também ajuda na criação de um canal direto de comunicação com o consumidor final, seja on ou off-line. 2 – Elabore seu SEO O “Search Engine Optimization”, mais conhecido com o SEO, é uma maneira gratuita para otimizar o desempenho das buscas pelo seu site on-line. Se sua empresa quer crescer naturalmente ela precisa de um site. Mas, do que adianta ter um site que ninguém consegue encontrar? E é aí que entra o SEO. Ele funciona como um atalho para que as plataformas de buscas encontrem a sua página de maneira mais fácil. Ou seja, quando você procura por empresas que operam da mesma maneira que a sua é vital que ela apareça antes dos seus concorrentes, de preferência na primeira página de busca. Nesse artigo você encontra dicas para maximizar seus resultados nas pesquisas. 3 – O primeiro passo antes do marketing Antes de elaborar uma estratégia de marketing para melhorar seus resultados é essencial entender o seu consumidor. Conhecer seu público-alvo ajuda o empreendedor a nortear suas decisões para atraí-lo. É como numa pescaria, onde só a isca certa fisga o peixe desejado. O cadastro de clientes já é um bom parâmetro para analisar o comportamento do consumidor, mas para se aprofundar ainda mais nas suas necessidades o ideal é conversar com eles. Essa troca, seja por pesquisas, ou simplesmente indo para o espaço físico para ouvir o que eles têm a dizer, ajuda na compreensão do que se quer atingir. Visitar empresas que possuem o seu mesmo target (sendo concorrentes diretos, ou não) pode ampliar sua percepção sobre eles. Mas lembre-se, para isso funcionar, você precisa compreender as nuances do consumidor 3.0 4 – Marketing Muito se fala sobre o marketing digital e a gente entende a importância dele para as mais diversas empresas. Mas, empresário, se você não entende nada sobre o assunto vá com calma. Antes de navegar pelo digital, estude sobre o marketing “off-line”. Aqui o importante é compreender os conceitos básicos para facilitar a elaboração da melhor estratégia. Compreender o que diz Philip Kotler e David Ogilvy é tão importante quanto entender os 4Ps do marketing, assim como criar uma Análise SWOT, uma Matriz BCG e a diferença entre oceano azul e oceano vermelho. Aproveite que a tecnologia nos permite ter um acesso, nunca antes visto à informação para estudar sobre o assunto e depois sim se atirar de cabeça no marketing digital. Caso seu negócio esteja presente nas redes sociais e necessite de impulsionamento (verba para aumentar a visibilidade dos posts) aqui você entende o básico sobre esse assunto. 5 – Invista O dinheiro costuma ser o combustível para a transformação de uma Empresa. Com ele dá para modernizar equipamentos e processos, ampliar o número de colaboradores, aumentar o estoque, capacitar equipe, colocar em prática sua estratégia de marketing, entre outros. Claro que nem sempre você terá em caixa uma verba “sobrando”, por isso contar com o capital de terceiros é uma maneira de equacionar essa conta. Mas calma, antes de correr para os bancos e seus juros astronômicos confira nesse artigo quatro modelos alternativos para conseguir investimento. O investimento pode ser feito também com tempo e consequentemente trabalho. Soou estranho? Não deveria. Muitas corporações utilizam sua ociosidade para investir em Economia Compartilhada e fecham preciosas parcerias com outros empreendedores que agregam no seu negócio. 6 – Torre de Babel O mundo está cada vez mais globalizado e conseguir se comunicar com diversos tipos de clientes é essencial. Para isso, vale aprender a falar outros idiomas. Caso não exista tempo para prática, o ideal é que dentro da empresa os funcionários dominem (mesmo que superficialmente) alguma outra língua. Isso possibilitará a você atender mais clientes, melhorará seu contato com fornecedores internacionais e permitirá ter acesso a mais conhecimentos. 7 – Divulgue Estar presente nas redes sociais e possuir um website é o “kit básico” da divulgação on-line, mas é só um começo. Crie uma comunicação para trabalhar o cadastro de clientes como e-mail marketing e mensagens por aplicativos. Não se esqueça da comunicação no PDV. e elabore maneiras de fidelizar seu cliente (como cartão de fidelidade e o cashback). 8 – Análise
A Black Friday Brasileira
No dia 29 de novembro acontece, no mundo todo, a Black Friday 2019. Uma data que surgiu nos Estados Unidos, que ocorre um dia depois do dia de Ação de Graças, e tornou-se um dos momentos mais importantes do varejo global. Mas, foi há apenas alguns anos que ela se tornou febre no Brasil. Para você entender sua trajetória no país, na primeira edição brasileira, em 2010, os empreendedores ainda não sabiam a força desse movimento, tanto que poucos enxergaram uma oportunidade de negócio para maximizar suas vendas. A baixa adesão impactou no volume de transações, que nesse primeiro ano foi de R$3 milhões. Pode parecer muito, mas não é nada comparado com os R$2,6 bilhões faturados em 2018. Isso só levando em conta as lojas on-line, e esse número está cada vez mais aumentando. O Brasil, como sempre, encontrou uma maneira diferente de entender e aderir a Black Friday, e o empreendedor que busca crescimento de vendas precisa ficar atento a essas nuances, se quiser aumentar o escoamento dos seus produtos ou serviços. Pensando nisso, separamos algumas dicas e alguns pontos importantes para você que é empresário e quer/precisa aproveitar essa oportunidade. Vamos começar com as perguntas clássicas: como, quando e onde. Quando? Por mais loucura que possa parecer o evento por aqui não acontece na sexta-feira! Ou melhor, não acontece só na sexta. Segundo dados da Ebit|Nielsen, o faturamento da quinta-feira que antecedeu a data promocional em 2018 rendeu de R$608,7 milhões em vendas, com mais de 1,81 milhões de pedidos. O consumidor nacional já compreendeu que a quinta-feira à noite já é o “esquenta” da data. As ofertas não costumam ser tão boas quanto as de sexta, mas são perfeitas para quem já quer garantir um desconto, mesmo que não tão atrativo assim. Vale ressaltar também que os segmentos de perfumaria e cosméticos vêm ganhando força nos seus e-commerces nesse período. E calma que não terminou! Virou tradição para os varejistas aproveitarem a semana para liquidar os seus estoques. O negócio é aproveitar a última promoção do ano! Os descontos da Black Friday são prolongadas durante o fim de semana todo (em alguns casos a semana inteira). Além disso, na segunda-feira subsequente acontece a segunda-feira cibernética, a Cyber Monday. Data voltada para os produtos eletrônicos e de informática. Se sua companhia possui essa segmentação aproveite duplamente o período. O que é importante saber: dados do Google mostram que 76% dos consumidores entendem que o período de promoções não é só entre a última quinta e sexta-feira de novembro. Ou seja, focar só no dia 29 pode significar perder outros dias de ofertas para aumentar seu caixa. O cliente é antenado e quem se programa consegue aproveita essa data para garantir os presentes do fim do ano. Onde? Se nos EUA as pessoas viram a noite de quinta-feira na fila esperando uma loja abrir para entrar, no Brasil a principal aposta é no varejo on-line. Os mais diversos tipos de e-commerce são a escolha do consumidor final. Em 2018, o valor das transações feitas pelas lojas virtuais, no período, cresceram 23% em relação a 2017. As transações também aumentaram 13% e o ticket médio 8%. Foram 4,27 milhões de compras, deles 2,41 milhões de consumidores únicos, com um ticket médio de R$608. E o futuro é o melhor possível: a expectativa para este ano é que o e-commerce fature acima de R$ 3 bilhões. Ou seja, um aumento de 18% em relação ao ano passado. É a Black Friday se consolidando como um dos dias mais importantes do varejo digital. Mas então esquece o espaço físico? Nem pensar! Segundo o Google, pela primeira vez o brasileiro deverá comprar tanto em lojas físicas quanto na internet. A aposta é pelo consumidor multicanal. Essa mesma pesquisa identificou que 25% dos entrevistados planejam compras em ambos os canais, contra 7% de 2018. Outro fator que explica esse crescimento é a maior adesão das lojas físicas ao evento, além do aumento do interesse pela opção “comprar na on-line e retirar na loja”. Por fim, a disputa das maquininhas de cartão de crédito trouxe para o espaço físico uma competitividade que só existia on-line, com parcelamentos ampliados e juros pequenos. O ponto de vendas finalmente entendeu que pode usar e abusar dessa data. Antes tarde do que nunca. Como? Seja para o PDV ou para o e-commerce é essencial que seu público-alvo seja informado da sua adesão. Perto do evento todas as marcas estarão disputando a atenção, por isso, se quiser se destacar planeje desde o início uma comunicação visual que deixe claro que seu negócio estará oferecendo produtos ou serviços a preços promocionais. Banners, adesivos de vitrine, anúncios, capa de redes sociais, posts, anúncio em aplicativo de mensagem e contagem regressiva no site, são só algumas opções para divulgar sua participação. Não vá guardar a comunicação visual só para sexta porque seu cliente pode acabar num concorrente guiado por uma promoção. Segurança: No início desse evento era comum ver promoções enganosas, ou o famoso: “tudo pela metade do dobro”. Mas os brasileiros ficaram espertos e estão buscando segurança. Ela é uma aliada, tanto para quem vende, quanto para quem compra. A pesquisa do Google também mostrou que dois em cada três brasileiros buscam na loja on-line antes de comprar na loja física. Só 27% dos clientes decidiram onde comprar na hora, enquanto 74% já tinham ideia ou certeza de qual loja comprariam. Tentar enganar alguém nessa época pode até gerar um lucro pontual, porém, pode causar um mancha eterna na imagem da sua empresa. Só no ano passado, o site de reclamações Reclame Aqui recebeu mais de 5,6 mil queixas ao longo desse período. Entre as principais reclamações estavam: propaganda enganosa e maquiagem de preço, com 14,2% dos chamados. Oportunidade: Com quase uma década no Brasil era de se esperar que as pessoas enxergassem a data além da obviedade. Não é incomum ver empresas apostando no b2c – business to consumer (leia o nosso glossário caso você não tenha entendido) para
8 estratégias de sucesso para restaurantes
Quem trabalha com gastronomia sabe: ter um cardápio recheado de delícias é um dos pilares para movimentar qualquer estabelecimento. Mas, se o marketing estiver no ponto errado tudo pode azedar. O objetivo é simples, manter as vendas em alta e transformar clientes eventuais em fregueses. E para atingir essa meta é importante trabalhar uma comunicação clara, direta e personalizada. Das sinalizações no p.d.v. às redes sociais, tudo pode (e precisa!) ser temperado na proporção certa. Comunicação é que nem sal e pimenta, deve ser feito a gosto, lembrando sempre que quando tem pouco faz falta e quanto tem em excesso afasta. Pensando nisso, separamos 8 ideias para uma comunicação de sucesso em restaurantes (a gente falou restaurante, mas você consegue adaptá-las em lanchonetes, pizzarias, bares, cafés, padarias, etc). Vamos as sugestões do chef para o menu do dia. 1- Crie uma narrativa Vamos começar pela entrada, a lógica que vai nortear o seu espaço: a narrativa do local. A construção de uma marca pode acontecer diante de distintas variáveis. O importante é criar uma atmosfera que diga claramente qual é a proposta escolhida. Se o seu foco for algo regional, por exemplo, incorpore alimentos locais nos pratos e elementos na comunicação (cardápio, uniformes, decoração, etc). Para quem aposta em algo tradicional é necessário fortalecer e acentuar essa tradição, os personagens locais, a história da receita clássica, entre outros. Você pode fazer isso contando a história por trás do prato (com fotos na parede), o ano em que ele foi criado (o famoso “desde”), mostre os lugares que falaram do seu estabelecimento (recorte de jornais antigos e até celebridades que frequentam o espaço). Para quem aposta em algo natural reforce os signos do ambiente. Um lugar que se diz natural não pode ter canudinho plástico (já falamos sobre esse tema), ou apresentar pratos apenas com opções não vegetarianas (leia mais sobre isso também). 2- Rede social Use e abuse das redes sociais para divulgar os seus produtos e seus diferenciais. Elas são um forte aliado na construção de marca. Procure publicar diariamente suas criações e, para atingir essa meta, é necessário apenas planejamento. Imagina o seguinte: Quantos pratos diferentes sua equipe produz por dia? Tire um dia para captar esse material, mesmo que você não utilize na hora. Lembre-se sempre de compartilhar elogios e não deixar as pessoas sem resposta, principalmente quando estão criticando! Como já falamos no artigo sobre consumidor 3.0 (se você ainda não leu, vale conferir), saber ouvir e interagir com seu freguês é essencial na era das redes sociais. 3- Tecnologia como aliada Os empreendedores tendem a ver esse ramo alimentício diferente do resto do varejo e, por isso, ignoram ferramentas e facilidades já validadas em outros modelos de negócio. O cadastro de clientes, por exemplo, é uma estratégia de fidelização que costuma funcionar, assim como os cartões fidelidades (comprando 10 vezes você ganha um grátis, comprando um combo x você aumenta a bebida e por aí vai). Use e abuse de serviços grátis que tenham a gastronomia como assunto principal, ou secundário, como o TripAdvisor. Para te ajudar ainda mais na divulgação coloque comunicação visual incentivando o feedback nessas plataformas. A lógica por trás disso é simples: quanto mais reviews, maior será a relevância do seu estabelecimento. Isso te garante um lugar de destaque na hora dos usuários buscarem por serviços parecidos com o que você oferta. 4- Google Uma coisa é falar de tecnologia, outra coisa é falar do google. O Google apresenta diversas maneiras de aumentar o alcance dos empreendimentos com custo zero, como atualizar os dados (endereço, telefone, e-mail e site) do seu estabelecimento. Além disso, trabalhar o SEO do seu site é uma maneira grátis de alcançar melhor posicionamento nos resultados de busca. Nesse artigo a gente dá 5 dicas-chave para melhorar o SEO do seu site. 5- Cuidar da sua equipe Todo mundo sabe que nesse ramo as pessoas são um ingrediente chave para alavancar ou reduzir sua receita. Em geral, as cozinhas podem ser apertadas e quentes, por isso, é essencial estudar a melhor estruturação da mesma para comportar quem coloca sabor na comida. Importante lembrar que nesse meio é comum a alta rotatividade de funcionários, tanto na cozinha, quanto no atendimento. Saber ouvir a equipe na hora de montar as escalas e contratar benefícios adicionais são soluções práticas para elevar a moral do staff e aumentar a retenção dos seus talentos. O Seguro de Vida Empresarial, por exemplo, é um produto flexível para empresas que possuam mais de dois funcionários. Apesar do baixo preço de contratação, suas diversas soluções, principalmente em garantias contra acidentes, muito comuns nesse ramo, e as assistências são altamente respeitadas e desejadas pelo mercado. 6- Marketing de escassez O marketing de escassez é uma estratégia para garantir um giro pontual maior. Seja com uma oferta de tempo limitado ou produtos sazonais, criar uma sensação de urgência entre os consumidores sempre funciona. Um exemplo de sucesso que utiliza essa estratégia são os lanches inspirados na Copa do Mundo que o McDonald’s coloca no seu cardápio, de 4 em 4 anos. O Happy Hour é, em escala reduzida, outra opção para isso. Além disso, essa tática ainda permite o uso de cupons (virtuais ou físicos) de desconto com data de expiração 7- Experimente a concorrência Todo empreendedor precisa estar de olho nos seus concorrentes e no ramo da gastronomia é necessário cair de boca! Conhecer o mix de produtos e o que faz sucesso no mercado te ajuda a criar e planejar melhor a sua atuação. Por isso, vá nos lugares que competem com você, estude os cardápios, veja as promoções, os preços, enfim: inspire-se, mas não copie. 8- Surpreenda A comunicação está em constante evolução. Para prosperar é essencial construir uma comunidade, conhecer seu cliente e suas nuances. Memorizar nomes, o jeito que eles personalizam os seus pedidos, oferecer produtos da casa como água e pimenta, dar degustações de novidades ou aquela caprichada no prato de um cliente recorrente, são formas para fidelizar. O mais importante de
Os principais objetivos do impulsionamento
Toda empresa precisa estar onde seus clientes estão. Por isso, se fazer presente nas redes sociais não é um motivo, é uma necessidade. E sim, a gente sabe, o empreendedor não precisa entender de marketing digital, e o caminho natural é terceirizar. Porém, nem todo mundo possui recursos para contratar esse tipo de serviço. É por esse e outros motivos que existem os nossos artigos. Para ajudar e compartilhar conhecimento com quem quer desbravar, com segurança, o fascinante mundo do empreendedorismo. Então, vamos ao conteúdo. Primeiro de tudo, para se comunicar (seja na internet ou no ponto de venda) é necessário estabelecer um tom de voz (clique aqui e saiba tudo sobre esse assunto). Ele é a base para desenvolver e planejar os seus conteúdos de forma assertiva para o seu público. Mas, no digital, para garantir que o seu público seja impactado pela sua mensagem, não podemos contar apenas com a boa vontade do consumidor. Nas redes sociais, principalmente, é preciso investir para conseguir ter voz. Recentemente (e cada vez mais, diga-se de passagem) essas plataformas ficaram ainda mais gananciosas. No início, se você postava um conteúdo em seu perfil, era possível alcançar quase que 100% dos seus seguidores (bons tempos que não voltam mais). No cenário atual é necessário investir uma grana para conseguir dar visibilidade a sua postagem, caso contrário, em algumas redes, o alcance pode ser quase nulo. Então, qual a melhor maneira para investir em mídia nas redes sociais? A resposta é simples! Cada rede tem suas regras, suas maneiras e seus gerenciadores de anúncios (exceto pelo Facebook e Instagram que pertencem ao mesmo grupo e dividem o mesmo painel de controle). Porém, os objetivos de investimento costumam ser os mesmos, então, vamos explicar cada um dos três principais. São eles: engajamento, alcance e tráfego. Engajamento: O engajamento, como o nome denota, é feito pensando em fazer com que o público-alvo interaja com as publicações. É o famoso: curte, comenta e compartilha. Esse objetivo é usado para empresas que querem uma validação social do que está sendo desenvolvido por elas. A lógica é mais ou menos assim: se existe tanta gente curtindo isso, essa empresa (ou produto, ou serviço) deve ser bom. Indiretamente esse objetivo de campanha serve para ajudar a nortear o poder de decisão e a visão das pessoas sobre uma marca, mas não converte em vendas diretamente. Tráfego: Sabe quando você vê uma postagem de produto ou serviço on-line e tem um desses botões: Saiba Mais, Cadastra-se, Compre Agora, Agendar Horário, etc? Reparou que ao clicar neles você invariavelmente é direcionado para uma outra página? Então, esse é exatamente a função do tráfego, direcionar o público para onde está sendo exposto o que se pretende vender, ou divulgar. Lembrando que esse clique não é a afirmação de que uma venda será concretizada, mas é a certeza que o seu público-alvo foi além e está curioso o suficiente para abandonar momentaneamente a rede em que estava navegando e dar atenção a mensagem que você está tentando passar. Alcance: Já o alcance segue a premissa: “quanto mais melhor”. Esse tipo de impulsionamento busca entregar suas postagens para a maior quantidade de pessoas possível. Isso não garante engajamento e muito menos tráfego no seu site, mas, se o seu objetivo é aparecer e impactar os consumidores, essa pode ser a sua alternativa. Dá para variar? É claro que ainda existem objetivos específicos, como visitas ao site, download de aplicativos e visualizações de vídeo. Todos são importantes dependendo da estratégia utilizada. O que se espera alcançar com esses impulsionamentos é o que ditará qual dos diversos objetivos deverá ser utilizado. Outra dúvida comum é em relação a verba ideal para um investimento em marketing digital. A gente sabe que pequenos e médios negócios possuem um budget restrito, por isso, para conseguir calcular o orçamento fazemos um convite: teste. Agora que você entendeu melhor os direcionamentos das campanhas das redes sociais, aqui vai um desafio: separe uma verba, mesmo que pouca, e experimente. O principal é testar e analisar os resultados. Para finalizar, ressaltamos que a construção de uma marca nas redes sociais é algo que precisa ser gradual e contínuo, assim como o investimento para otimizar o potencial das suas publicações. Viu como existem muitas coisas além do like? Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos.