Empreendedor? Eu? Por Pedro Salomão
Você se considera um empreendedor ou empresário? Se sua resposta for “empreendedor” por conta do CNPJ que carrega seu nome na assinatura, resposta errada. Talvez, por isso, você seja um empresário. Empreendedor não leva o título por uma empresa (ou várias delas), e sim, por atitudes! Primeiro: Não fique refém de ideias incríveis. Para isso, existem os extraordinários! Como o nome já diz: eles são extras! Se você é o ordinário, (aquele que se preocupa com as coisas que estão na ordem do dia, se preocupe com as ideias simples e de fácil execução. Mudar o mundo, muitas vezes, parece mais fácil que arrumar nossos quartos, como diria Luiz Felipe Pondé. Os grandes empreendedores não quiseram ter grandes ideias, eles simplesmente as tiveram durante a caminhada! Segundo: Não fique inerte achando que seus pensamentos positivos mudarão o mundo, atrairão energia dos astros e farão grandes coisas. O que muda o mundo são atitudes positivas! A maior atitude empreendedora que você pode ter é fazer de sua vida seu melhor projeto! Terceiro: Bertrand Russel dizia que a “Conquista da Felicidade” (nome de um de seus incríveis livros), também se consiste em estarmos atentos às coisas que nos causam infelicidade. Edmour Saiani, um escritor que adoro, fazia sempre uma pergunta intrigante: O que poderíamos fazer para termos uma empresa somente com funcionários felizes? Já sabe a resposta? Ele dizia: “Mande os infelizes embora”. Edmour e Bertrand teriam quase 100 anos de diferença, mas com suas afirmações refletem sobre algo que tenho dito Brasil afora: Empreendedores são otimistas realistas, não perdem tempo com o que não dá ou não deu certo. Curtem o processo, porque sabem que aprendem nele e não no dia do resultado. Como diria meu grande amigo Leandro Karnal, tenha um amigo pessimista, mas não mais que um! Em seu livro, “O Coração das Coisas”, ele nos faz pensar que não podemos ajudar um amigo pessimista dizendo que as coisas irão melhorar. Se você ama esse amigo, diga que com certeza as coisas piorarão. Quando ele disser que o mundo está acabado, concorde. Não tire dele o direito de ser feliz, pois a felicidade do pessimista é a infelicidade! E finalmente, não caia na cilada de achar que sua viagem empreendedora tem um ponto de partida e um ponto de chegada. Diante das suas conquistas você descansará em berço esplêndido. Empreendedores serão sempre inquietos e usarão tempos difíceis para mostrar ao mundo que a mudança depende sempre de nós, das nossas atitudes e das nossas paixões. Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos.
É errando que se aprende, por Alfredo Soares
Você com certeza já ouviu a frase “É errando que se aprende”, não é mesmo? Principalmente no ambiente de trabalho ela é muito verídica! Porém, ao realizar este exercício, é preciso analisar quais são os riscos envolvidos na tomada de decisão, e para isso você terá que entender até que ponto está disposto a se arriscar. Algumas decisões que tomamos no nosso dia a dia necessitam de coragem, afinal elas impactam muitas vidas. Para que você consiga tornar essa atividade um pouco mais fácil, é essencial fazer uma boa análise dos riscos envolvidos. Veja este framework (esquema – tradução livre) simples que você pode começar a utilizar em seu dia a dia e que irá ajudar muito na tomada de decisão. Passo 1: Crie os possíveis cenários Imagine o pior e o melhor que poderia acontecer a todas as pessoas que serão afetadas por aquela decisão. Dessa maneira, você conseguirá analisar por meio dos resultados qual o grau de risco você está disposto a correr e assim poderá tomar uma decisão pautada em uma análise mais profunda. Passo 2: Reconheça o viés da negatividade É fato que nós possuímos uma certa tendência a focar mais nos resultados negativos do que nos positivos, ao analisar os riscos é preciso ir além do medo de obter um resultado negativo. O medo é uma emoção muito forte, e se você deixar, ele pode, até mesmo, paralisar e impedir o seu crescimento. Para que você consiga reduzir os efeitos desse viés, é necessário ter clareza na tomada de decisão. Reformule os cenários negativos e analise-os por uma nova perspectiva. Comece enxergando-os de uma maneira mais construtiva, como oportunidades de melhoria. Passo 3: Esteja aberto a vulnerabilidade Quando nos vemos em situações como essa, a insegurança e o sentimento da “síndrome do impostor” podem nos afetar drasticamente. É necessário que estejamos abertos a essa vulnerabilidade e apenas após reconhecermos este medo é que poderemos lidar com ele de uma maneira mais correta. “Não existe crescimento na zona de conforto”, essa é uma frase que o meu sócio Bruno Nardon costuma utilizar bastante no seu dia a dia e representa muito sobre o que eu acredito. Nós não podemos deixar que o medo da mudança nos deixe paralisados ou nos impeça de encarar novos desafios, é preciso encarar as situações difíceis para que seja possível atingir o crescimento. É claro que o nosso corpo prefere o que é mais Seguro e o que ele já está acostumado, por isso precisamos entender a raiz desse medo. Se ele não for racional, é essencial que você tome sua decisão baseada em fatos e o enfrente. Segundo um artigo de Harvard¹, “as pessoas se tornam grandes líderes não porque sabem mais, mas por que elas seguem o que sabem”. Essa abordagem requer coragem e disposição para enfrentar sentimentos de insegurança ou incerteza e eles costumam surgir quando assumimos novos riscos e quebramos velhos padrões. Por exemplo, quando analisamos os resultados das vendas dos nossos negócios, é possível identificar quais são as oportunidades, porém, o medo de implementar uma nova ferramenta de gestão de leads ou algum processo novo, pode fazer com que deixemos de obter resultados melhores. Ao utilizar a abordagem da melhoria contínua, você estará se posicionando de maneira aberta às mudanças e começará a enxergá-las de forma positiva. Analise os seus resultados, entenda o seu desempenho e enxergue as oportunidades de melhoria. Dessa maneira, você estará ciente dos resultados e dos riscos envolvidos na tomada de decisão. Por fim, tenha em mente que resultados insatisfatórios são uma oportunidade e eles são fundamentais para o crescimento do seu negócio. Fonte: https://hbr.org/2019/04/to-develop-leadership-skills-practice-in-a-low-risk-environment
Trabalho de base! Essa é a chave, por Izabel Alvares
A ideia de compartilhar por meio desse artigo a importância do trabalho de base em redes sociais de empreendedores para ampliar o sucesso do seu negócio, veio pela experiência que eu adquiri ao longo dos últimos quatros anos, quando ganhei o Masterchef Brasil e me tornei, da noite para o dia, uma Influencer Digital. Quando resolvi que era hora de sair do universo das redes digitais e investir na minha própria empresa de alimentação, me tornando assim, uma empreendedora, eu logo percebi que a imagem do empreendedor está ligada ao provável sucesso do seu negócio. Usar como estratégia, o compartilhamento de informação gratuita com seu público-alvo é uma excelente maneira de se alavancar, seja o que for que você queira vender: o fenômeno de vendas de cursos on-line é um ótimo exemplo. Observe que sempre no perfil da pessoa que está vendendo informação, você encontra um tanto de conhecimento compartilhado, que na verdade, faz quase com que aquele curso não seja necessário… Parece um paradoxo, mas na verdade, é dessa forma que se conquista um consumidor nos dias de hoje: Trabalho de base! Essa é a chave. A Magrela Shop nasceu assim. Antes de vender uma enorme gama de produtos low carb eu ensinei um tanto mais de receitas, provando para os meus futuros consumidores que a minha comida era saborosa, afinal, todos que testavam o que eu fazia, amavam. Pode até parecer uma loucura, mas logo no lançamento da marca e já sabendo o sucesso que o nosso principal produto iria fazer, resolvi ensiná-los. O vídeo da nossa pizza, feita com massa de couve-flor, gerou um burburinho no YouTube, sem contar as visualizaçoes que vieram pelo Instagram. Todos que tentaram fazer em casa, amaram, mas logo perceberam a praticidade de consumi-la já pronta. É dando que se recebe! Antes de vender, o que sempre passo para o meu consumidor é que eu quero que ele se alimente bem, isso traz a simpatia de quem vai consumir e também segurança. Em um oceano de consumo, no qual quem está vendendo não está, necessariamente tão preocupado com a missão da sua própria empresa, quando chega uma empresa com a postura de compartilhar conhecimento organicamente sobre o que está vendendo, dividir o “segredo” do sucesso do seu produto, pode ter certeza, que a aderência do seu público-alvo será enorme. O papel do empreendedor hoje é também brindar seu cliente com o universo que norteia o que ele quer vender. O consumidor mudou, um mundo de acesso ao D.Y.T. (“Do Your Thing”, “faça sua coisa”, em tradução livre)., a sites de buscas e concorrências em geral. Na hora de vender, lembre-se da palavra “Inspiração”. Acima de qualquer coisa, inspire! Inspire quem vai comprar o seu produto. Esse é um dos lemas da Magrela Shop. Meu desejo é diariamente estimular aqueles que me seguem a comprarem o que vendo, claro, mas acima disso, é convidá-los a abraçarem o meu empreendimento.
Entenda a função do funil de vendas e como aplicá-lo por Alfredo Soares
Você conhece o funil de vendas? Sabe quais são os benefícios de implementá-lo na sua empresa? Se você quer aprender mais e entender realmente como cada etapa funciona, você está no lugar certo. Primeiramente, pare de pensar que funil de vendas é apenas mais uma buzzword (“termo em voga” – tradução livre)! Se você está inserido em um ambiente de vendas, provavelmente já deve ter escutado: “precisamos aumentar a quantidade de leads em nosso funil”, entre outras inúmeras frases que escutamos por aí. Ele é uma ferramenta de vendas indispensável para qualquer operação de gerenciamento de vendas. Um funil possibilita visualizar em qual etapa da jornada o seu cliente está e como você precisa se comunicar com ele para que as chances de conversão aumentem. Resumindo sua função: ele é a representação do caminho do seu lead (potencial cliente) até o momento de conversão. Antes de apresentarmos a estrutura do funil de vendas, vamos entender um pouco melhor os benefícios que ele nos traz: – Ajuda a tornar sua empresa referência em seu segmento; – Melhora a produtividade da área de vendas; – Otimiza a gestão; – Melhora a visão do processo de aquisição; – Otimização constante dos indicadores-chave (KPIs); – Previsibilidade. Sabendo de seus benefícios, você deve estar se perguntando: por que eu ainda não utilizo essa ferramenta em meu negócio? Bom, a partir de agora você entenderá como estruturar o funil de vendas do seu negócio. Esse é o modelo mais utilizado, porém, você pode alterar as etapas para que elas se encaixem na realidade do seu negócio, o funil examinará a progressão do usuário por quatro estágios: Público Geral; Leads; Oportunidades; Clientes. 1 – Público Geral No topo do funil estão presentes as pessoas que possuem uma necessidade ou problema a serem resolvidos, mas que ainda não o conhecem. Essa etapa é conhecida como Aprendizado e Descoberta, já que é o momento no qual você irá disponibilizar materiais que chamem a atenção desse público para que eles se transformem em leads. Esses materiais irão explorar as oportunidades ou problemas que serão solucionados e podem ser posts em redes sociais, e-books ou vídeos. 2 – Leads Essa é etapa de Reconhecimento do Problema, na qual as pessoas demonstraram interesse no seu serviço ou produto. Para que o lead passe para a próxima etapa do seu funil, ele precisa entender melhor como você está solucionando o problema dele. Por isso, você irá disponibilizar materiais que abordem especificamente a dor que seu produto ou serviço busca combater. 3 – Oportunidades Agora que você já está trabalhando com leads qualificados, eles estão quase prontos para receberem uma proposta, e essa é a etapa de Consideração da Solução. Você precisa mostrar que seu produto é a melhor solução para o lead resolver a sua dor, e para isso, você irá distribuir materiais demonstrando a eficiência das soluções da sua empresa. Para isso, estudos de caso e depoimentos são muito efetivos, pois demonstram a solução na prática e trazem prova social. 4 – Clientes Esse é o tão esperado momento da Decisão de Compra. Com todos os passos anteriores feitos da forma correta, aqui, você precisará mostrar a sua oferta de forma que ela pareça irresistível. Lembre o seu lead das suas dores e motivos pelo qual o produto é necessário para ele naquele momento, quebre as últimas objeções e a venda será consequência de todo o processo! Utilizando esse framework (processo organizado por etapas), você conseguirá atrair os seus clientes, nutri-los com as informações necessárias para que você consiga convertê-lo, e após isso, construir um modelo que você consiga reter esses clientes. Esse modelo precisa estar em constante evolução, as necessidades dos clientes mudam e o seu produto e oferta devem acompanhar essa evolução. Acompanhe sempre o funil e busque quais os gargalos e a melhor forma de combatê-los. Em um mundo em que as mudanças acontecem cada vez mais rápido, não podemos deixar as oportunidades passarem despercebidas. Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos.
O ano de 2020, e os desafios da pandemia para o varejo, por Caito Maia
Empreender nunca foi tarefa fácil, mas sempre será algo que me move. Por isso, este ano me preparou para qualquer desafio. Caito Maia – Fundador da Chilli Beans Há 23 anos à frente da Chilli Beans tenho muita história pra contar. Costumo dizer que vim do menos nada e construí a minha trajetória com muita garra, brilho nos olhos e sempre com o jeito apimentado de tocar os meus projetos. Meu caminho dentro do empreendedorismo nasceu do cenário da música, um dos pilares que exercito diariamente dentro da minha empresa. Meu pai era professor de piano e dentro de casa tínhamos todas as inspirações do mercado da música. Comecei com a minha banda, chamada “Las Chicas Tienen Fuego”, viajei o Brasil todo fazendo shows, inclusive, participei do VMA, na época, a principal premiação da MTV. Estudei música na Califórnia, tive o meu primeiro contato com óculos escuros, em Venice Beach. Nessa pegada, como minha veia empreendedora pulsava, coloquei em uma mala 200 óculos e trouxe para vender no Brasil. Assim, abri uma importadora e comecei a bater na porta de grandes marcas de moda da época. Todos viraram meus fornecedores. Meu negócio começou a andar muito mais rápido do que eu esperava e eu não tinha fôlego para sustentar. Até em um dia, dois dos meus clientes não me pagaram e eu quebrei. Diante das duas opções que tinha, ou voltava pra minha banda, ou apostava no meu negócio de vender óculos, escolhi seguir a minha veia empreendedora e fundei a Chilli Beans. Não queria vender somente óculos, mas sim um acessório de moda, com muita atitude e ousadia. Dessa forma pude expressar o meu jeito de ser, unido ao meu estilo Rock in Roll. Hoje, com mais de 800 pontos de venda no Brasil e no mundo, a Chilli é a maior marca de óculos escuros da América Latina. Meus pilares principais são: música, moda, arte e cultura pop, uma marca 100% brasileira, que acredita nos talentos do nosso país e que preza pela diversidade. Encabeçamos as maiores loucuras, os eventos mais inusitados, além, é claro, do nosso navio, o Chilli MOB Cruise, o maior coletivo de música, moda e arte multicultura em alto mar. O ano de 2020 foi cheio de surpresas. Estamos há quase cinco meses diante de um grande desafio trazido com a pandemia: nos reinventarmos. Costumo dizer que passei por dois momentos muito difíceis este ano, sendo o primeiro deles, a decisão de adiar o nosso navio, que iria acontecer uma semana após todo o comércio fechar no país. A segunda decisão foi, obviamente, a de fechar todas as nossas lojas. Aí estava desenhado o cenário de incertezas, no qual eu precisava ser rápido e dar um norte a todos os meus franqueados e colaboradores. Dessa forma, coloquei rapidamente todo o meu time para pensar e, de maneira incansável, realizamos diversas reformulações, desde negociações com shoppings e fornecedores, mudanças de calendário, mudanças em nosso showroom, e a maior de todas: a digitalização dos canais da Chilli Beans. Todos sabem que sou defensor do equilíbrio entre o varejo físico e o on-line. Estamos, agora, em um processo radical de digitalização dos nossos canais, o que chamamos de OmniChilli. Em tempo recorde fizemos uma série de reformulações no nosso site e hoje os nossos clientes conseguem ter uma melhor experiência de compra, na qual podem saber mais sobre a história dos nossos produtos e coleções. Além disso, fomentamos uma série de eventos on-line, contando, inclusive, com a realização da Super Dose, nossa convenção anual que seria feita no navio, que ganhou um formato live. Recentemente, lançamos a nossa primeira Live Commerce, experiência inédita no varejo. Criamos uma live temática inspirada no Circo, a Chilli Live Circus, que contou com a presença de celebridades e apresentamos um monte de promoções, com o objetivo de acelerarmos as vendas e fazer o que sabemos de melhor: contar grandes histórias. Posso dizer que estes cinco meses foram duros, mas me tornaram alguém muito melhor não só como ser humano, mas como empreendedor. Tive que lidar diretamente com meus medos, incertezas e inseguranças, além, é claro, de ter que tomar decisões que envolviam não só o meu negócio, mas como o de muitos empreendedores, meus franqueados. Nesse tempo consegui exercitar a resiliência e aprendi que todos estamos no mesmo barco e temos que remar muito para que o mar não nos engula. Dessa forma, estamos cada vez mais presentes no jogo, com uma marca viva e que se reinventa a todo momento. Que orgulho da nossa pimenta! Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos.
Como será o Natal e o Black Friday da pandemia?
É inegável que a pandemia da COVID-19 mudou tudo, e o que era dito como normal não é mais. Já abordamos esse assunto aqui no nosso blog, porém agora que o Dia dos Pais passou, varejistas do Brasil se fazem a mesma pergunta: como serão as datas mais importantes desse setor no fim do ano? O que acontecerá com a Black Friday e as vendas de Natal em 2020? Cada vez mais temos certeza de que esses feriados não poderão se comparar aos do ano anterior. E quando falamos disso, não estamos pensando em valores, já que (felizmente) as pessoas ainda estão dispostas a gastar, mas sim de novas formas de vender e consumir. À primeira vista, o comércio eletrônico parece ganhar força e sair na frente das lojas físicas neste ano, mas será mesmo que o varejo é tão simples assim? Bom, de acordo com Jack Kleinhenz, economista da National Retail Federation (NRF), a maior federação de varejo dos Estados Unidos, esta, com certeza, será uma época desafiadora para o setor, mas os empresários devem ficar de olho em algumas tendências para se preparar e alcançar resultados mais animadores. O que mudar nesse período: A primeira das recomendações é, definitivamente, prestar mais atenção em como os seus clientes estão consumindo neste momento. Passear pelas lojas não é mais uma realidade, então por que não preparar uma estrutura que ajude o seu cliente a agilizar sua compra? Prepare uma boa sinalização, treine os seus funcionários para ajudarem no processo de escolha do produto e não se esqueça de produzir conteúdos sobre a segurança que a sua loja oferece. Lojistas de shopping já estão acostumados a contratar reforços para o Natal e para a Black Friday e, dessa vez, não será diferente. Quer dizer, só um pouquinho. Toda ajuda será bem-vinda para agilizar os sistemas de delivery e o novo dia a dia do comércio. Separar itens para entrega, manter o local organizado e ajudar os clientes a decidirem mais rápido suas compras são tarefas que trazem uma grande necessidade de contratação. Vale a pena refletir: Ainda que itens de festas possam estar com as melhores ofertas, eles não serão a estrela da árvore. Uma vez que o isolamento social segue sendo a forma mais segura e eficaz de se prevenir contra o coronavírus, as grandes reuniões de fim de ano serão mais raras em 2020. Em vez disso, os investimentos acontecerão em dispositivos de entretenimento, como notebooks e smartphones, além de livros, decoração para a casa e itens para uma rotina mais caseira. No comércio on-line não se esqueça que fotos não podem ser imagens meramente ilustrativas. Esse é um período no qual as trocas e devoluções já aumentam naturalmente e com o crescimento das vendas via e-commerce essa prática tende a crescer ainda mais nesse fim de 2020. Por isso, pensar em fotos estratégicas e em um detalhamento preciso do que está sendo vendido é fundamental para reduzir esse custo de troca. Esse é um assunto que ainda vai render e muito aqui no blog, afinal ainda faltam alguns meses para a época mais agitada do ano chegar com tudo, mas você já pode ir pensando em que transformações devem ser feitas no seu negócio para aumentar ainda mais suas vendas neste período. Os tempos e as preocupações estão um pouco diferentes, mas parece que os cartões de crédito seguirão em atividade. Fonte: Inc Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos.
3º Fórum Conexão PME
A gente vem falando das transformações e evoluções que estão acontecendo no novo normal. São coisas do passado que viraram tendências no futuro, do novo comportamento do mercado, como o Brasil está lidando com a reabertura, da importância de se atualizar e por aí vai. É uma infinidade de coisas novas no mundo do empreendedorismo. Uma novidade quentinha saindo do forno é que a terceira edição do Fórum Conexão PME dessa vez será totalmente digital. O que é o Conexão PME? O evento que é uma parceria da CAPEMISA Seguradora com a rádio BandNews FM Rio com o objetivo de conectar micros, pequenos e médios empresários com líderes de mercado. Porque a gente acredita que compartilhar histórias, insights e tendências é fundamental para munir os empreendedores com o que eles precisam para otimizar suas ideias e evoluir os seus negócios. As duas primeiras edições aconteceram na Matriz da CAPEMISA, no Rio de Janeiro, com lotação máxima. E como pra gente a segurança é primordial, nada mais justo que levar esse conteúdo para o on-line. Porque ao mesmo tempo mantemos seguros todos os participantes e palestrantes e compartilhamos esse conteúdo com quem mais quiser aprender no conforto de suas casas. Estamos sempre trazendo grandes empresários de diversos setores. Já fizemos conexão com o Gilson Val (fundador da cervejaria carioca Jeffrey Special Brand), Pedro Salomão (criador da Rádio Ibiza, que conecta marcas e clientes utilizando a música), Alfredo Soares (sócio-fundador da plataforma de e-commerce Vtex), e a Camila Farani (investidora no Shark Tank, presidente da G2 Capital e colunista). Conheça agora os tubarões que irão temperar o próximo encontro. Caito Maia: Caito Maia é o fundador da Chilli Beans, a maior empresa de pós-venda de óculos de sol e acessórios da América Latina. Lançou a primeira loja nos anos 2000 e, hoje, mantém aproximadamente 700 franquias em todo o Brasil, além de possuir estabelecimentos em outros lugares do mundo, como Estados Unidos, Emirados Árabes, Portugal, México, Tailândia e alguns países da América Latina. Assim como a Camila, Caito também é um dos investidores do Shark Tank Brasil e de um tempo para cá, o seu nome virou sinônimo de empreendedorismo e gestão. Quem diria que um rapaz que queria estudar música e ser astro de rock se tornaria um dos maiores empreendedores do Brasil? Ele contará como isso tudo aconteceu. Izabel Alvares: A Izabel Alvares também ficou conhecida do grande público ao aparecer num programa de televisão. Diferente do Caito, ela foi a grande campeã da segunda edição do MasterChef Brasil. E se você acha que as delícias da Izabel param nos livros de receitas, você precisa conhecer a Magrela Shop. Na loja da chef, você encontra uma linha completa de produtos Low Carb. Esse case de sucesso mostra que dá para inovar num mercado tradicional como o da gastronomia. O tempero é essencial, mas ele não é o único ingrediente que torna a Magrela Shop referência nesse segmento. Mas fique tranquilo que ela dará a receita completa para que os pequenos e médios empreendedores entendam como trabalhar essa criatividade disruptiva. Além das novas conexões, também contaremos mais uma vez com a participação de Pedro Salomão e Alfredo Soares. Os empresários já dividiram suas experiências sobre tecnologia, música e empreendedorismo na última edição do evento e com certeza ainda têm muito a agregar em 2020. O 3º Fórum Conexão PME acontece no dia 13 de agosto, às 20h e será transmitido pelo nosso canal do YouTube e pelas redes sociais da nossa parceira BandNews FM Rio. Para saber mais informações, clique aqui. Lembrando sempre que aqui no blog Especialista PME o empreendedor é servido com as maiores novidades de diversos setores. Além disso, você pode conferir os nossos encontros antigos com o Alfredo Soares , Pedro Salomão e Gilson Val. Não perca a próxima edição! Fórum Conexão PME, inovação e empreendedorismo ao gosto dos empresários. Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos.
Atualize-se:
Recentemente falamos sobre a importância do digital num momento de crise, mas precisa ficar claro que não adianta criar um site do zero sem ter em mente algumas coisas, como um layout intuitivo e de fácil navegação. Além disso, alguns empreendedores até possuem uma representação digital, porém ela carece de atualização, seja ela pontual ou robusta. Pensando nisso, vamos compartilhar alguns entraves que os empresários encontram nesse momento para ajudar a driblá-los. No final desse artigo, ainda vamos abrir o jogo e mostrar o que estamos preparando para nossos Corretores. Tem um dinossauro na rede. Imagine o seguinte cenário: lá no início dos anos 2000 o site era o cartão de visitas digital de uma empresa. Se hoje em dia ter um perfil nas redes sociais ativo faz parte do “pacote básico”, na época que elas ainda estavam engatinhando no Brasil, ter um domínio “. com.br” era o suprassumo. Porém, pouco tempo depois era possível ver a popularização da socialização na internet com criação do Orkut Büyükkökten (lembra dele?) e depois do Mark Zuckerberg. Até que chegou a vez das PMEs criarem um perfil nessas redes para atingir seu público. E o site? Ele continuou no cartão de visitas, mas se tornou algo menos essencial e foi, muitas vezes, ignorado por esses empresários. Nessa época, o volume de vendas feitas pelo e-commerce não era nada de perto dos R$75,1 bi atingidos no Brasil em 2019, como mostrou o relatório NeoTrust 2ª edição. Agora, no meio da crise, o empresário voltou correndo para o digital, mas encontrou um dinossauro na sua rede. O que fazer? O problema de ter um site com uma linguagem ultrapassada é que você precisará conviver com ela. Se você contratou uma empresa para fazer esse serviço pra você há dez anos, você precisa entender que a linguagem para qual ele foi pensado pode simplesmente não funcionar hoje em dia. Quem acessa um site pode não perceber que ele é muito além do que se vê. Na verdade, podemos dizer que existem dois “sites”, o externo que qualquer pessoa que digita o domínio consegue ter acesso, e o “administrativo” um painel de controle no qual quem desenvolve o site consegue operar (modificar, incluir, apagar, etc). Um painel ultrapassado, difícil de entender, tem tudo para inviabilizar qualquer atualização. Normalmente esses sites que ficaram no passado não tem uma linguagem moderna e, com um exemplo, vamos explicar o porquê. Há 10 anos um site dificilmente era pensando para funcionar no celular, porque os celulares mal conseguiam acessar a internet. A função de celular era focada nas ligações, as câmeras era tirar foto, internet era coisa de computador, pensar que teríamos um dispositivo híbrido capaz de executar com eficiência todas essas funções há 20 anos beirava a insanidade. O Web Design Responsivo que faz com que as páginas da web sejam renderizadas em uma variedade de dispositivos com formatos e tamanhos diferentes nem estava no radar, não era o padrão de antigamente. Então quando você abria um site no dispositivo móvel o layout simplesmente não era pensando para ele e aparecia todo desconfigurado para quem fazia tal tentativa. Atualizar-se é preciso, afinal, o que parecia loucura deixou de ser, segundo uma pesquisa da TIC Domicílios, em 2019, 58% da população já acessava a internet exclusivamente pelo telefone celular. Se você, empreendedor, visa a modernizar um site antigo, é preciso ter na cabeça que provavelmente terá que começar do zero. Porque o consumidor mudou. Se no ano passado a gente entendia o consumidor 3.0 é bom saber que o novo normal pode (e deve!) trazer à baila também o novo consumidor. Não existem muitas certezas sobre ele, mas os números mostram que está abraçando de vez o digital. Para atraí-lo é necessária uma linguagem que seja simples e objetiva. Por isso, o empresário que não aderir ao marketplace para tentar fugir das grandes taxas terá sim que investir num moderno site para chamar de seu. Como um código antigo cabe a ele o papel da manutenção e atualização do seu negócio. Atualmente existem diversos facilitadores como as APIs (“Interface de Programação de Aplicativos”, em tradução livre) para soluções de marketing digital. Dá para replicar com destaque a sua rede digital dentro do site, ou colocar um calculador de frete do próprio Correios nele, por exemplo. Dá para pensar também na estratégia de atrair seus clientes, abusar do SEO que, além de grátis, segue sendo uma forma de calibrar ainda mais seus resultados nos motores de busca. Mas as novas informações, novas páginas e design arrojado nada vão fazer se você não der ouvidos para quem realmente importa. Abrindo o jogo. Foi pensando nisso que a gente antecipou a atualização dos nossos portais. Por quê? Porque a gente sabe que neste momento tanto os Corretores, quanto os Clientes e os nossos Colaboradores precisam ter todas as informações fundamentais à poucos cliques de distância. Todo tempo perdido não volta mais, otimizar processos não é só preciso, é o esperado. Vamos usar a nova Central do Corretor CAPEMISA para mostrar como fizemos essa atualização e o que achamos que você (seja do ramo de Seguros ou não), deve levar em conta na hora de modernizar sua entrega on-line. A ideia sempre é tornar o que é bom melhor ainda, mas como fazer isso? É isso que vamos explicar agora. O que fizemos? Lembra lá trás no início dos anos 2000 que a lógica era ir fazendo as coisas com o que estava na cabeça? Então, esse não é mais um comportamento adequado para qualquer empreendedor. É necessário ouvir quem mais usa a plataforma: seus parceiros. Foi com esse feedback que remodelamos a nossa Central do Corretor CAPEMISA. Não buscamos uma cara nova qualquer, mas tudo, do layout à fonte usada, tudo foi pensado por quem tem nesse site a sua fonte de renda. Não adianta nada ter uma visão arrojada que não faça sentido para quem vai usá-la. Ou pensar numa ótima tela de carregamento com uma animação mirabolante, mas não conseguir otimizar as
A hora do Digital
O momento da pandemia e do distanciamento social tem mudado tudo. O novo normal conseguiu até a proeza de mudar a expressão “fujam para as colinas”, que agora virou “fujam para o digital”. São muitos os motivos que elevaram as ondas da rede para um novo patamar . Se até bem pouco atrás ter uma presença on-line era uma questão de “se”, agora é virou “por que ainda não temos isso?”. E é bem fácil entender o motivo. A quarentena e a luta para conter um inimigo invisível fizeram as pessoas recorrerem a formas mais fáceis de consumo. Muitos passaram a pensar: Para que vou expor indo para o meu restaurante favorito se ele tem delivery? E para uma sociedade cada vez mais imediatista o telefone pode até ser uma opção, mas ninguém quer ficar esperando na linha, ou ter suas expectativas frustradas por um telefone ocupado. Por que ficar alguns minutos numa ligação pedindo uma pizza e tendo que repetir o pedido para ter certeza que a pessoa do outro lado entendeu, quando o mesmo pedido pode ser feito pela internet, no qual você seleciona exatamente o que você quer, e que ainda aceita diversas formas de pagamento? Tem quem prefira essa tradição de se conectar com outra pessoa do outro lado da linha, mas resistir a mudanças pode atrasar o processo de retomada da sua empresa. E no Setor de Seguros não é diferente. Depois de olhar pra todos os lados para trazer os melhores insights sobre a reabertura chegou a hora de olhar para dentro e compartilhar, com você, o que aconteceu por aqui. Lives: No momento de incertezas, a comunicação é parte fundamental para que o laço entre Seguradora e Clientes permaneça atado. Esse sempre foi o pilar para uma boa relação com o cliente. Os nossos parceiros Corretores também entendem que, assim como em diversos segmentos, esse tipo de interação passou a ser majoritariamente remota no momento. E como toda comunicação, o que importa mesmo é o conteúdo. Por isso que ao perceber (ainda em março!) que a crise causada pela COVID-19 teria enorme impacto na vida das Pequenas e Médias Empresas, fizemos a campanha de live #JuntosComAsPMEs. A ideia era dar aos empreendedores perdidos no meio de tanta notícia um salva-vidas, além de gerar um conteúdo exclusivo para os Corretores compartilharem com os seus clientes. Quando chamamos os especialistas, Pedrinho Salomão (Rádio Ibiza) e Alfredo Soares (Vtex), para passar suas visões, sugestões e expertise do que estava acontecendo e mostrar caminhos que poderiam ser traçados num cenário de crise, a gente só queria munir as PMEs com informações valiosas para esse momento difícil. Dar a Segurança necessária para você e os nossos Corretores se planejarem nessa situação se tornou uma missão para a CAPEMISA. Vale lembrar que as lives se tornaram essencial para empresas de diferentes setores se comunicarem com seu público, mas elas não são as únicas. O telefone, para manter um exemplo, já usado anteriormente, pode ter ficado ultrapassado para pedir pizzas, mas segue sendo uma ótima forma de comunicação para alguns nichos de clientes (em muitos casos, o único). Se você ainda não surfou no modelo Live, não deixe de pegar essa onda. Seu negócio vai agradecer. Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos.
Três estratégias para voltar com tudo
Mesmo o mais prudente dos empresários, ao ver o seu setor retomando fica com a pulga atrás da orelha para saber quando será o melhor momento para voltar também. Muito se fala de reabertura, porém o mais certo seria chamarmos de recomeço. Porque o novo normal mudou tudo e ninguém tem realmente certeza do que vai acontecer a partir de agora. Porém duas coisas parecem certas: uma reabertura atabalhoada ignorando os números da COVID-19 e sem testes levará a uma nova quarentena, e que o planejamento é a alternativa certa para o empreendedor que visa a voltar com tudo para esse novo mundo. Como a primeira certeza não está no nosso controle (e já ganhou o apelido de quarentena iôiô) vamos focar no segundo, dando exemplos de estratégias de sucesso que já despontam como solução para esse momento de instabilidade e de reabertura do comércio. Conheça as três estratégias para voltar com tudo: Clubes de Assinatura: O Clube de Assinatura é uma estratégia de fidelização de cliente, que ficou famosa com o Dollar Shave Club (que fornece lâminas de barbear mensalmente, além de outros produtos de limpeza pessoal), e com os clubes de vinho (você paga uma mensalidade e recebe periodicamente diferentes estilos dessa bebida em casa). Mas em meio a pandemia do novo coronavírus, diversos setores aderiram a esse método e já apresentam bons resultados. Se você achava que pensar em fidelização de clientes em momentos delicados era utopia, é bom rever os seus conceitos. Quem adere a esse tipo de estratégia consegue estreitar seu relacionamento com os seus consumidores, além de começar a fazer parte do cotidiano deles. Qualquer empresário pode elaborar um clube de assinatura para chamar de seu, mas é preciso ficar de olho em algumas coisas importantes. Caroline Minucci, consultora de negócios do Sebrae-SP, disse em entrevista, que para atingir o sucesso o primeiro ponto é pensar no produto ou serviço que está sendo disponibilizado. No caso de uma assinatura é ideal que ele tenha um uso recorrente. Ainda segundo Caroline, “você precisa conhecer os hábitos de seu cliente e saber se ele consome esse produto ou serviço de forma contínua”. Para ajudar a ilustrar, vamos nos basear nesse exemplo: se uma empresa vende lâmpadas ela pode fornecer esse tipo de produto periodicamente para outras empresas, escritórios ou lugares onde exista um consumo massivo do produto. Não faz sentido ela querer fornecer lâmpadas mensalmente para um casal que mora num apartamento, por exemplo, que pode até precisar de uma lâmpada nova pontualmente, mas não possui uma demanda recorrente para essa oferta. Se a gente disse que o self-service estava condenado (pelo menos por enquanto) nesse novo normal, quem trabalha no ramo de restaurantes pode encontrar no clube de assinaturas uma saída. E o melhor, nesse modelo, qualquer oferta pode ser adaptada ao público-alvo. A ideia dessa tática é usar ao máximo a personalização e descontos para atrair e reter os clientes. Ou seja, ao mesmo tempo você pode disponibilizar para quem está de dieta e necessita de refeições equilibradas e também falar com outro estilo de consumidor. Vamos olhar o exemplo de uma pessoa que ama comer feijão todos os dias, mas não tem tempo e nem sabe fazer. Essa pessoa poderia receber apenas feijão todos os dias, num preço adaptado pra essa porção. Parece pouco, mas de grão em grão… E quando falamos que todos os setores podem se adaptar a essa estratégia, usamos o exemplo da Petlove. Marcio Waldman, fundador e CEO da empresa, comemorou recentemente que o clube de assinaturas está dando certo. “A assinatura é o grande sucesso da nossa loja. Representa 65% do volume de faturamento da companhia e cresce muito mais do que a Petlove cresce por ano”, afirmou em entrevista. Para operar nesse modelo é preciso ficar de olho: no planejamento. É preciso elaborar todo processo interno de operação, fazer os treinamentos necessários com sua equipe e depois focar em como encantar esse cliente. Vale ter uma atenção especial à logística, já que estamos vendendo itens de necessidade básica para quem recebe, portanto nada de falhas na entrega nem de qualidade do produto/serviço. Por fim, se você for se aventurar nesse modelo, não se esqueça de manter um bom relacionamento com seus clientes. Vale lembrar que o encantamento começa na comunicação e no atendimento. São os seus clientes que irão indicar a sua empresa para quem ainda está fora do clube de vantagens. Por isso, não se esqueça, mapeie, se comunique, se relacione com seus consumidores e potenciais clientes. Redescubra o seu próprio universo. Se o mundo não é mais o mesmo lá fora, por que o seu negócio permanece igual? Essa é a pergunta que faz muito empreendedor se revirar no travesseiro, mas calma! Antes de se desesperar, que tal perder um tempo tentando entender o universo no qual sua empresa está inserida. Foi essa análise que fez alguns empreendedores buscarem alternativas para se manter no mercado. Os donos de academia, por exemplo, viram de um dia para o outro o seu modelo de operação se tornar incompatível com o momento atual. Muitos migraram às aulas virtuais, todavia muitas vezes essa saída (por mais que tenha lados positivos) sozinha não é o suficiente para manter as contas em dia. Qual força intangível que o seu negócio possui que pode ajudar a traçar um caminho alternativo? No caso das academias, por exemplo, é possível recorrer às informações que possuem mais valor, sua base de clientes. Sabe quando diziam que a informação detalhada do consumidor seria o petróleo do futuro? É bom entender que esse futuro já chegou há algum tempo. As informações de contato, histórico, frequência de treinos, entre outras, podem servir para guiar estratégias que façam sentido dentro desse universo. Vender produtos da linha fit, refeições focadas em cada tipo de objetivo, personal trainer remoto, serviços de nutricionistas, estão entre as inúmeras possibilidades. O empresário Felipe Sato, dono da academia Fitclub, aproveitou esse lead qualificado para fortalecer sua empresa nesse tempo de crise (segundo o Sebrae