O poder do planejamento, por Alfredo Soares

Em tempos de crise, administrar os problemas que possam surgir na Empresa pode ser uma tarefa difícil de fazer sozinho. Afinal, muitos empreendedores são multitarefas e, às vezes, acabam ficando sobrecarregados com tantas responsabilidades ao mesmo tempo. Por esse motivo, ter um planejamento pode fazer toda a diferença nas vendas. Com ele, você pode identificar riscos antes que aconteçam e mudar o cenário para favorecer o seu negócio. Planejamento estratégico é uma tática inteligente que possui pelo menos cinco passos que devem estar presentes em toda gestão de Empresas: missão, visão, objetivos, metas, criação dos planos de ação e acompanhamento.   QUAL É A MISSÃO DA SUA EMPRESA? Por que a sua Empresa existe? Para definir a missão do seu negócio, você deve responder à pergunta feita anteriormente. A missão de empreendimento consiste no seu propósito, na essência pela qual foi criada.   QUAL É A VISÃO DA SUA EMPRESA? Não é uma pergunta tão simples de ser respondida. Você precisa ser claro, pois é a visão que irá definir como você quer que sua Empresa seja vista pelo seu público. Defina como o sonho dela.   MISSÃO X VISÃO Embora possam parecer iguais, as definições são diferentes. Resumindo: a missão é o propósito, a visão é o sonho. Simples de entender.   QUAIS SÃO OS OBJETIVOS? Para realizar grandes feitos, você precisa de objetivos. Saiba quais são eles e entenda que, dividindo-os em objetivos menores, intitulados de “objetivos táticos”, a execução tende a se tornar mais eficiente.   LISTE AS METAS O simples ato de listar as metas ajuda na execução. Como? É simples, siga o modelo de metas SMART. Você deve listá-las sendo eSpecífico, Mensurável, Alcançável e Relevante, não se esquecendo do importante fator: o Tempo. Determine o início e prazo de ação para a meta.   CRIAÇÃO DE PLANOS DE AÇÃO Após realizar os passos anteriores, a criação do plano de ação se torna mais fácil. Depois de listar objetivos e metas, divida as ações por setores da sua Empresa. Dessa forma, todos terão clareza no que deve ser feito e o plano funcionará como um todo.   O ACOMPANHAMENTO Quando todos sabem exatamente o que deve ser feito, o plano de ação flui, e seu negócio evolui. Porém, para que isso aconteça de fato, não se esqueça de acompanhar os processos. Unir a equipe, ouvir novas ideias, discutir passos importantes, alinhar as ações e coordenar o que já foi feito e o que precisa ser ajustado é crucial para que sua Empresa possa ter resultados. E você, está preparado para planejar e inovar?

Soft skills: fique de olho em novas habilidades.

Se você está apostando no empreendedorismo, saiba que decidir uma contratação baseada em currículos e diplomas é coisa do passado. As competências técnicas de um profissional, chamadas hard skills, continuam tendo uma enorme importância, mas elas não podem ser as únicas coisas levadas em conta se você quer ter um projeto bem-sucedido. Hoje em dia, é preciso atenção a outras habilidades, as comportamentais, ou usando o termo do mercado, soft skills  (“habilidades interpessoais”, em tradução livre).  Você já ouviu falar em inteligência emocional, certo? Ela é apenas um dos pontos fortes no desenvolvimento dessas competências. Outras características como boa comunicação, trabalhar em equipe com facilidade, desenvolvimento rápido de soluções, criatividade e pensamento crítico são essenciais para o novo mercado de trabalho. E mesmo subjetivas, já têm sido avaliadas em processos seletivos de grandes corporações.  Mesmo assim, de acordo com a Gallup, empresa norte-americana de pesquisa de opinião, a parcela de profissionais que já entenderam esse cenário ainda é bem pequena. Enquanto 96% dos candidatos acreditam ter o que é necessário para assumir as posições que pleiteiam, apenas 11% dos empresários concordam com essa afirmativa. Além disso, 91% dos empregadores diz que as soft skills são ainda mais importantes para seus planos de negócio do que a graduação formal do candidato.  Para auxiliar sua jornada e da sua equipe, separamos algumas dicas que podem ajudar com o desenvolvimento deste tipo de competência:   1 – Estimule o desenvolvimento de novas soluções em seus colaboradores. Nem pense que estamos incentivando o acúmulo de funções por aqui. Não acreditamos que trabalhar sob pressão seja benéfico nem para a sua empresa, muito menos para quem está exercendo a função. Fato é que o mundo está mudando muito rápido e que a pandemia colocou o pé no acelerador destas transformações. Quem não se acostumar a encontrar soluções criativas e novas motivações, provavelmente ficará estagnado. Por isso, sempre que possível, ofereça tarefas diferentes das de costume, como forma de estimular o pensamento criativo para a tomada de decisão.    2 – Mostre que pensamento crítico é fundamental.  Desde a Revolução Industrial fala-se sobre a substituição do homem pela máquina. Hoje, sabemos que nada é tão simples assim, mas cada vez mais entendemos que os computadores podem, sim, substituir o trabalho humano em diversos cargos, não só nos mais técnicos, mas por meio de inteligência artificial. Mesmo assim, existem nuances do nosso cérebro que provavelmente os robôs ainda irão demorar bastante para alcançar e elas estão relacionadas com as soft skills. Por isso, é tão importante exercitar a avaliação crítica na resolução de problemas. Estimule essa habilidade dividindo algumas questões do negócio com a sua equipe para que todos cheguem juntos a uma solução.    3 – Abrace novas linguagens e use-as no dia a dia. Já falamos que se atualizar é fundamental, mas como esperar que as pessoas façam isso se não precisam dessas novas ferramentas na rotina? Por isso, é extremamente interessante que você aplique, se puder, novos aplicativos, sites e plataformas na sua empresa.    4 – Dê feedbacks constantemente.  Os seres humanos são complexos, com diversas emoções, sentimentos e questões. Muitas vezes, a sua equipe está tão envolvida com as atividades rotineiras que acaba não se perguntando sobre seus acertos, pendências e até sobre a convivência com as outras pessoas. Algumas questões que podem parecer menores, mas podem ser gigantes sem um alinhamento de expectativas. Deixe claro quais são os pontos fortes e o que ainda pode ser melhor desenvolvido em cada funcionário. E o mais importante, dê ferramentas para que isto aconteça.  Você, como empreendedor, pode – e deve – se preocupar em ser um bom líder e ótimo parceiro de trabalho. Afinal, isso também faz parte das suas soft skills.    Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos.   Fonte: https://forbes.com.br/carreira/2020/08/por-que-as-soft-skills-deixaram-de-ser-desejaveis-para-se-tornarem-essenciais/    

Empreendedor? Eu? Por Pedro Salomão

Você se considera um empreendedor ou empresário? Se sua resposta for “empreendedor” por conta do CNPJ que carrega seu nome na assinatura, resposta errada. Talvez, por isso, você seja um empresário. Empreendedor não leva o título por uma empresa (ou várias delas), e sim, por atitudes!   Primeiro: Não fique refém de ideias incríveis. Para isso, existem os extraordinários! Como o nome já diz: eles são extras! Se você é o ordinário, (aquele que se preocupa com as coisas que estão na ordem do dia, se preocupe com as ideias simples e de fácil execução. Mudar o mundo, muitas vezes, parece mais fácil que arrumar nossos quartos, como diria Luiz Felipe Pondé. Os grandes empreendedores não quiseram ter grandes ideias, eles simplesmente as tiveram durante a caminhada!   Segundo: Não fique inerte achando que seus pensamentos positivos mudarão o mundo, atrairão energia dos astros e farão grandes coisas. O que muda o mundo são atitudes positivas! A maior atitude empreendedora que você pode ter é fazer de sua vida seu melhor projeto!   Terceiro: Bertrand Russel dizia que a “Conquista da Felicidade” (nome de um de seus incríveis livros), também se consiste em estarmos atentos às coisas que nos causam infelicidade. Edmour Saiani, um escritor que adoro, fazia sempre uma pergunta intrigante: O que poderíamos fazer para termos uma empresa somente com funcionários felizes? Já sabe a resposta? Ele dizia: “Mande os infelizes embora”. Edmour e Bertrand teriam quase 100 anos de diferença, mas com suas afirmações refletem sobre algo que tenho dito Brasil afora: Empreendedores são otimistas realistas, não perdem tempo com o que não dá ou não deu certo. Curtem o processo, porque sabem que aprendem nele e não no dia do resultado. Como diria meu grande amigo Leandro Karnal, tenha um amigo pessimista, mas não mais que um! Em seu livro, “O Coração das Coisas”, ele nos faz pensar que não podemos ajudar um amigo pessimista dizendo que as coisas irão melhorar. Se você ama esse amigo, diga que com certeza as coisas piorarão. Quando ele disser que o mundo está acabado, concorde. Não tire dele o direito de ser feliz, pois a felicidade do pessimista é a infelicidade!   E finalmente, não caia na cilada de achar que sua viagem empreendedora tem um ponto de partida e um ponto de chegada. Diante das suas conquistas você descansará em berço esplêndido. Empreendedores serão sempre inquietos e usarão tempos difíceis para mostrar ao mundo que a mudança depende sempre de nós, das nossas atitudes e das nossas paixões.   Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos.

É errando que se aprende, por Alfredo Soares

Você com certeza já ouviu a frase “É errando que se aprende”, não é mesmo? Principalmente no ambiente de trabalho ela é muito verídica! Porém, ao realizar este exercício, é preciso analisar quais são os riscos envolvidos na tomada de decisão, e para isso você terá que entender até que ponto está disposto a se arriscar. Algumas decisões que tomamos no nosso dia a dia necessitam de coragem, afinal elas impactam muitas vidas. Para que você consiga tornar essa atividade um pouco mais fácil, é essencial fazer uma boa análise dos riscos envolvidos. Veja este framework (esquema – tradução livre) simples que você pode começar a utilizar em seu dia a dia e que irá ajudar muito na tomada de decisão. Passo 1: Crie os possíveis cenários Imagine o pior e o melhor que poderia acontecer a todas as pessoas que serão afetadas por aquela decisão. Dessa maneira, você conseguirá analisar por meio dos resultados qual o grau de risco você está disposto a correr e assim poderá tomar uma decisão pautada em uma análise mais profunda. Passo 2: Reconheça o viés da negatividade É fato que nós possuímos uma certa tendência a focar mais nos resultados negativos do que nos positivos, ao analisar os riscos é preciso ir além do medo de obter um resultado negativo. O medo é uma emoção muito forte, e se você deixar, ele pode, até mesmo, paralisar e impedir o seu crescimento. Para que você consiga reduzir os efeitos desse viés, é necessário ter clareza na tomada de decisão. Reformule os cenários negativos e analise-os por uma nova perspectiva. Comece enxergando-os de uma maneira mais construtiva, como oportunidades de melhoria. Passo 3: Esteja aberto a vulnerabilidade Quando nos vemos em situações como essa, a insegurança e o sentimento da “síndrome do impostor” podem nos afetar drasticamente. É necessário que estejamos abertos a essa vulnerabilidade e apenas após reconhecermos este medo é que poderemos lidar com ele de uma maneira mais correta. “Não existe crescimento na zona de conforto”, essa é uma frase que o meu sócio Bruno Nardon costuma utilizar bastante no seu dia a dia e representa muito sobre o que eu acredito. Nós não podemos deixar que o medo da mudança nos deixe paralisados ou nos impeça de encarar novos desafios, é preciso encarar as situações difíceis para que seja possível atingir o crescimento. É claro que o nosso corpo prefere o que é mais Seguro e o que ele já está acostumado, por isso precisamos entender a raiz desse medo. Se ele não for racional, é essencial que você tome sua decisão baseada em fatos e o enfrente. Segundo um artigo de Harvard¹, “as pessoas se tornam grandes líderes não porque sabem mais, mas por que elas seguem o que sabem”. Essa abordagem requer coragem e disposição para enfrentar sentimentos de insegurança ou incerteza e eles costumam surgir quando assumimos novos riscos e quebramos velhos padrões. Por exemplo, quando analisamos os resultados das vendas dos nossos negócios, é possível identificar quais são as oportunidades, porém, o medo de implementar uma nova ferramenta de gestão de leads ou algum processo novo, pode fazer com que deixemos de obter resultados melhores. Ao utilizar a abordagem da melhoria contínua, você estará se posicionando de maneira aberta às mudanças e começará a enxergá-las de forma positiva. Analise os seus resultados, entenda o seu desempenho e enxergue as oportunidades de melhoria. Dessa maneira, você estará ciente dos resultados e dos riscos envolvidos na tomada de decisão. Por fim, tenha em mente que resultados insatisfatórios são uma oportunidade e eles são fundamentais para o crescimento do seu negócio.   Fonte: https://hbr.org/2019/04/to-develop-leadership-skills-practice-in-a-low-risk-environment  

Trabalho de base! Essa é a chave, por Izabel Alvares

A ideia de compartilhar por meio desse artigo a importância do trabalho de base em redes sociais de empreendedores para ampliar o sucesso do seu negócio, veio pela experiência que eu adquiri ao longo dos últimos quatros anos, quando ganhei o Masterchef Brasil e me tornei, da noite para o dia, uma Influencer Digital. Quando resolvi que era hora de sair do universo das redes digitais e investir na minha própria empresa de alimentação, me tornando assim, uma empreendedora, eu logo percebi que a imagem do empreendedor está ligada ao provável sucesso do seu negócio.  Usar como estratégia, o compartilhamento de informação gratuita com seu público-alvo é uma excelente maneira de se alavancar, seja o que for que você queira vender: o fenômeno de vendas de cursos on-line é um ótimo exemplo. Observe que sempre no perfil da pessoa que está vendendo informação, você encontra um tanto de conhecimento compartilhado, que na verdade, faz quase com que aquele curso não seja necessário… Parece um paradoxo, mas na verdade, é dessa forma que se conquista um consumidor nos dias de hoje: Trabalho de base! Essa é a chave.  A Magrela Shop nasceu assim. Antes de vender uma enorme gama de produtos low carb eu ensinei um tanto mais de receitas, provando para os meus futuros consumidores que a minha comida era saborosa, afinal, todos que testavam o que eu fazia, amavam. Pode até parecer uma loucura, mas logo no lançamento da marca e já sabendo o sucesso que o nosso principal produto iria fazer, resolvi ensiná-los. O vídeo da nossa pizza, feita com massa de couve-flor, gerou um burburinho no YouTube, sem contar as visualizaçoes que vieram pelo Instagram. Todos que tentaram fazer em casa, amaram, mas logo perceberam a praticidade de consumi-la já pronta. É dando que se recebe! Antes de vender, o que sempre passo para o meu consumidor é que eu quero que ele se alimente bem, isso traz a simpatia de quem vai consumir e também segurança. Em um oceano de consumo, no qual quem está vendendo não está, necessariamente tão preocupado com a missão da sua própria empresa, quando chega uma empresa com a postura de compartilhar conhecimento organicamente sobre o que está vendendo, dividir o “segredo” do sucesso do seu produto, pode ter certeza, que a aderência do seu público-alvo será enorme. O papel do empreendedor hoje é também brindar seu cliente com o universo que norteia o que ele quer vender. O consumidor mudou, um mundo de acesso ao D.Y.T. (“Do Your Thing”, “faça sua coisa”, em tradução livre)., a sites de buscas e concorrências em geral. Na hora de vender, lembre-se da palavra “Inspiração”. Acima de qualquer coisa, inspire! Inspire quem vai comprar o seu produto. Esse é um dos lemas da Magrela Shop. Meu desejo é diariamente estimular aqueles que me seguem a comprarem o que vendo, claro, mas acima disso, é convidá-los a abraçarem o meu empreendimento.     

O ano de 2020, e os desafios da pandemia para o varejo, por Caito Maia

Empreender nunca foi tarefa fácil, mas sempre será algo que me move. Por isso, este ano me preparou para qualquer desafio. Caito Maia – Fundador da Chilli Beans Há 23 anos à frente da Chilli Beans tenho muita história pra contar. Costumo dizer que vim do menos nada e construí a minha trajetória com muita garra, brilho nos olhos e sempre com o jeito apimentado de tocar os meus projetos. Meu caminho dentro do empreendedorismo nasceu do cenário da música, um dos pilares que exercito diariamente dentro da minha empresa.  Meu pai era professor de piano e dentro de casa tínhamos todas as inspirações do mercado da música. Comecei com a minha banda, chamada “Las Chicas Tienen Fuego”, viajei o Brasil todo fazendo shows, inclusive, participei do VMA, na época, a principal premiação da MTV. Estudei música na Califórnia, tive o meu primeiro contato com óculos escuros, em Venice Beach. Nessa pegada, como minha veia empreendedora pulsava, coloquei em uma mala 200 óculos e trouxe para vender no Brasil.  Assim, abri uma importadora e comecei a bater na porta de grandes marcas de moda da época. Todos viraram meus fornecedores. Meu negócio começou a andar muito mais rápido do que eu esperava e eu não tinha fôlego para sustentar. Até em um dia, dois dos meus clientes não me pagaram e eu quebrei.  Diante das duas opções que tinha, ou voltava pra minha banda, ou apostava no meu negócio de vender óculos, escolhi seguir a minha veia empreendedora e fundei a Chilli Beans. Não queria vender somente óculos, mas sim um acessório de moda, com muita atitude e ousadia. Dessa forma pude expressar o meu jeito de ser, unido ao meu estilo Rock in Roll.  Hoje, com mais de 800 pontos de venda no Brasil e no mundo, a Chilli é a maior marca de óculos escuros da América Latina. Meus pilares principais são: música, moda, arte e cultura pop, uma marca 100% brasileira, que acredita nos talentos do nosso país e que preza pela diversidade. Encabeçamos as maiores loucuras, os eventos mais inusitados, além, é claro, do nosso navio, o Chilli MOB Cruise, o maior coletivo de música, moda e arte multicultura em alto mar. O ano de 2020 foi cheio de surpresas. Estamos há quase cinco meses diante de um grande desafio trazido com a pandemia: nos reinventarmos. Costumo dizer que passei por dois momentos muito difíceis este ano, sendo o primeiro deles, a decisão de adiar o nosso navio, que iria acontecer uma semana após todo o comércio fechar no país. A segunda decisão foi, obviamente, a de fechar todas as nossas lojas. Aí estava desenhado o cenário de incertezas, no qual eu precisava ser rápido e dar um norte a todos os meus franqueados e colaboradores. Dessa forma, coloquei rapidamente todo o meu time para pensar e, de maneira incansável, realizamos diversas reformulações, desde negociações com shoppings e fornecedores, mudanças de calendário, mudanças em nosso showroom, e a maior de todas: a digitalização dos canais da Chilli Beans. Todos sabem que sou defensor do equilíbrio entre o varejo físico e o on-line. Estamos, agora, em um processo radical de digitalização dos nossos canais, o que chamamos de OmniChilli. Em tempo recorde fizemos uma série de reformulações no nosso site e hoje os nossos clientes conseguem ter uma melhor experiência de compra, na qual podem saber mais sobre a história dos nossos produtos e coleções. Além disso, fomentamos uma série de eventos on-line, contando, inclusive, com a realização da Super Dose, nossa convenção anual que seria feita no navio, que ganhou um formato live.  Recentemente, lançamos a nossa primeira Live Commerce, experiência inédita no varejo. Criamos uma live temática inspirada no Circo, a Chilli Live Circus, que contou com a presença de celebridades e apresentamos um monte de promoções, com o objetivo de acelerarmos as vendas e fazer o que sabemos de melhor: contar grandes histórias. Posso dizer que estes cinco meses foram duros, mas me tornaram alguém muito melhor não só como ser humano, mas como empreendedor. Tive que lidar diretamente com meus medos, incertezas e inseguranças, além, é claro, de ter que tomar decisões que envolviam não só o meu negócio, mas como o de muitos empreendedores, meus franqueados. Nesse tempo consegui exercitar a resiliência e aprendi que todos estamos no mesmo barco e temos que remar muito para que o mar não nos engula. Dessa forma, estamos cada vez mais presentes no jogo, com uma marca viva e que se reinventa a todo momento. Que orgulho da nossa pimenta!   Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos. 

3º Fórum Conexão PME

A gente vem falando das transformações e evoluções que estão acontecendo no novo normal. São coisas do passado que viraram tendências no futuro, do novo comportamento do mercado, como o Brasil está lidando com a reabertura, da importância de se atualizar e por aí vai. É uma infinidade de coisas novas no mundo do empreendedorismo. Uma novidade quentinha saindo do forno é que a terceira edição do Fórum Conexão PME dessa vez será totalmente digital. O que é o Conexão PME? O evento que é uma parceria da CAPEMISA Seguradora com a rádio BandNews FM Rio com o objetivo de conectar micros, pequenos e médios empresários com líderes de mercado. Porque a gente acredita que compartilhar histórias, insights e tendências é fundamental para munir os empreendedores com o que eles precisam para otimizar suas ideias e evoluir os seus negócios. As duas primeiras edições aconteceram na Matriz da CAPEMISA, no Rio de Janeiro, com lotação máxima. E como pra gente a segurança é primordial, nada mais justo que levar esse conteúdo para o on-line. Porque ao mesmo tempo mantemos seguros todos os participantes e palestrantes e compartilhamos esse conteúdo com quem mais quiser aprender no conforto de suas casas. Estamos sempre trazendo grandes empresários de diversos setores. Já fizemos conexão com o Gilson Val (fundador da cervejaria carioca Jeffrey Special Brand), Pedro Salomão (criador da Rádio Ibiza, que conecta marcas e clientes utilizando a música), Alfredo Soares (sócio-fundador da plataforma de e-commerce Vtex), e a Camila Farani (investidora no Shark Tank, presidente da G2 Capital e colunista). Conheça agora os tubarões que irão temperar o próximo encontro. Caito Maia: Caito Maia é o fundador da Chilli Beans, a maior empresa de pós-venda de óculos de sol e acessórios da América Latina. Lançou a primeira loja nos anos 2000 e, hoje, mantém aproximadamente 700 franquias em todo o Brasil, além de possuir estabelecimentos em outros lugares do mundo, como Estados Unidos, Emirados Árabes, Portugal, México, Tailândia e alguns países da América Latina. Assim como a Camila, Caito também é um dos investidores do Shark Tank Brasil e de um tempo para cá, o seu nome virou sinônimo de empreendedorismo e gestão. Quem diria que um rapaz que queria estudar música e ser astro de rock se tornaria um dos maiores empreendedores do Brasil? Ele contará como isso tudo aconteceu. Izabel Alvares: A Izabel Alvares também ficou conhecida do grande público ao aparecer num programa de televisão. Diferente do Caito, ela foi a grande campeã da segunda edição do MasterChef Brasil. E se você acha que as delícias da Izabel param nos livros de receitas, você precisa conhecer a Magrela Shop. Na loja da chef, você encontra uma linha completa de produtos Low Carb. Esse case de sucesso mostra que dá para inovar num mercado tradicional como o da gastronomia. O tempero é essencial, mas ele não é o único ingrediente que torna a Magrela Shop referência nesse segmento. Mas fique tranquilo que ela dará a receita completa para que os pequenos e médios empreendedores entendam como trabalhar essa criatividade disruptiva.  Além das novas conexões, também contaremos mais uma vez com a participação de Pedro Salomão e Alfredo Soares. Os empresários já dividiram suas experiências sobre tecnologia, música e empreendedorismo na última edição do evento e com certeza ainda têm muito a agregar em 2020.  O 3º Fórum Conexão PME acontece no dia 13 de agosto, às 20h e será transmitido pelo nosso canal do YouTube e pelas redes sociais da nossa parceira BandNews FM Rio. Para saber mais informações, clique aqui. Lembrando sempre que aqui no blog Especialista PME o empreendedor é servido com as maiores novidades de diversos setores. Além disso, você pode conferir os nossos encontros antigos com o Alfredo Soares , Pedro Salomão e Gilson Val. Não perca a próxima edição! Fórum Conexão PME, inovação e empreendedorismo ao gosto dos empresários.     Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos.

O que é: Seguro de Vida?

É justamente nos momentos mais delicados que as pessoas lembram da importância de estar em segurança. O brasileiro há décadas entendeu que o Seguro deve ser usado para resguardar seus bens materiais, como casa e veículos, mas faz pouco tempo que notamos que mais do que cuidar da matéria é necessário cuidar do bem mais precioso: a vida. Essa mudança de consciência está acontecendo gradualmente, mas existem duas perguntas que ajudam no entendimento do cenário: O que é mais valioso seu carro/sua casa, ou sua vida? Se você respondeu a sua vida, então por que não priorizar o Seguro de Vida em relação aos outros bens? Já pensou nisso?  Progressivamente o Brasil entendeu o paradoxo dessa pergunta. Segundo a Conjuntura CNSeg (uma análise mensal do estado dos segmentos de Seguros de Danos e Responsabilidades, Coberturas de Pessoas, Saúde Suplementar e Capitalização feita pela Confederação Nacional das Seguradoras), o setor Segurador evoluiu 12,1% em 2019 (o maior crescimento desde 2012). O destaque foi justamente nos Seguros Pessoais, que tiveram alta de 15%. O presidente da CNSeg, Marcio Cariolano, disse em entrevista, que acredita que esse desempenho do setor de Seguros se deve à preferência da população pela proteção contra riscos, além de aumento de confiança nas seguradoras e pelo avanço tecnológico (que permite agilidade de inovação nos produtos e serviços). Está bem, percebe-se que o brasileiro está buscando mais informações e ser mais apto na aquisição do Seguro Pessoal, mas afinal de contas: O que é o Seguro de Vida e para que ele serve? Tem gente que diz que o Seguro de Vida é algo que você compra torcendo para não precisar usar. Isso é coisa do passado, quando a única cobertura desse tipo de produto era em caso de morte do contratante. Apesar de ainda cumprir essa função de proteção num momento delicado, hoje o seguro é visto de forma diferente. Ele garante um capital para os dependentes financeiro dos segurados, além das coberturas e serviços que trazem mais segurança ainda em vida, como a Invalidez por Acidente, Diária de Incapacidade e tudo isso faz parte de um planejamento financeiro para que todos fiquem mais tranquilos para lidar com os imprevistos e os momentos mais difíceis da vida.  Como assim? Imprevistos de todos os tipos: Conversando com o seu Corretor de Seguros é possível montar uma apólice de Seguro de Vida com todas as coberturas e assistências que serão mais interessantes para você e seus colaboradores. De acordo com o perfil da empresa. Estes são alguns dos serviços de assistência que podem  otimizar o seu cotidiano, agilizando na hora de resolver problemas pontuais.  Assistência Automóvel/Motocicleta: Para voltar pro gancho do início do artigo vamos falar de veículos. Com um seguro de vida CAPEMISA você também tem à disposição um Socorro Mecânico e Reboque para casos de pane ou acidente com o carro. Já para os amantes das duas rodas, com a assistência motocicleta você consegue fazer a remoção da moto para uma oficina mais próxima (num raio de até 100km). Se você tiver um imprevisto não ficará na mão, ou melhor, no acostamento. É a segurança para além do capacete.  Assistência Empresarial: Nenhum empreendedor tem tempo para perder, principalmente agora. A Assistência Empresarial CAPEMISA possui um leque de serviços para você maximizar sua produtividade, como chaveiro, segurança, vigilância, hidráulica, mudança, guarda-móveis, reparo temporário de telhado, limpeza de caixa d’água, entre outros.  Assistência PET: Quem tem PET em casa sabe duas coisas: a primeira é que o cuidado é essencial e a segunda é que tudo pode acontecer. Quando alguma coisa acontece com eles é importante saber rapidamente o que fazer. Na CAPEMISA, a assistência PET garante que o seu cachorro ou gato esteja assistido em caso de acidentes. Se acontecer alguma coisa você tem direito ao serviço de assistência emergencial, além do transporte emergencial, é claro. Além disso, você consegue ter um concierge veterinário para tirar suas dúvidas e direcionar você sobre os cuidados de cada espécie e implantação de microchip, para registrar tudo sobre a saúde do seu pet.  Assistência Flex: A Assistência Flex concentra um pouco de todas as assistências. Ele disponibiliza aos segurados serviços de Encanador, Eletricista e Vidraceiro aos casos ligados à emergência, além de chaveiro, serviços de viagem e Pet, entre muitos outros. E não para por aí. Você ainda pode contar com Assistências, como: Concierge, Eletroassist, Nutricional, Dental de Urgência, Ecodescarte, Vítima de Crime, Desconto em Medicamentos, entre outras. O Seguro de Vida não é pensando apenas em caso de morte, mas sim em como fazer você ter uma vida com mais segurança. Afinal de contas, as pessoas seguras são mais felizes.     Curtiu este artigo? Clique na cartinha ao lado e inscreva-se para receber nossas newsletters com conteúdos exclusivos.

Três estratégias para voltar com tudo

Mesmo o mais prudente dos empresários, ao ver o seu setor retomando fica com a pulga atrás da orelha para saber quando será o melhor momento para voltar também. Muito se fala de reabertura, porém o mais certo seria chamarmos de recomeço. Porque o novo normal mudou tudo e ninguém tem realmente certeza do que vai acontecer a partir de agora. Porém duas coisas parecem certas: uma reabertura atabalhoada ignorando os números da COVID-19 e sem testes levará a uma nova quarentena, e que o planejamento é a alternativa certa para o empreendedor que visa a voltar com tudo para esse novo mundo. Como a primeira certeza não está no nosso controle (e já ganhou o apelido de quarentena iôiô) vamos focar no segundo, dando exemplos de estratégias de sucesso que já despontam como solução para esse momento de instabilidade e de reabertura do comércio.  Conheça as três estratégias para voltar com tudo: Clubes de Assinatura: O Clube de Assinatura é uma estratégia de fidelização de cliente, que ficou famosa com o Dollar Shave Club (que fornece lâminas de barbear mensalmente, além de outros produtos de limpeza pessoal), e com os clubes de vinho (você paga uma mensalidade e recebe periodicamente diferentes estilos dessa bebida em casa). Mas em meio a pandemia do novo coronavírus, diversos setores aderiram a esse método e já apresentam bons resultados. Se você achava que pensar em fidelização de clientes em momentos delicados era utopia, é bom rever os seus conceitos. Quem adere a esse tipo de estratégia consegue estreitar seu relacionamento com os seus consumidores, além de começar a fazer parte do cotidiano deles. Qualquer empresário pode elaborar um clube de assinatura para chamar de seu, mas é preciso ficar de olho em algumas coisas importantes. Caroline Minucci, consultora de negócios do Sebrae-SP, disse em entrevista, que para atingir o sucesso o primeiro ponto é pensar no produto ou serviço que está sendo disponibilizado. No caso de uma assinatura é ideal que ele tenha um uso recorrente. Ainda segundo Caroline, “você precisa conhecer os hábitos de seu cliente e saber se ele consome esse produto ou serviço de forma contínua”. Para ajudar a ilustrar, vamos nos basear nesse exemplo: se uma empresa vende lâmpadas ela pode fornecer esse tipo de produto periodicamente para outras empresas, escritórios ou lugares onde exista um consumo massivo do produto. Não faz sentido ela querer fornecer lâmpadas mensalmente para um casal que mora num apartamento, por exemplo, que pode até precisar de uma lâmpada nova pontualmente, mas não possui uma demanda recorrente para essa oferta. Se a gente disse que o self-service estava condenado (pelo menos por enquanto) nesse novo normal, quem trabalha no ramo de restaurantes pode encontrar no clube de assinaturas uma saída. E o melhor, nesse modelo, qualquer oferta pode ser adaptada ao público-alvo. A ideia dessa tática é usar ao máximo a personalização e descontos para atrair e reter os clientes. Ou seja, ao mesmo tempo você pode disponibilizar para quem está de dieta e necessita de refeições equilibradas e também falar com outro estilo de consumidor. Vamos olhar o exemplo de uma pessoa que ama comer feijão todos os dias, mas não tem tempo e nem sabe fazer. Essa pessoa poderia receber apenas feijão todos os dias, num preço adaptado pra essa porção. Parece pouco, mas de grão em grão… E quando falamos que todos os setores podem se adaptar a essa estratégia, usamos o exemplo da Petlove. Marcio Waldman, fundador e CEO da empresa, comemorou recentemente que o clube de assinaturas está dando certo. “A assinatura é o grande sucesso da nossa loja. Representa 65% do volume de faturamento da companhia e cresce muito mais do que a Petlove cresce por ano”, afirmou em entrevista. Para operar nesse modelo é preciso ficar de olho: no planejamento. É preciso elaborar todo processo interno de operação, fazer os treinamentos necessários com sua equipe e depois focar em como encantar esse cliente. Vale ter uma atenção especial à logística, já que estamos vendendo itens de necessidade básica para quem recebe, portanto nada de falhas na entrega nem de qualidade do produto/serviço. Por fim, se você for se aventurar nesse modelo, não se esqueça de manter um bom relacionamento com seus clientes. Vale lembrar que o encantamento começa na comunicação e no atendimento. São os seus clientes que irão indicar a sua empresa para quem ainda está fora do clube de vantagens. Por isso, não se esqueça, mapeie, se comunique, se relacione com seus consumidores e potenciais clientes. Redescubra o seu próprio universo. Se o mundo não é mais o mesmo lá fora, por que o seu negócio permanece igual? Essa é a pergunta que faz muito empreendedor se revirar no travesseiro, mas calma! Antes de se desesperar, que tal perder um tempo tentando entender o universo no qual sua empresa está inserida. Foi essa análise que fez alguns empreendedores buscarem alternativas para se manter no mercado. Os donos de academia, por exemplo, viram de um dia para o outro o seu modelo de operação se tornar incompatível com o momento atual. Muitos migraram às aulas virtuais, todavia muitas vezes essa saída (por mais que tenha lados positivos) sozinha não é o suficiente para manter as contas em dia.  Qual força intangível que o seu negócio possui que pode ajudar a traçar um caminho alternativo? No caso das academias, por exemplo, é possível recorrer às informações que possuem mais valor, sua base de clientes. Sabe quando diziam que a informação detalhada do consumidor seria o petróleo do futuro? É bom entender que esse futuro já chegou há algum tempo. As informações de contato, histórico, frequência de treinos, entre outras, podem servir para guiar estratégias que façam sentido dentro desse universo. Vender produtos da linha fit, refeições focadas em cada tipo de objetivo, personal trainer remoto, serviços de nutricionistas, estão entre as inúmeras possibilidades. O empresário Felipe Sato, dono da academia Fitclub, aproveitou esse lead qualificado para fortalecer sua empresa nesse tempo de crise (segundo o Sebrae

Saúde mental: a pandemia invisível.

Estamos há algum tempo falando da COVID-19 e sua implicação para a pessoa física e jurídica, mas não podemos ignorar uma pandemia invisível que se alastra também: saúde mental. Chegou a hora de lembrar que os cuidados para manter a saúde corporal vêm de cima, da cabeça para ser mais exato. A incerteza do que está por vir e os números da atual pandemia vêm afetando o nosso dia a dia, mesmo que você não repare. O que pode acabar afetando seu sono, seu cansaço, sua ansiedade e, é claro, a sua entrega (seja no ambiente corporativo ou não). E dá para entender o porquê. Segundo o psicólogo Felipe Ornell, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre: “quando estamos diante de uma ameaça à vida, ativamos o mecanismo de luta ou fuga”. E se antigamente nossos antepassados usavam esse mecanismo para fugir do predador, atualmente a nossa sociedade enfrenta um inimigo invisível, que pode estar em qualquer lugar. Uma ameaça permanente que dispara o gatilho da tensão a todo instante. Nosso mecanismo de defesa acaba virando estresse. E estresse em excesso pode desencadear ansiedade e até depressão. Mas calma! Respira! Tem muitas alternativas para fugir disso tudo. Socialize no isolamento social. A saída pontual para frear o avanço do coronavírus foi o isolamento social. Que fique claro, essa medida foi (e ainda é) vital para resguardar a saúde pública e diminuir o número de contágios. Porém, temos que frisar: não sair às ruas pesa na cabeça. Um estudo da Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos, mostrou que a falta de contatos sociais traz riscos à saúde equivalentes ao consumo de 15 cigarros por dia, além de ser duas vezes mais prejudicial que a obesidade.  É inegável que somos seres sociáveis, necessitamos de trocas diárias de carinho, diálogos, emoções e olhares. Ser feliz é mais do que viver, é conviver e a falta da convivência afeta, literalmente nossa saúde. Por isso, alertamos para a necessidade de adaptar essas interações. Use e abuse dos aplicativos de conversas, faça videochamadas, troque mensagens, comente, responda, poste, escreva, leia, componha algo para alguém. Não é a mesma coisa do que o convívio ao vivo, mas as interações a distância ajudam a preencher o vazio deixado pelo distanciamento. Se você estiver se sentindo sozinho, não tenha medo nem cerimônias, fale com alguém. Procure quem você ama para descarregar um pouco no outro, mas lembre-se de absorver do outro também. Como diria o poeta Tom Jobim: “Fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho”. Proposta do bem. Temos aqui uma dica, ou melhor, uma proposta para fazer: Resgate um amigo do passado. A gente sabe que a rotina corrida da vida das pessoas acaba, sem querer, levando pro passado amizades que não tem motivo para ficar lá. Sabe aquele amigo do colégio, da faculdade, de um trabalho antigo, que você se distanciou, mas sente uma saudade danada? Que quando você lembra de uma história com ele, você logo pensa: “nossa eu adorava essa pessoa, como será que ela está hoje?”. Aproveite essa pandemia para resgatar esse contato. Trazê-lo de volta para a sua vida é um exercício sadio para sua mente, além de ser uma troca bacana de energia, que te lembrará de momentos bons e afastará, mesmo que por poucos minutos, do cenário atual. Recupere os amigos que o tempo levou de ti. Dinheiro não é remédio. O enfermeiro Carlos Sequeira, professor da Escola Superior de Enfermagem do Porto, em Portugal, afirma que as dificuldades financeiras podem desenrolar surtos de ansiedade e depressão.  O seu negócio está sofrendo com a pandemia, mas lembre-se que todos estão (alguns mais, outros menos, mas tudo está sendo impactado). Para driblar essa energia negativa é preciso se reinventar e readequar suas expectativas e buscar um equilíbrio tanto nas contas quanto na mente. Em vez de focar no quanto você não ganhou, pense em quanto você está economizando. Evite criar tensões desnecessárias sobre coisas que você não pode controlar. Troque o desespero pelo planejamento. Planeje seu negócio para todos os cenários possíveis, isso irá te ajudar a pensar nas soluções e não nos problemas. Foque no plano A, mas faça também B, C, até o Z.  Faça o básico. Falamos algumas vezes sobre o “novo normal” aqui no blog, mas temos que resgatar algo ainda mais normal, a rotina. Quando estamos em casa tendemos a ser mais flexíveis com os horários para dormir, acordar, almoçar, jantar, se exercitar, etc. Manter uma regularidade de horário nos afazeres diários ajuda na manutenção do seu foco. Tome alguns minutos de sol todos os dias, pode ser da varanda, da janela, do quintal, da laje, como der. Lembrando sempre que o mais aconselhável é tomar sol antes das 11h ou após às 14h. E nunca se esqueça do filtro solar. Pode parecer pouca coisa, mas essa exposição à luz estimula a liberação de serotonina, substância que auxilia na sensação de bem-estar. O sol é vital para vida. Corpo são, mente sã. Pratique exercícios regularmente. O Dr. Arthur Guerra, professor da Faculdade de Medicina da USP, falou em entrevista para Forbes que o exercício é o melhor aliado da saúde mental neste período difícil. Para ele, essa é a melhor válvula de escape para a ansiedade e o melhor remédio para manter uma nossa saúde mental. Os principais benefícios são: aliviar a ansiedade e seu efeito antidepressivo poderoso, ao abrandar a resposta do cérebro ao estresse; traz uma sensação de bem-estar (atividade física libera endorfinas, drogas naturais produzidas pelo nosso organismo que dão sensação de prazer); a mente fica ocupada, focada no tarefa, abstraindo o entorno momentaneamente; promove melhor qualidade do sono e ajuda a controlar o peso, o que aumenta a autoestima; e fortalece o sistema imunológico.  Ressaltando que o equilíbrio do seu corpo começa pelo o que você come. Por isso, dê preferência para o consumo de frutas, hortaliças e alimentos naturais e frescos.  Está em crise? Bateu a “deprê”? Procure ajuda. Caso você não possua uma assistência de apoio emocional,